Depois de duas semanas fora do ar, devido a ataques de hackers, o aplicativo Conecte SUS, que reúne os dados de saúde dos brasileiros está voltando ao normal. Na última segunda-feira (27), o aplicativo voltou a emitir o certificado de vacinação contra a Covid-19, que é o documento cobrado em várias localidades.
Conecte SUS retorna a normalidade
Atualmente, já é possível retirar o certificado de vacinação pelo aplicativo, e consegui acesso a localidades e ambientes fechados. Na semana anterior, a plataforma havia sido restabelecida, mas ainda apresentada muita instabilidade, principalmente sobre os dados de vacinação.
Os problemas pontuais ainda não acabaram, mas é possível que ajustes sejam realizados via atualizações do aplicativo, que está disponível em lojas virtuais do iOS e do Android. Escolha seu sistema operacional e faça o download do aplicativo.
A retomada oficial do aplicativo, aconteceu com o atraso de uma semana, em relação a última data prevista pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Em 16 de dezembro, Queiroga disse aos jornalistas que o sistema deveria voltar a funcionar entre 18 e 19 de dezembro. A fala permaneceu mesmo depois do novo ataque que ocorreu.
A declaração esclarece que a demora se deu não só pela necessidade de restabelecer os dados, mas a de garantir uma proteção maior, evitando novas invasões. “A gente está buscando todos os meios para ter uma segurança maior, embora não exista segurança total”, disse Queiroga na última semana.
O primeiro dos ataques dos hackers aconteceu em 10 de dezembro, e o Ministério da Saúde chegou a anunciar na ocasião a suspensão da cobrança do certificado de vacinação de viajantes que ingressassem no país. Porém, logo em seguida o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso determinou a obrigatoriedade imediata dessa cobrança.
Não só o Conecte SUS foi afetado, mas outras plataformas também foram afetadas pela invasão, como o Painel Coronavírus, com os dados atualizados da Covid-19, e o DataSUS, o departamento de informática do SUS.
Outros órgãos também sofreram ataques, entre eles a CGU (Controladoria-Geral da União), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e o IFPR (Instituto Federal do Paraná). A Polícia Federal está investigando todas as ocorrências.