Como o Walmart fortalece a segurança cibernética usando IA e mentalidade de startup

Walmart reforça cibersegurança com IA, identidade digital e Zero Trust para enfrentar ameaças emergentes.
Atualizado há 3 horas
Como o Walmart fortalece a segurança cibernética usando IA e mentalidade de startup
(Imagem/Reprodução: Venturebeat)
Resumo da notícia
    • O Walmart investe em segurança cibernética baseada em IA, modernização da identidade digital e o conceito Zero Trust.
    • Você pode se beneficiar de proteções reforçadas que evitam ataques e preservam seus dados durante compras e serviços.
    • Essa abordagem melhora a defesa de sistemas corporativos complexos, melhorando a segurança dos consumidores e da sociedade.
    • A resiliência cibernética garante continuidade dos negócios mesmo diante de ataques, contando com estratégias adaptáveis e vigilância constante.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A cibersegurança é um tema central para grandes empresas, especialmente aquelas que lidam com vastos volumes de dados e operações complexas, como o Walmart. Jerry Geisler, o CISO da Walmart, tem se focado em fortalecer a resiliência cibernética da empresa. Isso inclui a proteção contra ameaças emergentes ligadas à inteligência artificial, a modernização dos sistemas de identidade digital e a implementação de uma arquitetura de segurança baseada no conceito de Zero Trust em larga escala.

Desafios da Segurança na Era da IA

A ascensão da inteligência artificial, incluindo as chamadas IAs agentic, apresenta novos desafios para a segurança da informação. Essas IAs podem operar de forma autônoma, tomando decisões e executando ações com pouca ou nenhuma intervenção humana. Para um ambiente corporativo, isso significa um novo vetor de risco. É crucial garantir que essas ferramentas não sejam exploradas para fins maliciosos ou comprometam a integridade dos sistemas.

A segurança de sistemas de inteligência artificial requer uma abordagem multifacetada. Isso envolve a proteção dos dados usados para treinar os modelos, a garantia de que os algoritmos sejam robustos contra ataques e a implementação de monitoramento constante para detectar comportamentos anômalos. A vigilância é essencial para prevenir que a própria IA se torne uma vulnerabilidade dentro da infraestrutura de segurança de uma empresa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Um dos pontos críticos é a capacidade da IA de interagir com outros sistemas e dados. Garantir que essa interação ocorra de forma segura, com validação e autenticação rigorosas, é fundamental. Além disso, a rápida evolução da IA exige que as estratégias de segurança sejam flexíveis e capazes de se adaptar a novas ameaças. Isso é vital para manter a defesa robusta.

Para empresas que buscam explorar o potencial da IA, é importante investir em infraestrutura de segurança compatível. Avaliar se vale a pena investir em um computador com inteligência artificial para tarefas de segurança, ou em plataformas de dados específicas, é uma consideração importante. A segurança não deve ser um pensamento posterior, mas parte integrante do planejamento desde o início. A Palantir, por exemplo, conquista contrato exclusivo com a NASA para plataforma de dados, demonstrando a demanda por soluções robustas neste campo.

Leia também:

Identidade Digital e a Abordagem Zero Trust

A modernização da identidade digital é um pilar da estratégia de segurança. Em grandes corporações, a gestão de identidades e acessos (IAM) é um processo complexo. É preciso garantir que apenas as pessoas e sistemas autorizados tenham acesso aos recursos certos, no momento certo. Isso se torna ainda mais crítico com a quantidade de funcionários, parceiros e sistemas que interagem diariamente.

A abordagem Zero Trust é um conceito de segurança que parte do princípio de “nunca confiar, sempre verificar”. Em vez de confiar automaticamente em usuários ou dispositivos dentro de uma rede corporativa, o Zero Trust exige que todas as tentativas de acesso sejam verificadas. Isso vale independentemente de onde a tentativa se origina, seja de dentro ou de fora da rede.

A implementação do Zero Trust para uma empresa do porte do Walmart é um projeto de grande escala. Envolve a reavaliação de todos os pontos de acesso, a segmentação da rede e a aplicação de políticas de acesso rigorosas. O objetivo é reduzir a superfície de ataque e limitar o movimento lateral de invasores caso uma brecha ocorra. É um esforço contínuo que fortalece a resiliência cibernética.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Esse modelo de segurança se baseia em princípios como a verificação contínua, o privilégio mínimo e a micro-segmentação. Ao invés de criar um perímetro seguro e confiar em tudo que está dentro, cada conexão é tratada como potencialmente maliciosa. Para isso, o uso de novas tecnologias e métodos de autenticação, como biometria e autenticação multifator, é essencial. Isso ajuda a fortalecer as defesas digitais.

Construindo Resiliência Cibernética

A resiliência cibernética é a capacidade de uma organização resistir, responder e se recuperar de ataques cibernéticos. Para o Walmart, isso significa ter sistemas robustos que podem continuar operando mesmo sob pressão. Não se trata apenas de prevenir ataques, mas de minimizar seu impacto e garantir a continuidade dos negócios em qualquer cenário. A segurança é uma jornada contínua.

A combinação de segurança para IAs agentic, identidade moderna e Zero Trust cria uma base sólida para essa resiliência. Proteger as novas fronteiras tecnológicas, como a IA, enquanto se fortalece a gestão de quem acessa o quê, permite que a empresa esteja mais preparada. Essa preparação é fundamental para lidar com o cenário de ameaças que muda rapidamente. Entender a economia oculta da IA cresce apesar de fracassos em pilotos corporativos, revela relatório do MIT, ressalta a importância de abordagens de segurança pragmáticas.

O foco na resiliência garante que, mesmo diante de um incidente, a empresa possa se recuperar rapidamente e minimizar danos. Isso envolve planos de resposta a incidentes bem definidos, testes regulares de sistemas de segurança e uma cultura organizacional que valoriza a cibersegurança. Todos esses elementos trabalham juntos para proteger a vasta operação do Walmart e seus clientes.

A evolução constante das ameaças cibernéticas exige que as empresas estejam sempre um passo à frente. O trabalho do CISO e de suas equipes é essencial para adaptar as defesas e adotar as melhores práticas do setor. Isso garante que a infraestrutura de segurança possa enfrentar os desafios de hoje e do futuro. Novidades em software também contribuem, como a atualização do Claude Enterprise traz melhorias administrativas e compliance.

Manter a cibersegurança em um ambiente de varejo global exige vigilância contínua e adaptação. A integração de novas tecnologias, a modernização de sistemas existentes e a adoção de filosofias de segurança como Zero Trust são passos cruciais. Essas medidas visam proteger os dados dos clientes e as operações da empresa, garantindo um ambiente digital seguro e confiável para todos os envolvidos.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.