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- O CEO da Cloudflare criticou o bloqueio de IPs na Espanha, chamando a medida de “absurda” e alertando para riscos a serviços online, incluindo emergência.
- O objetivo é informar sobre os possíveis impactos negativos dessa estratégia de combate à pirataria de transmissões de futebol.
- Você pode ser afetado se serviços essenciais, como emergência, ficarem inacessíveis devido ao bloqueio indiscriminado de IPs.
- A situação pode levar a conflitos entre empresas de tecnologia e detentores de direitos, afetando a experiência do usuário.
O CEO da Cloudflare, Matthew Prince, não poupou palavras ao criticar a estratégia adotada na Espanha de bloqueio de IPs para combater a pirataria de transmissões de futebol. Para ele, essa prática, que ganhou força após uma decisão judicial favorável aos detentores de direitos, é “absurda” e pode trazer sérios riscos para diversos serviços online, inclusive os de emergência. Será que essa medida é realmente eficaz e segura?
Em sua conta no X, Prince alertou que “grande parte do conteúdo, incluindo serviços de emergência, pode estar hospedada em qualquer IP”. Segundo o executivo, o bloqueio indiscriminado de IPs representa um risco enorme para a população. Será que a busca por combater a pirataria pode colocar em risco o acesso a serviços essenciais?
Prince ainda advertiu que “é só questão de tempo até um cidadão espanhol não conseguir acessar um serviço de emergência porque o titular dos direitos de uma partida de futebol se nega a enviar uma solicitação limitada para bloquear um recurso e prefere bloquear um pedaço enorme da internet”. Ele finalizou sua declaração com um tom preocupado, dizendo: “Rezo para que ninguém morra”.
Espanha e o Bloqueio de IPs: Uma Medida Polêmica
A LaLiga, associação que organiza o campeonato espanhol de futebol, tem intensificado seus esforços no combate à pirataria, trabalhando em conjunto com operadoras de internet e TV. Inclusive, a Anatel apreende eletrônicos piratas em diversos marketplaces.
Nos últimos anos, a LaLiga obteve autorização judicial em alguns processos contra sites de pirataria para realizar os chamados “bloqueios dinâmicos”. Essa medida permite que a entidade derrube novos IPs associados às mesmas plataformas ilegais, agilizando o processo de combate à pirataria.
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Recentemente, a Justiça espanhola deu sinal verde para que a LaLiga e a Telefónica bloqueiem diretamente IPs de transmissões piratas, sem a necessidade de aprovação prévia das autoridades. Essa autonomia no bloqueio de IPs, no entanto, gerou novos problemas e discussões.
A permissão para bloquear qualquer IP sem supervisão tem causado transtornos, já que a LaLiga e a Telefónica começaram a derrubar endereços ligados à Cloudflare, empresa que oferece proteção a inúmeros sites na web. Será que essa estratégia de combate à pirataria está afetando a experiência de usuários legítimos?
Impacto nos Sites Protegidos pela Cloudflare
A declaração de Matthew Prince, CEO da Cloudflare, surgiu em resposta ao questionamento de um usuário no X: “Você pode falar sobre potenciais ações legais contra LaLiga? Vários sites e programas estão sendo afetados durante partidas de futebol, e isso está acontecendo há meses”, escreveu o internauta.
Segundo o TorrentFreak, não houve um acordo entre a LaLiga e a Cloudflare sobre como o bloqueio deve ser realizado. A LaLiga acredita que a Cloudflare deve derrubar os sites de streaming ilegais, enquanto a Cloudflare defende que a LaLiga utilize as mesmas ferramentas que a empresa oferece a outros detentores de direitos. Para quem curte futebol, vale a pena conferir onde assistir ao jogo Criciúma x Coritiba pela Série B hoje (26/05).
Em uma nota publicada em fevereiro de 2025, a LaLiga afirmou que empresas legítimas afetadas pelos bloqueios têm sido usadas pela Cloudflare como “escudo digital” para ocultar atividades ilegais. O alerta de Prince sugere que a situação está longe de uma resolução amigável. Será que as duas partes chegarão a um consenso para evitar maiores prejuízos aos usuários?
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