Computador Quântico Cria Números Realmente Aleatórios pela Primeira Vez com Certificação

Descubra como um computador quântico alcançou um feito inédito, gerando números aleatórios verdadeiramente certificados. Um avanço crucial para segurança cibernética, IA e mais.
Atualizado há 6 dias atrás
Computador Quântico Cria Números Realmente Aleatórios pela Primeira Vez com Certificação
(Imagem/Reprodução: Neowin)
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Pesquisadores alcançaram um avanço notável ao usar a computação quântica para aleatoriedade. Eles conseguiram gerar e certificar números aleatórios de forma que computadores clássicos não conseguem sozinhos. Isso resolve um problema que antes era um grande desafio, abrindo portas para novas possibilidades no mundo digital.

A geração de números realmente aleatórios é um desafio para os sistemas tradicionais. Computadores clássicos dependem de algoritmos, criando apenas números pseudoaleatórios. Ou seja, eles parecem aleatórios, mas são previsíveis se você souber a “semente” inicial. Isso pode ser um problema para muitas aplicações que precisam de aleatoriedade imprevisível.

O Salto da Computação Quântica para Aleatoriedade

A novidade é que a computação quântica traz uma solução natural para essa questão. Diferente dos métodos convencionais, a física quântica, por sua própria natureza, envolve incerteza e imprevisibilidade. Fenômenos como a superposição e o emaranhamento quântico podem ser explorados para gerar resultados que são fundamentalmente aleatórios, não apenas parecidos com aleatoriedade.

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Isso significa que, ao invés de usar fórmulas para simular a aleatoriedade, a nova abordagem quântica aproveita a aleatoriedade que já existe no universo em nível subatômico. Essa capacidade de gerar aleatoriedade genuína é crucial para diversas áreas. Por exemplo, ela pode melhorar a segurança de informações, essencial para transações online e comunicação de dados.

Além disso, o aspecto de “certificação” é importante. Não basta gerar números que pareçam aleatórios; é preciso ter certeza de que eles são verdadeiramente assim. A certificação, neste caso, garante que a aleatoriedade gerada pelo computador quântico é autêntica e não pode ser prevista ou reproduzida, dando uma camada extra de confiabilidade. Para quem lida com dados e segurança, isso faz toda a diferença.

Aplicações práticas da computação quântica para aleatoriedade são diversas. Na área de segurança cibernética, a geração de chaves criptográficas mais fortes e impenetráveis é um dos usos mais evidentes. Isso pode proteger informações sensíveis de ataques sofisticados e garantir a privacidade de dados importantes. Outro campo que se beneficia é a simulação. Em pesquisas científicas, especialmente em física e química, ou até em modelos de inteligência artificial, a aleatoriedade autêntica permite criar modelos mais precisos e realistas do mundo. Isso é muito diferente dos números pseudoaleatórios usados pelos sistemas comuns.

Essa capacidade também pode impactar o desenvolvimento de novas tecnologias. A inteligência artificial, por exemplo, pode se beneficiar de dados verdadeiramente aleatórios para treinar modelos mais robustos e imparciais. Em jogos e sorteios digitais, a garantia de que os resultados são realmente aleatórios aumenta a confiança e a justiça do sistema. Mesmo em computadores mais cotidianos, como um celular com inteligência artificial, a confiabilidade da aleatoriedade é importante para certos processos.

Este avanço é um passo significativo para a computação quântica. Mostra que essa tecnologia não é apenas teórica, mas pode resolver problemas reais que estão fora do alcance das máquinas atuais. A pesquisa continua avançando e é provável que vejamos mais aplicações dessa capacidade em breve, trazendo melhorias para a segurança e a precisão de sistemas digitais.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Neowin

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.