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- A Claro está avaliando entrar no mercado de energia, seguindo os passos de TIM e Vivo.
- Você pode ter mais opções para escolher seu fornecedor de energia, com possíveis benefícios competitivos.
- A entrada da Claro pode aumentar a concorrência e reduzir preços no setor de energia.
- A abertura do mercado livre de energia impulsiona essa movimentação, beneficiando consumidores e empresas.
A entrada no mercado de energia está se tornando um ponto de interesse para as operadoras de telecomunicações no Brasil. Seguindo os passos de suas concorrentes TIM e Vivo, a Claro também está considerando entrar nesse mercado. Marcio Carvalho, CMO da operadora, confirmou que a empresa está avaliando essa possibilidade, buscando aproveitar sua escala nacional para atender a demanda de baixa tensão.
A movimentação das operadoras no setor de energia é impulsionada pela abertura do mercado livre de energia. Essa mudança regulatória permite que os consumidores escolham seus fornecedores de eletricidade, criando novas oportunidades de negócios para empresas com grande capilaridade e infraestrutura.
Essa estratégia de diversificação de receita já está sendo adotada por outras empresas do setor, como a Algar Telecom, que oferece energia solar compartilhada para o mercado B2B. Acompanhe para saber como essa tendência pode transformar o mercado de telecomunicações e energia no Brasil.
Claro e a Entrada no Mercado de Energia
A Claro está de olho no mercado de energia e pode seguir os passos de suas concorrentes TIM e Vivo. Marcio Carvalho, CMO da Claro, revelou que a empresa está estudando a possibilidade de entrada no mercado de energia, buscando um modelo de atuação semelhante ao de suas rivais. A declaração foi feita durante o MobiXD 2025, evento organizado pela Mobile Time em São Paulo.
Carvalho explicou que a Claro vê um grande potencial no mercado de baixa tensão, onde a escala nacional da operadora pode ser um diferencial. “Tem muitos players em média tensão, mas quando chegar em baixa tensão tem volume para usarmos a escala (nacional) que temos. Portanto, nós estamos conversando e buscando alternativas também”, afirmou o executivo.
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A abertura do mercado livre de energia tem atraído diversas empresas, incluindo as operadoras de telecomunicações, que buscam diversificar suas fontes de receita e aproveitar suas infraestruturas já existentes. Essa nova regulamentação permite que os consumidores escolham seus fornecedores de energia, o que antes era restrito a grandes consumidores de alta tensão.
Essa mudança regulatória tem sido um catalisador para a entrada no mercado de energia por parte das operadoras. A TIM, por exemplo, já firmou parcerias com a Eletrobras para atender o mercado B2B e com a Thopen (RZK Energia) para atuar na geração distribuída, alcançando também o mercado B2C.
Abertura do Mercado Livre de Energia
O mercado livre de energia existe desde 1995, mas era restrito a consumidores de alta tensão. Em setembro de 2022, uma portaria do Ministério de Minas e Energia (50/2022) estendeu esse mercado para média tensão (de 1 mil a 69 mil volts). A expectativa é que a baixa tensão (abaixo de 1 mil volts) seja liberada a partir de 2027.
A TIM tem apostado em parcerias estratégicas para expandir sua atuação no setor de energia. Renato Ciuchini, vice-presidente de estratégia e transformação da TIM, destacou a sinergia entre os setores de telecomunicações e energia. “O mercado (de energia) vai mudar muito nos próximos cinco anos. Dentro de três e quatro anos veremos resultados de investimento”, disse Ciuchini.
Ciuchini também ressaltou que há um trabalho de educação a ser feito, mas que há espaço para mais players no mercado. A TIM iniciou seu primeiro serviço com a Thopen em março e planeja lançar o serviço com a Eletrobras até o final do segundo trimestre. É importante ficar de olho nas tendências de inovação que moldam o futuro do mercado de energia.
A Vivo também está presente no mercado de energia por meio da joint-venture GUD, em parceria com a Auren (Raízen). A empresa já atua no mercado B2B e aguarda a liberação da baixa tensão para expandir suas operações para o consumidor final. Segundo Fábio Balladi, CEO da GUD Energia, a empresa não pretende entrar em geração distribuída, focando no mercado livre de energia varejista.
Algar Telecom e a Diversificação de Receita
A Algar Telecom também está aproveitando as oportunidades no mercado de energia, oferecendo energia solar compartilhada para o B2B em parceria com a (re) energisa. Marcio Jesus, vice-presidente de negócios da Algar Telecom, explicou que a experiência em energia traz novas fontes de receita para o setor de telecomunicações.
“Essa diversificação (de receita) está sendo promovida por todos os players do setor de telecom e busca gerar valor”, comentou Jesus. A movimentação das operadoras no mercado de energia reflete uma tendência de diversificação de negócios, buscando novas fontes de receita e aproveitando a infraestrutura existente para atender a um mercado em expansão.
Para se destacar nesse novo cenário, é essencial que as empresas de telecomunicações invistam em parcerias estratégicas, tecnologias inovadoras e soluções personalizadas para atender às necessidades dos consumidores. Acompanhar as mudanças regulatórias e as tendências do mercado é fundamental para tomar decisões estratégicas e garantir o sucesso nesse novo mercado.
O setor de energia está passando por uma transformação significativa com a abertura do mercado livre e a entrada no mercado de energia de novos players, como as operadoras de telecomunicações. Essa tendência deve continuar nos próximos anos, impulsionada pela busca por fontes de energia mais limpas e eficientes, além da crescente demanda por soluções integradas de telecomunicações e energia.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Mobile Time