▲
- A Claro está avaliando entrar no mercado de energia, seguindo concorrentes como TIM e Vivo.
- Você pode ter mais opções para escolher seu fornecedor de energia, com a entrada de novas empresas no setor.
- A competição pode reduzir preços e melhorar a qualidade dos serviços de energia no Brasil.
- A infraestrutura nacional da Claro pode facilitar sua entrada e expansão no mercado.
A entrada no mercado de energia está se tornando um movimento estratégico entre as operadoras de telefonia no Brasil. A Claro está avaliando seguir os passos de suas concorrentes TIM e Vivo, explorando oportunidades no setor energético. Essa possível expansão ocorre em um momento crucial, com a abertura do mercado livre de energia, que permite aos consumidores escolherem seus fornecedores.
A Claro, assim como outras operadoras, enxerga na sua vasta infraestrutura nacional uma vantagem competitiva para atuar no mercado de energia. Marcio Carvalho, CMO da operadora, revelou que a empresa está estudando essa possibilidade, buscando alternativas para usar sua escala nacional. A declaração foi feita durante o MobiXD 2025, evento organizado pela Mobile Time em São Paulo.
O mercado livre de energia tem atraído diversas empresas, especialmente após a portaria do Ministério de Minas e Energia de setembro de 2022, que liberou a adesão para média e alta tensão. A expectativa é que, a partir de 2027, a baixa tensão também seja incluída, ampliando ainda mais as oportunidades para as operadoras. Vamos entender melhor como a Claro e outras empresas estão se preparando para esse novo cenário.
A Estratégia da Claro para Entrada no Mercado de Energia
A Claro está de olho no mercado de energia de baixa tensão, onde acredita que o volume de consumidores justifica o uso de sua escala nacional. A empresa está em conversas e buscando alternativas para entrar nesse mercado, aproveitando a abertura gradual que se iniciará em 2027. Essa estratégia permitiria à Claro oferecer serviços de energia a um grande número de clientes, similar ao que já fazem com telecomunicações.
A abertura do mercado livre de energia é o principal motivador para essa movimentação. Desde 1995, essa modalidade existia, mas era restrita à alta tensão. A portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia expandiu o mercado para média tensão, e a expectativa é que a baixa tensão seja liberada em breve. Essa mudança regulatória possibilita que consumidores escolham seus fornecedores de energia, criando um ambiente mais competitivo e dinâmico.
Leia também:
Com a liberação do mercado de baixa tensão, a Claro poderá usar sua extensa rede para firmar parcerias e oferecer energia diretamente aos consumidores finais. A ideia é replicar o modelo de outras operadoras, que já estão colhendo os frutos dessa diversificação. Acompanhe para saber como a TIM e a Vivo estão se posicionando nesse mercado e quais estratégias estão utilizando.
TIM e Vivo: Pioneiras no Setor de Energia
A TIM já firmou parcerias estratégicas para entrar no mercado livre de energia. Em colaboração com a Eletrobras, a TIM mira o segmento B2B, enquanto a parceria com a Thopen (RZK Energia) foca na geração distribuída (GD), permitindo alcançar o B2C através da geração própria de energia e conexão à rede. Renato Ciuchini, vice-presidente de estratégia e transformação da TIM, destaca a sinergia entre os setores de telecomunicações e energia.
Ciuchini acredita que o mercado de energia passará por grandes transformações nos próximos cinco anos, com resultados significativos de investimentos em um horizonte de três a quatro anos. Ele também enfatiza a necessidade de educar o mercado e acredita que há espaço para mais players. Os primeiros serviços da TIM em parceria com a Thopen já foram lançados em março, e a colaboração com a Eletrobras deve começar até o final do segundo trimestre.
Enquanto isso, a Vivo está ainda mais avançada nesse mercado, com a joint-venture GUD Energia, em parceria com a Auren (Raízen). Fábio Balladi, CEO da GUD Energia, descarta a entrada em geração distribuída, focando no mercado livre de energia varejista. Balladi vê sinergia não apenas com telecomunicações, mas com tecnologia em geral, citando exemplos de parcerias entre empresas de TI e energia na Europa, e prevê uma possível consolidação do mercado brasileiro. Se quiser saber mais sobre mercado, veja esse artigo sobre mercado de fones de ouvido sem fio em 2025.
Algar Telecom e a Diversificação de Receitas
A Algar Telecom também está explorando o mercado de energia, oferecendo energia solar compartilhada para o B2B em parceria com a (re) energisa. Marcio Jesus, vice-presidente de negócios da Algar Telecom, explica que a entrada no setor de energia traz novas fontes de receita para a empresa. Essa diversificação é vista como uma estratégia para gerar valor e fortalecer a posição da Algar Telecom no mercado.
“Essa diversificação (de receita) está sendo promovida por todos os players do setor de telecom e busca gerar valor”, comentou Jesus. Assim como a Algar, outras empresas de telecomunicações estão buscando alternativas para expandir seus negócios e aproveitar as oportunidades oferecidas pelo mercado de energia. Essa tendência reflete uma mudança no setor, com as empresas buscando novas formas de crescimento e receita.
A movimentação da Claro para avaliar sua entrada no mercado de energia é um reflexo da crescente abertura e das oportunidades que surgem com a nova regulamentação. Assim como TIM, Vivo e Algar Telecom, a Claro busca diversificar suas fontes de receita e usar sua infraestrutura para oferecer novos serviços aos seus clientes. A expectativa é que, nos próximos anos, o mercado de energia no Brasil se torne ainda mais competitivo e dinâmico, com a entrada de novos players e a oferta de soluções inovadoras para os consumidores.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Mobile Time