Como a ciência explica as ‘energias’ que sentimos no dia a dia

A neurociência revela os processos cerebrais por trás das 'energias' que sentimos, desmistificando o fenômeno. Entenda como isso afeta você.
Atualizado em 11/05/2025 às 14:08
Como a ciência explica as 'energias' que sentimos no dia a dia
Descubra como a neurociência desmistifica as energias que sentimos. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • A neurociência explica as ‘energias’ que sentimos como processos cerebrais complexos, como a liberação de dopamina e serotonina.
    • Você pode entender melhor como seu cérebro reage a estímulos emocionais e como isso influencia seu comportamento.
    • Essa compreensão pode ajudar a criar ambientes mais positivos e melhorar suas interações sociais.
    • O estudo também abre caminho para estratégias mais eficazes de bem-estar e desempenho pessoal.
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É comum atribuir a “energia” a eventos inexplicáveis, como encontros impactantes ou sentimentos que antecedem conquistas. No senso comum, isso é visto como algo místico, vibracional ou imaterial. No entanto, a neurociência oferece outra perspectiva: a movimentação cognitiva. Essa abordagem científica busca entender o que muitos descrevem como “energia” sob uma nova luz.

O que é Movimentação Cognitiva?

Imagine a seguinte situação: alguém recebe palavras de apoio em um momento difícil e, logo depois, alcança um objetivo que parecia inatingível. Frequentemente, isso é interpretado como um impulso invisível, quase mágico. Mas, do ponto de vista científico, há um mecanismo biológico real por trás dessa experiência.

As palavras de apoio desencadeiam uma liberação de dopamina, modulada em áreas como o córtex pré-frontal, que é essencial para a tomada de decisões e o planejamento. Esse estímulo não é meramente simbólico; ele utiliza energia metabólica real, ativando circuitos cerebrais mediados por neurotransmissores como o glutamato e a serotonina.

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O glutamato é crucial para a excitação sináptica, enquanto a serotonina regula o humor e aumenta a flexibilidade cognitiva. Esse processo complexo demonstra como o apoio emocional pode ter efeitos tangíveis no cérebro e no comportamento. Você sabia que a inteligência artificial também pode transformar o seu dia a dia?

Essa ativação sináptica integrada, com seu custo bioenergético, resulta em um comportamento mais assertivo, motivado e lúcido. A “energia” que sentimos é, portanto, uma sequência de eventos cerebrais complexos e interligados.

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Impacto no Sistema Límbico e na Comunicação

Além dos neurotransmissores, esse processo também reorganiza a atividade no sistema límbico, promovendo a estabilidade emocional e intensificando a tomada de decisão. Essa reorganização abre caminho para a produção de ideias criativas, que são ferramentas mentais importantes para a resolução de desafios.

Esse estado mental otimizado se manifesta no corpo por meio de expressões faciais, postura e entonação, e é captado pelas outras pessoas através da comunicação neurolinguística. Isso gera uma retroalimentação social, onde os outros respondem com mais receptividade, confiança e colaboração, o que potencializa ainda mais os resultados dessa movimentação interna.

Afinal, a forma como nos comunicamos e interagimos com os outros pode amplificar ou diminuir essa “energia”. Entender esse ciclo pode nos ajudar a criar ambientes mais positivos e colaborativos.

Entendendo a “Energia” Sob uma Perspectiva Científica

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Portanto, a “energia” entre as pessoas não deixa de existir, mas é melhor compreendida quando reconhecemos sua base neurobiológica e funcional. Entender esse processo como movimentação cognitiva é reconhecer a complexidade real do fenômeno: não mística, mas cerebral. E, talvez por isso mesmo, ainda mais fascinante.

Ao invés de atribuir essa “energia” a forças externas ou inexplicáveis, a ciência nos convida a olhar para dentro do cérebro e entender os processos que moldam nossas percepções e comportamentos. Essa compreensão pode nos capacitar a criar estratégias mais eficazes para lidar com desafios e alcançar nossos objetivos. Aliás, você sabe o que esperar do próximo lançamento da Apple?

A ciência oferece uma nova forma de compreender a “energia” que sentimos, desmistificando-a e revelando os intrincados processos cerebrais que a sustentam. Essa abordagem não apenas enriquece nosso entendimento sobre nós mesmos e nossas interações, mas também abre portas para novas formas de otimizar nosso bem-estar e desempenho.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Segunda: Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.