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- A Claro está avaliando a entrada no mercado de energia, seguindo os passos de concorrentes como TIM e Vivo.
- Você pode ter mais opções e preços competitivos no setor de energia com a entrada da Claro.
- A movimentação pode aumentar a concorrência e trazer inovações para o mercado de energia no Brasil.
- A abertura do mercado livre de energia é um fator chave para essa expansão das operadoras.
A entrada no mercado de energia tem se tornado uma realidade cada vez mais palpável para as grandes operadoras de telefonia no Brasil. Seguindo os passos de suas concorrentes, a Claro está avaliando seriamente a possibilidade de expandir seus negócios para este setor, aproveitando a abertura do mercado livre de energia e a sua vasta infraestrutura nacional. Essa movimentação pode trazer novas opções e preços mais competitivos para os consumidores.
A Claro está estudando a possibilidade de entrar no mercado de energia, seguindo uma estratégia similar à de suas concorrentes TIM e Vivo. A informação foi confirmada por Marcio Carvalho, CMO da operadora.
Segundo Carvalho, a Claro está de olho no mercado de baixa tensão, onde vê um grande potencial para utilizar sua escala nacional. “Tem muitos players em média tensão, mas quando chegar em baixa tensão tem volume para usarmos a escala (nacional) que temos. Portanto, nós estamos conversando e buscando alternativas também”, afirmou durante o MobiXD 2025, evento organizado pela Mobile Time em São Paulo.
A abertura do mercado livre de energia tem sido o principal incentivo para as operadoras diversificarem seus negócios. Essa mudança permite que os consumidores escolham seus fornecedores de eletricidade, fomentando a concorrência e a inovação no setor.
Embora o mercado livre de energia exista desde 1995, ele era restrito à alta tensão. Uma portaria do Ministério de Minas e Energia, a 50/2022, expandiu esse mercado para média tensão (de 1 mil a 69 mil volts). A expectativa é que a baixa tensão (abaixo de 1 mil volts) seja liberada a partir de 2027.
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Com essa nova perspectiva, as operadoras estão utilizando sua ampla cobertura nacional para firmar parcerias com empresas do setor de energia. A TIM, por exemplo, já fechou acordos com a Eletrobras para atender o mercado B2B e com a Thopen (RZK Energia) para atuar na geração distribuída (GD), que permite atender o B2C gerando sua própria energia e conectando-a à rede.
TIM e a Entrada no mercado de energia
Renato Ciuchini, vice-presidente de estratégia e transformação da TIM, ressaltou a sinergia entre os setores de telecomunicações e energia. Ele acredita que o mercado de energia passará por grandes transformações nos próximos cinco anos e que os investimentos começarão a gerar resultados em um período de três a quatro anos.
Ciuchini também mencionou a necessidade de um trabalho de educação no mercado e que ainda há espaço para mais empresas. A TIM iniciou seu primeiro serviço com a Thopen em março e planeja começar a operar com a Eletrobras até o final do segundo trimestre.
A Vivo também está avançando no mercado de energia através de uma joint-venture com a Auren (Raízen), a GUD Energia. A empresa, que já atua há um ano, está focada no B2B, mas aguarda a liberação da baixa tensão para expandir suas vendas para o consumidor final.
Fábio Balladi, CEO da GUD Energia, descartou a entrada da empresa no mercado de geração distribuída, mantendo o foco no mercado livre de energia varejista. Ele enxerga uma grande sinergia entre os mercados de energia e tecnologia, citando parcerias entre empresas de TI e energia na Europa como exemplo, e prevê uma possível consolidação do mercado brasileiro no futuro.
Algar Telecom e a diversificação de receita
A Algar Telecom também está explorando o mercado de energia, oferecendo energia solar compartilhada para o B2B em parceria com a (re)energisa. Marcio Jesus, vice-presidente de negócios da Algar Telecom, explicou que a experiência no setor de energia tem trazido novas fontes de receita para a empresa.
“Essa diversificação (de receita) está sendo promovida por todos os players do setor de telecom e busca gerar valor”, comentou Jesus. Assim, as empresas de telecomunicações buscam novas formas de crescimento e rentabilidade.
A entrada no mercado de energia por parte das operadoras de telefonia representa uma mudança estratégica importante, impulsionada pela abertura do mercado livre de energia e pela busca por novas fontes de receita. A expectativa é que essa movimentação traga mais competição e inovação para o setor, beneficiando os consumidores com novas opções e serviços.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Mobile Time