Cofundador da Apple alerta sobre falta de emoção e necessidade de transparência em IAs

Steve Wozniak, cofundador da Apple, discute a falta de emoção e a importância da transparência em sistemas de inteligência artificial.
Atualizado há 7 horas atrás
Cofundador da Apple alerta sobre falta de emoção e necessidade de transparência em IAs
Wozniak ressalta a importância da emoção e transparência na inteligência artificial. (Imagem/Reprodução: Redir)
Resumo da notícia
    • Steve Wozniak, cofundador da Apple, destacou a ausência de emoção e intuição em sistemas de inteligência artificial.
    • Você pode refletir sobre como as IAs são usadas e se estão realmente evoluindo para compreender as necessidades humanas.
    • A falta de transparência nas IAs pode afetar a confiabilidade e a ética no uso dessas tecnologias.
    • A supervisão humana continua sendo essencial para garantir que as IAs sejam utilizadas de forma responsável.
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A inteligência artificial (IA) continua a ser um dos temas mais quentes no mundo da tecnologia. Mas, será que toda essa inovação vem acompanhada de realismo? Steve Wozniak, cofundador da Apple, trouxe uma perspectiva interessante sobre o assunto. Em um evento recente no Brasil, ele compartilhou suas reflexões sobre as IAs, levantando questões importantes sobre a necessidade de transparência e a ausência de emoção nessas tecnologias.

Wozniak e a Inteligência Artificial: Uma Visão Realista

Steve Wozniak, uma das mentes por trás da Apple, participou de um evento no Brasil e expressou suas opiniões sobre a inteligência artificial. Ele destacou que, apesar dos avanços impressionantes, as IAs ainda carecem de emoção e intuição. “Ela entende o que está dizendo? Não. Ela tem algum sentimento ou emoção sobre isso, se é bom ou ruim? Não. Ela apenas aprendeu a devolver respostas”, afirmou Wozniak durante o evento da empresa Unico, realizado em São Paulo.

Essa observação nos faz refletir sobre o verdadeiro potencial das IAs. Será que estamos caminhando para um futuro onde as máquinas realmente nos compreendem, ou estamos apenas criando sistemas que imitam a inteligência humana?

A Preocupação com as Alucinações das IAs

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Wozniak também expressou preocupação com a capacidade das IAs de gerar respostas gramaticalmente perfeitas, mas que, muitas vezes, se desviam dos fatos e inventam informações, um fenômeno conhecido como “alucinações”. Essa tendência pode comprometer a confiabilidade das IAs e levantar questões éticas sobre o uso dessas tecnologias.

Para quem busca alternativas para aprender e otimizar o carregamento do celular, vale a pena conferir como ativar e otimizar o carregamento rápido no Xiaomi. Essa preocupação com a veracidade das informações é crucial, especialmente em um mundo onde a desinformação se espalha rapidamente. A capacidade de uma IA de parecer confiável, mesmo quando está errada, pode ser perigosa.

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A Necessidade de Transparência

Para Wozniak, a transparência é fundamental. Ele defende que os usuários devem ser sempre informados quando estão interagindo com conteúdo gerado por IA. “É assim que revistas científicas publicam artigos científicos e pesquisas diversas. Você sempre precisa ter essas atribuições indicando em qual artigo e pesquisa se obteve uma afirmação na qual está tentando construir uma narrativa. Então, eu fico muito decepcionado quando as coisas não são confiáveis e verdadeiras”, disse o cofundador da Apple.

Essa transparência deveria incluir informações sobre o sistema de IA utilizado, os dados com os quais foi treinado e as fontes de informação. A ideia é que a IA funcione como um repórter, apurando informações, mas sempre com a supervisão de um humano para filtrar, analisar e editar o conteúdo.

O Papel Humano na Era da Inteligência Artificial

Wozniak enfatiza a importância do papel humano na utilização da inteligência artificial. Para ele, sempre deve haver um humano para “filtrar, analisar e editar” o conteúdo gerado por IA. “Eu gosto dela como uma possível ferramenta de busca na web, mas sempre deve haver um humano para filtrar, analisar, editar, selecionar as partes importantes e ser capaz de expressar o que aprendeu por si mesmo”, explicou.

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Essa visão destaca que, apesar dos avanços tecnológicos, a inteligência humana e a capacidade de discernimento continuam sendo essenciais. A IA pode ser uma ferramenta poderosa, mas não deve substituir o pensamento crítico e a capacidade de análise dos humanos.

A Evolução dos Assistentes Pessoais

Olhando para o futuro, Wozniak espera que a IA possa aprimorar os assistentes pessoais, como a Siri e a Alexa. Ele acredita que esses assistentes podem se tornar mais eficazes e capazes de entender as necessidades dos usuários. “Temos IA agora, então em alguns anos espero que os assistentes pessoais fiquem um pouco melhores do que a Siri e a Alexa e consigam entender coisas que um humano entenderia. Frequentemente eles erram, me entendem mal, e espero que entendam melhor”, disse.

Essa melhoria nos assistentes pessoais poderia facilitar muitas tarefas do dia a dia, tornando a tecnologia mais integrada e útil. No entanto, é importante lembrar que, mesmo com esses avanços, a supervisão humana continua sendo fundamental.

A Visão de um Engenheiro “Com os Pés no Chão”

Wozniak se descreve como um engenheiro “com os pés no chão” e admite ter dificuldade em prever avanços tecnológicos com precisão além de um ou dois anos. Ele também expressa cautela em relação a sistemas de IA que presumem saber o que é melhor para o usuário. Essa humildade e realismo são características importantes em um mundo onde a tecnologia avança a um ritmo acelerado.

Wozniak fundou a Apple em 1976 ao lado de Steve Jobs, e participou ativamente do desenvolvimento dos primeiros computadores da marca. O Apple II, lançado em 1977, foi um dos primeiros microcomputadores de sucesso e, segundo ele, o único produto que realmente gerou lucro para a empresa nos seus primeiros dez anos.

Para quem deseja explorar novas ferramentas, o Google lançou recentemente uma ferramenta de IA que transforma texto em vídeos cinematográficos.

IAs sem emoção: Reflexões sobre o Futuro da Tecnologia

As reflexões de Steve Wozniak nos convidam a pensar sobre o futuro da tecnologia e o papel que queremos que a inteligência artificial desempenhe em nossas vidas. Suas palavras são um lembrete de que, apesar de todo o potencial das IAs, a emoção, a intuição e o pensamento crítico humano continuam sendo indispensáveis.

A transparência e a supervisão humana são elementos-chave para garantir que as IAs sejam utilizadas de forma ética e responsável. Afinal, a tecnologia deve servir para melhorar a vida das pessoas, e não para nos substituir.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Folha de S.Paulo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.