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- A Claro está avaliando a entrada no mercado de energia, seguindo os passos de TIM e Vivo.
- O objetivo é aproveitar a abertura do mercado livre de energia para diversificar serviços e aumentar receita.
- Você pode ter mais opções de fornecedores de energia e possíveis benefícios competitivos.
- A entrada da Claro pode acelerar a concorrência e inovações no setor energético.
A entrada no mercado de energia está se tornando um novo horizonte para as operadoras de telefonia no Brasil. A Claro, seguindo os passos de suas concorrentes TIM e Vivo, está avaliando a possibilidade de entrar nesse mercado. Essa movimentação estratégica ocorre em um cenário de abertura do mercado livre de energia, que permite aos consumidores escolherem seus fornecedores.
Marcio Carvalho, CMO da Claro, revelou que a empresa está estudando o setor. Durante o MobiXD 2025, evento organizado pela Mobile Time, Carvalho mencionou que, embora existam muitos players em média tensão, a baixa tensão oferece um volume interessante para utilizar a escala nacional da Claro. A operadora está em conversas e buscando alternativas para viabilizar essa entrada.
A abertura do mercado livre de energia é o principal motivador para essa investida das operadoras. Anteriormente restrito à alta tensão (acima de 69 mil volts), o mercado foi expandido para média tensão (de 1 mil a 69 mil volts) por uma portaria do Ministério de Minas e Energia em setembro de 2022. A expectativa é que a baixa tensão (abaixo de 1 mil volts) seja liberada a partir de 2027.
Com essa mudança, as operadoras visam usar sua extensa infraestrutura nacional para firmar parcerias no setor de energia. A TIM, por exemplo, já fechou acordos com a Eletrobras para atuar no mercado livre de energia B2B e com a Thopen (RZK Energia) para geração distribuída (GD), alcançando o mercado B2C.
Estratégias da TIM e Vivo no mercado de energia
Renato Ciuchini, vice-presidente de estratégia e transformação da TIM, destaca a sinergia entre os mercados de energia e telecomunicações. Segundo ele, o mercado de energia passará por grandes transformações nos próximos cinco anos, e a TIM está investindo para colher resultados a médio prazo.
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Ciuchini ressalta que o principal diferencial é a redução de custos para o cliente, obtida de forma digital. Ele acredita que há espaço para mais players no mercado e que será necessário um trabalho de educação dos consumidores. A parceria da TIM com a Thopen foi iniciada em março, e a colaboração com a Eletrobras deve começar até o final do segundo trimestre.
A Vivo, por sua vez, está mais avançada nesse mercado com a joint-venture GUD, em parceria com a Auren (Raízen). A GUD Energia atua tanto no B2B quanto no B2C, combinando a experiência da Auren no mercado corporativo com a força da Vivo no B2C.
Fábio Balladi, CEO da GUD Energia, descarta a entrada em geração distribuída, focando no mercado livre de energia varejista. Ele acredita que o mercado de energia tem sinergia não apenas com telecomunicações, mas com tecnologia em geral, citando parcerias entre empresas de TI e energia na Europa. Balladi também prevê uma possível consolidação no mercado brasileiro de livre energia. Para saber mais sobre o futuro do mercado de tecnologia, você pode conferir este artigo sobre a integração da API Sora da OpenAI ao Azure, que promete transformar a criação de vídeos.
Algar Telecom e a diversificação de serviços
A Algar Telecom também está explorando o mercado de energia, oferecendo energia solar compartilhada para o B2B em parceria com a (re) energisa. Marcio Jesus, vice-presidente de negócios da Algar Telecom, explica que a experiência em energia permite “tatear novo dinheiro” para o setor de telecomunicações. Essa entrada faz sentido se estiver relacionada à “essência de prestação de serviço” ao cliente.
Jesus enfatiza que essa diversificação de receita deve estar alinhada com a prestação de serviços genuína da empresa, agregando valor adicional aos clientes. Ele destaca que a busca por novas fontes de receita no setor de telecomunicações deve estar focada em gerar valor e não apenas em aumentar o orçamento disponível. Para entender melhor como as empresas de tecnologia estão inovando, confira este artigo sobre a empresa de biotecnologia que usa IA para revolucionar a descoberta de medicamentos.
A movimentação da Claro e de outras operadoras no mercado de energia reflete uma tendência de diversificação de serviços, aproveitando a abertura do mercado livre e a busca por novas fontes de receita. Para simplificar as identidades digitais, a Brave lançou um domínio blockchain “.brave”.
Entrada no mercado de energia: Oportunidades e desafios
A entrada no mercado de energia representa uma grande oportunidade para as operadoras de telefonia, que podem aproveitar sua infraestrutura e base de clientes para oferecer novos serviços e aumentar sua receita. No entanto, essa investida também traz desafios, como a necessidade de adquirir conhecimento técnico sobre o setor de energia e de lidar com a concorrência de empresas já estabelecidas.
A decisão da Claro de estudar a entrada no mercado de energia é um reflexo da crescente importância desse setor e do potencial de sinergia entre telecomunicações e energia. Resta saber quais serão os próximos passos da operadora e como ela pretende se diferenciar nesse mercado em expansão.
Além disso, a diversificação de serviços não se limita apenas ao setor de energia. As operadoras também estão explorando outras áreas, como serviços financeiros e conteúdo digital, buscando novas formas de agregar valor aos seus clientes e aumentar sua competitividade. Um exemplo interessante é como a Edtech ucraniana Promova planeja expansão no Brasil para democratizar o ensino de inglês.
Com a evolução tecnológica e as mudanças no mercado, as operadoras de telefonia estão se reinventando e buscando novas formas de atender às necessidades dos consumidores, oferecendo soluções integradas e personalizadas. A entrada no mercado de energia é apenas um exemplo dessa transformação, que promete trazer muitos benefícios para os clientes e para o setor como um todo.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Mobile Time