A conexão entre microplásticos e superbactérias em alerta

Descubra como microplásticos estão ligados ao crescimento de superbactérias.
Atualizado há 3 semanas
Microplásticos e superbactérias
Microplásticos e superbactérias
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Você já parou para pensar no impacto que algo minúsculo pode ter no mundo? Microplásticos e superbactérias, aparentemente inofensivos, estão causando um grande estrago no meio ambiente. Essas pequenas partículas de plástico, resultado do descarte inadequado de lixo, podem estar fortalecendo bactérias resistentes a antibióticos, as chamadas superbactérias. Vamos entender melhor essa conexão perigosa e como ela pode afetar a nossa saúde e o planeta.

O que são Microplásticos e por que são um problema?

Sabe aquela sacolinha de supermercado, a garrafa PET do refrigerante ou até a sua escova de dentes? Quando descartados de forma incorreta, esses plásticos sofrem a ação do clima e do tempo, quebrando-se em pedaços cada vez menores, os chamados microplásticos. Detectados pela primeira vez na década de 1970, esses fragmentos se espalham, principalmente, nos oceanos.

Apesar de serem conhecidos há décadas, só agora estamos começando a entender o real potencial de destruição dos microplásticos. Estudos mostram que eles liberam substâncias tóxicas, desequilibram os ecossistemas aquáticos e contribuem para a proliferação de algas, colocando em risco toda a cadeia de vida marinha. Além disso, já foram encontrados microplásticos no leite materno, no sangue, nos pulmões e até no cérebro humano, influenciando o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

É importante lembrar que a maior parte do lixo que descartamos na terra pode ser levada pelas chuvas para os esgotos e, eventualmente, chegar aos rios e oceanos. Com um tempo de degradação que varia de 400 a 500 anos, dependendo do tipo de plástico, os microplásticos têm tempo de sobra para causar sérios danos ao meio ambiente e contaminar os seres vivos.

E como se não bastasse, os microplásticos parecem ter encontrado um parceiro para potencializar seus efeitos negativos: as superbactérias. Essa colaboração pode trazer consequências ainda mais graves para a saúde humana e para o meio ambiente.

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Microplásticos e superbactérias: uma parceria perigosa

O uso excessivo de antibióticos tem levado ao surgimento de bactérias cada vez mais resistentes, as superbactérias, um problema de saúde pública global. Um estudo recente sugere que os microplásticos podem estar fortalecendo essas bactérias, tornando-as menos vulneráveis aos medicamentos. A presença de resíduos de antibióticos descartados incorretamente no meio ambiente, somada aos microplásticos, cria um cenário preocupante.

A superfície dos microplásticos facilita a formação de biofilmes, que promovem a adesão de moléculas de medicamentos e o crescimento de bactérias. Quando uma bactéria entra em contato com uma dose insuficiente de antibiótico, ela pode sofrer mutações que a tornam resistente ao medicamento. Esse processo de seleção natural, favorecido pelo ambiente dos microplásticos, pode levar ao desenvolvimento de infecções difíceis de tratar.

O microplástico funciona como um ponto de encontro para a seleção natural de bactérias resistentes. Antes encontradas principalmente em hospitais, essas bactérias agora podem se desenvolver em áreas com alta concentração de microplásticos, como os oceanos. Essa disseminação representa um risco ainda maior para a saúde humana e para o equilíbrio do meio ambiente.

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O que podemos fazer?

Diante desse cenário, é fundamental que cada um faça a sua parte. Descartar o lixo em locais adequados, separando os materiais orgânicos dos recicláveis, é um passo importante. Se não houver uma lixeira por perto, guarde o lixo até encontrar um local apropriado para descartá-lo. Em relação aos medicamentos, utilize-os pelo tempo prescrito e, caso sobrem, descarte-os em postos de coleta em farmácias ou unidades de saúde, jamais no ralo ou no vaso sanitário.

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Pequenas ações como essas podem gerar um grande impacto na nossa comunidade e no meio ambiente. Ao adotar hábitos mais conscientes, contribuímos para reduzir a poluição por plásticos e o desenvolvimento de superbactérias, protegendo a nossa saúde e o futuro do planeta. Afinal, o futuro do Apple Watch SE 3 é incerto com possível aumento de preços.

Essa união de forças entre microplásticos e superbactérias pode resultar em problemas ainda mais sérios, e você pode contribuir sendo um cidadão consciente. Para saber mais sobre onde essas partículas foram detectadas, acesse este link.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.