Clair Obscur Expedition 33: Análise e Impressões

Veja como Clair Obscur Expedition 33 se compara aos trailers e quais são suas principais impressões.
Atualizado há 7 horas
Clair Obscur Expedition 33

Outros destaques

PvPvE Mech Shooter
Bitball Baseball
Frozen War de IGG
Esports de Honor of Kings
Emulador de PS3 para Android

Desde o seu anúncio há quase um ano, Clair Obscur Expedition 33 despertou grande expectativa na comunidade gamer. O título de estreia da Sandfall Interactive, um estúdio francês formado por ex-desenvolvedores da Ubisoft, exibiu um enorme potencial logo em seu primeiro trailer. Com uma história intrigante, visuais deslumbrantes, um elenco de peso e um sistema de combate por turnos dinâmico, o jogo rapidamente chamou a atenção de muitos jogadores, ansiosos para impedir a Pintora de pintar a morte mais uma vez.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Clair Obscur Expedition 33: Primeiras Impressões

A Kepler Interactive e a Sandfall convidaram alguns veículos de comunicação para testar uma versão inicial do jogo. Será que Clair Obscur Expedition 33 entrega tudo o que os trailers prometeram? Confira a seguir as primeiras impressões sobre o game!

A missão de destruir a Pintora

Um dos maiores atrativos de Clair Obscur Expedition 33 é sua história e ambientação. A trama se passa na cidade de Lumiére, que lembra muito Paris. Os humanos vivem à mercê dos efeitos do despertar de uma entidade conhecida como a Pintora. Anualmente, ela acorda de seu sono e pinta um novo número, que diminui a cada ano, fazendo com que todos que têm essa idade desapareçam num piscar de olhos.

Na tentativa de impedir a destruição da raça humana, os habitantes de Lumiére que serão alvos da Pintora no ano seguinte partem em uma expedição para destruí-la e impedi-la de pintar a morte novamente. Embora tudo isso já tenha sido mostrado nos trailers, esta versão de demonstração adiciona algumas camadas de complexidade à trama, que são muito eficientes em capturar a atenção do jogador.

Durante as aproximadamente 3 horas de gameplay a que tivemos acesso, Clair Obscur Expedition 33 me prendeu em sua narrativa. Além de ser bem contada através das excelentes atuações de Charlie Cox como Gustave, Jennifer English como Maelle e Kirsty Rider como Lune, a história permanece misteriosa e instigante. Se você é fã de games com narrativa rica, vale a pena ficar de olho neste título.

Leia também:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para complementar os elementos narrativos, a Sandfall Interactive entrega um jogo lindo e com uma trilha sonora deslumbrante. Em alguns momentos, os gráficos, especialmente em texturas e iluminação, revelam que o título ainda não é totalmente um triple A. No entanto, a direção de arte consegue contornar qualquer limitação técnica e entrega um resultado incrível.

Desde os cenários e inimigos até as roupas dos protagonistas, tudo que vimos no continente da Pintora transpira criatividade e confere a Clair Obscur Expedition 33 um ar de grandiosidade digno de grandes títulos da indústria. A beleza do jogo é um dos pontos que mais chamam a atenção, mostrando o cuidado da equipe de desenvolvimento com os detalhes visuais.

A arte da guerra em Clair Obscur Expedition 33

Tudo o que foi dito até agora são pontos positivos que justificam o hype em cima de Clair Obscur Expedition 33. Mas nada disso importa se a gameplay não mantiver o mesmo padrão de qualidade dos aspectos narrativos. Felizmente, esse não é o caso.

O título conta com uma jogabilidade baseada em turnos, algo que antes era considerado de nicho, mas que vem ganhando mais aceitação nos últimos anos. O jogo adiciona seu toque pessoal com mecânicas de quick time event para fortalecer ataques e esquivas, além do parry dos inimigos. Embora o primeiro não seja tão relevante nos níveis iniciais que estavam à nossa disposição, as mecânicas defensivas são vitais e frequentemente decidem se você irá derrotar ou perecer perante um inimigo.

O sistema de parry em especial é muito satisfatório. Não só porque ele é bem implementado, com uma boa responsividade e inimigos que variam a velocidade de seus padrões de ataque, mas também porque é muito recompensador. A solução recompensa o jogador com um contra-ataque e recuperação dos action points (o recurso usado para especiais) em caso de sucesso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, cada personagem possui mecânicas próprias que dão uma identidade única para cada um em combate. Lune é uma maga que gera e consome recursos baseados no tipo de magia que utiliza, Gustave é recompensado por ataques consecutivos, que carregam seu braço mecânico para explodir depois, e Maelle é uma esgrimista que precisa alternar entre diferentes posições de combate entre cada ataque. Esse excelente mecanismo é complementado pela estrutura de RPG e customização do título: os Pictos e Luminas.

Além de podermos trocar a arma de cada personagem, os Pictos funcionam como uma espécie de itens, podendo ser equipados e adicionando habilidades passivas. Isso inclui efeitos especiais para ataques básicos e modificadores, como dano ou resistências extras, a cada personagem. Cada Picto, à medida que é usado repetidas vezes, se transforma em Lumina e libera suas habilidades passivas para serem usadas por todos os outros personagens que não estão com aquele Picto equipado.

Cada Lumina tem seu custo, e a quantidade de pontos que podemos designar é limitada a cada personagem, baseado em seu nível, o que adiciona uma camada de profundidade no gerenciamento de ambos os recursos. No geral, a experiência com a jogabilidade de Clair Obscur Expedition 33 foi muito satisfatória, algo que me fez levar mais tempo do que o estimado de três horas previsto para completar a demo.

Eu frequentemente me via voltando para derrotar inimigos novamente e encontrar itens e segredos espalhados pelo mapa, como as mensagens deixadas por expedições passadas, que nos dão um vislumbre do que cada grupo antes do nosso passou ao tentar realizar a impossível missão de matar a Pintora. Se você gosta de explorar cada canto dos jogos, este aqui promete recompensar a sua curiosidade.

Clair Obscur Expedition 33: Uma possível obra de arte

Se você chegou até aqui, não deve ser surpresa que o acesso a Clair Obscur Expedition 33 me surpreendeu mais do que eu esperava, mesmo tendo grandes expectativas para o jogo. Se o jogo mantiver a mesma qualidade desta demo ao longo do produto final, Clair Obscur Expedition 33 tem tudo para ser uma das maiores surpresas do ano na indústria.

Assim, o projeto da Sandfall pode facilmente ser um dos candidatos ao título de jogo de 2025. A combinação de uma narrativa envolvente, visuais impressionantes e uma jogabilidade estratégica pode fazer deste título um destaque no mundo dos games. Além disso, fique de olho nos lançamentos de jogos em março, com Split Fiction e outras novidades.

Clair Obscur: Expedition 33 será lançado em 24 de abril para PC, PS5 e Xbox Series S e X. O jogo está em pré-venda atualmente com valores a partir de R$ 179. Prepare-se para embarcar nesta aventura e descobrir se você será capaz de derrotar a Pintora e salvar a humanidade.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.