Coleta de íris no Brasil é autorizada, mas sem remuneração aos voluntários

Coleta de íris no Brasil: ANPD proíbe remuneração em projeto de identificação digital. Saiba mais sobre a decisão e suas implicações para a privacidade de dados.
Atualizado há 24 horas
Coleta de íris no Brasil

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A Coleta de íris no Brasil está em foco após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) determinar a suspensão da oferta de criptomoedas ou qualquer compensação financeira pela Tools for Humanity (TFH) pela coleta de dados biométricos. A decisão, em vigor desde 25 de janeiro, também exige que a TFH identifique no seu site o responsável pelo tratamento dos dados pessoais.

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ANPD e a Coleta de Íris no Brasil: Suspensão de Incentivos Financeiros

Em novembro de 2024, a ANPD iniciou uma fiscalização para investigar a coleta de dados biométricos pela TFH para a criação do World ID. A empresa afirma que o World ID comprova a identidade de indivíduos, aumentando a segurança digital. A ANPD, no entanto, entende que oferecer incentivos financeiros pode comprometer o consentimento livre e esclarecido dos usuários, conforme a LGPD.

A fiscalização concluiu que a prática pode influenciar a decisão das pessoas, especialmente em situações de vulnerabilidade econômica. A ANPD, considerando a sensibilidade dos dados biométricos, impôs a medida preventiva para garantir a proteção da informação coletada.

A medida da ANPD entra em vigor em 25 de janeiro. Em comunicado, a TFH declarou conformidade com as leis brasileiras, alegando que informações imprecisas nas mídias sociais levaram a distorções na compreensão da ANPD sobre suas ações. A empresa se disse confiante em colaborar com o órgão regulador para garantir a participação dos brasileiros na rede World ID.

A decisão da ANPD ressalta a importância da transparência e do consentimento informado na coleta de dados biométricos no país. Para saber mais sobre como proteger sua privacidade online, aprenda a apagar o histórico do Google Maps.

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Implicações da Decisão sobre a Coleta de Íris no Brasil

A decisão da ANPD impacta diretamente a Tools for Humanity e suas operações no Brasil. A empresa precisará adaptar suas práticas para atender às novas exigências, evitando o uso de incentivos financeiros na coleta de dados biométricos. Isso também pode afetar outros projetos similares que utilizam dados biométricos.

A fiscalização da ANPD serve como alerta para outras empresas que trabalham com dados sensíveis no país. A lei exige transparência e o consentimento livre e esclarecido dos usuários, sem qualquer forma de coerção, inclusive financeira.

A Coleta de íris no Brasil é um caso emblemático na discussão sobre ética e privacidade em relação à coleta de dados biométricos. Para entender melhor como essas informações podem ser usadas e os riscos envolvidos, você pode descobrir como o teste de DNA ajuda a comprovar laços familiares, um processo que também envolve dados sensíveis.

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A Coleta de íris no Brasil e a decisão da ANPD apontam para a necessidade de um debate contínuo sobre a regulamentação de dados biométricos, buscando um equilíbrio entre inovação e proteção dos direitos dos cidadãos. Um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para outros fins é a melhora do Siri pela Apple para competir com o ChatGPT e Gemini.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Forbes Brasil

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.