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- A OpenAI oferece uma versão gratuita do ChatGPT usada por milhões de pessoas.
- A empresa possui diversas fontes de receita, incluindo investimentos, contratos com governos e assinaturas.
- A receita recorrente anual da OpenAI está em torno de US$ 10 bilhões, com projeções de crescimento até 2029.
- Apesar do sucesso, a OpenAI ainda não é lucrativa devido aos altos custos operacionais, principalmente com servidores.
- O modelo de negócios inclui assinaturas, parcerias e financiamento de grandes investidores.
O ChatGPT, o serviço de inteligência artificial (IA) que tanto tem dado o que falar, é usado por cerca de 400 milhões de pessoas ao menos uma vez por semana. Muitas empresas e usuários já aproveitam essa e outras ferramentas de IA em suas operações. Com tanto uso e sendo um dos chatbots mais conhecidos, é natural se perguntar como a OpenAI consegue gerar dinheiro, já que oferece uma versão funcional de graça.
Responder a essa pergunta exige entender bem como a OpenAI funciona como empresa e quais são os planos para o futuro. Mesmo com uma versão gratuita bastante acessível, a companhia tem formas específicas de levantar fundos e investir no desenvolvimento de novas tecnologias de inteligência artificial. Isso mostra que o modelo de negócios vai além do que se imagina.
Com tanto sucesso e sendo um dos chatbots mais famosos e importantes da área, é natural pensar que ele gera uma enorme quantidade de receita para a OpenAI. Porém, com o serviço sendo oferecido de forma gratuita em uma versão perfeitamente funcional, será que ela consegue mesmo arrecadar tanto dinheiro?

Como o ChatGPT e a OpenAI Conquistam Sua Receita da OpenAI
Para arrecadar dinheiro com seus serviços de inteligência artificial, a OpenAI tem várias fontes de receita, cada uma operando de um jeito diferente. Essas fontes garantem que a empresa continue investindo em pesquisa e desenvolvimento, além de manter seus serviços funcionando para milhões de usuários. A diversidade de suas operações é crucial para a sustentabilidade da companhia no mercado competitivo de IA, permitindo que agentes de IA estejam transformando o trabalho nas empresas.
Uma das principais maneiras vem das rodadas de financiamento. Grandes empresas e fundos de investimento apostam na OpenAI. Na última rodada, em março de 2025, a empresa levantou US$ 40 bilhões, impulsionada pelo fundo japonês SoftBank. A Microsoft, por exemplo, já investiu pelo menos US$ 13 bilhões ao longo dos últimos anos, mostrando um forte apoio à empresa e suas iniciativas em IA.
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Outra fonte importante são os contratos com governos. A OpenAI fornece tecnologia e serviços para órgãos públicos. No caso dos Estados Unidos, um acordo recente para produtos e serviços na área de “segurança nacional” gerou um pagamento de US$ 200 milhões. Esse tipo de parceria demonstra a confiança de grandes instituições na capacidade e nos avanços tecnológicos da OpenAI.
Além disso, a empresa firma parcerias e acordos de licenciamento. Isso inclui modelos de linguagem e o acesso à API do ChatGPT, que outras companhias podem usar. Um exemplo é a incorporação do GPT-4 no Copilot da Microsoft. A aliança com a Apple, que pode integrar o ChatGPT na Siri, é outro caso notável, ampliando o alcance das ferramentas da OpenAI e permitindo novas integrações.
Por fim, há o modelo de assinaturas pagas do ChatGPT, com as versões Pro, Plus e Team (exclusivo para uso corporativo). O Plus é o mais popular, custando US$ 20 mensais, com acesso prioritário e outras vantagens. Já o Pro, por US$ 200 ao mês, é considerado menos rentável no momento. Atualmente, o ChatGPT não tem publicidade, mas o CEO e cofundador, Sam Altman, já mencionou em um podcast que anúncios são “legais”, desde que sejam bem posicionados. Por enquanto, não há sinais concretos de que isso vá acontecer no chatbot tão cedo.
A OpenAI é um Negócio Lucrativo?
Por enquanto, a OpenAI informa que ainda não alcançou a lucratividade. Apesar de gerar uma quantidade considerável de receita, os custos são muito altos e acabam desequilibrando as contas. Os maiores gastos estão relacionados principalmente aos servidores e ao poder computacional, essenciais para manter todas as ferramentas online e desenvolver novos modelos de linguagem ainda mais avançados.
De acordo com dados de junho de 2025, a empresa responsável pelo ChatGPT possui uma receita recorrente anual de US$ 10 bilhões (o equivalente a R$ 54,3 bilhões, em conversão direta de moeda). Isso significa que esse valor entra nos cofres da companhia de forma previsível, sem contar acordos individuais e de pagamento único, por exemplo. Essa consistência financeira é fundamental para o planejamento a longo prazo e a continuidade das operações.

A meta da OpenAI é fechar 2025 com US$ 12,7 bilhões (R$ 69,7 bilhões) e dobrar esse valor para 2026, graças a mais clientes e assinantes. A projeção mais otimista aponta para US$ 125 bilhões (R$ 686 bilhões) em 2029, período em que a empresa espera finalmente se tornar lucrativa por meio dessa receita recorrente. O crescimento ambicioso reflete a confiança no potencial da tecnologia e no aumento da demanda por IA.
A Estrutura Única da OpenAI
A discussão sobre como a OpenAI gera dinheiro e atrai tantos investimentos, mesmo sem apresentar lucro, passa pela sua estrutura empresarial. Fundada em 2015 como um laboratório de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias sem fins lucrativos, a empresa ganhou um braço com fins lucrativos no final da década passada. Isso aconteceu à medida que começou a desenvolver e lançar ferramentas e modelos de linguagem mais complexos.

Neste ano, a empresa oficializou e depois desistiu do plano de se transformar em uma empresa totalmente lucrativa. Na nova formação, o braço não-lucrativo continua como o detentor do controle da empresa. Já a unidade que pode gerar lucro se transformará em uma corporação de benefício público para seguir captando recursos financeiros e mantendo sua missão.
É provável que a OpenAI tenha revisado seus planos por conta de motivos que incluem riscos regulatórios e éticos, além de críticas de pesquisadores e ativistas do setor. Uma mudança total para uma estrutura lucrativa poderia intensificar essas preocupações e desafios. Afinal, a empresa passaria a receber mais investimentos e, ao mesmo tempo, teria ainda mais liberdade para operar em um campo de alta relevância e impacto no mercado atual.
Acompanhar a trajetória da OpenAI e de seu produto principal, o ChatGPT, é fascinante. O modelo de negócios da empresa é um reflexo direto dos desafios e oportunidades que surgem no cenário da inteligência artificial. Entender como essa gigante da tecnologia se financia nos ajuda a vislumbrar o futuro da IA e seu impacto no mundo, incluindo reflexões sobre o papel da inteligência artificial na sociedade brasileira. A história de origem da OpenAI e do seu produto mais famoso, o ChatGPT, é um exemplo notável de como a inovação pode evoluir rapidamente.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.