Consumo da bateria em smartphones Xiaomi é mais influenciado pelo modem que pela capacidade em mAh

Saiba como a eficiência do modem Xiaomi afeta a duração da bateria em uso real, mais que o tamanho da bateria.
Atualizado há 2 horas
Consumo da bateria em smartphones Xiaomi é mais influenciado pelo modem que pela capacidade em mAh
(Imagem/Reprodução: Xiaomitime)
Resumo da notícia
    • A duração da bateria em smartphones Xiaomi depende mais do modem que da capacidade mAh.
    • Você pode ter uma experiência melhor ao escolher smartphones com modems eficientes para áreas de sinal instável.
    • O modem ajusta seu consumo conforme a qualidade do sinal, influenciando diretamente a autonomia do dispositivo.
    • Modelos com Snapdragon oferecem maior eficiência energética em relação aos que usam MediaTek.
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Ao escolher um smartphone Xiaomi, muitos usuários focam na capacidade da bateria, na taxa de atualização da tela ou na eficiência do processador. Entretanto, um fator fundamental e muitas vezes negligenciado é o modem celular. Essa peça responde às condições do ambiente, consumindo energia de forma variável. Assim, a vida útil da bateria está diretamente relacionada ao modem de Xiaomi, que adapta sua operação conforme a qualidade do sinal e a tecnologia utilizada.

O consumo de energia do modem de Xiaomi na prática

O comportamento de consumo do modem não depende das preferências do usuário, mas das condições de radiofrequência e do ambiente. Apesar de a tela e o CPU variarem conforme o uso, o modem responde à distância de estações base, qualidade da rede e à troca entre redes 4G e 5G. Essas condições explicam porque um aparelho pode apresentar maior autonomia em testes de laboratório, mas consumir mais energia na rotina diária, especialmente em áreas rurais ou com sinal instável.

Por exemplo, quando há fraca cobertura de sinal em lugares fechados ou no campo, o modem trabalha em modo de busca constante por conexão, o que aumenta o consumo de energia. Essa busca inclui a necessidade de aplicar amplificação variável em seus componentes, como o Power Amplifier. Essa busca contínua, além do modo de troca rápida entre as redes 4G e 5G, se torna uma das principais causas de drenagem de bateria em situações de ociosidade.

O impacto do 5G no consumo de energia

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O avanço na tecnologia 5G adiciona recursos que, na teoria, deveriam ser mais eficientes, como maior largura de banda e menor latência. Contudo, a implementação atual do 5G, que muitas vezes opera em modo NSA (Non-Standalone), exige que dispositivos usem simultaneamente radios 4G e 5G, usando dois sistemas de conexão ao mesmo tempo. Essa operação dupla reduz a eficiência em modo ocioso, elevando o consumo de energia em até 20% quando as condições de sinal são desfavoráveis.

Além disso, o modem de Xiaomi precisa de uma potência maior para amplificar sinais fracos, como em locais subterrâneos, elevadores e áreas rurais. Essa amplificação variável é um fator importante na drenagem de bateria. Quando o aparelho tenta se conectar em regiões de cobertura instável, o modem realiza constantes alternâncias entre as redes 4G e 5G, causando um aumento na “briga pelo sinal”, que acelera o consumo de energia.

Guia do comprador Xiaomi: Snapdragon versus MediaTek no modem de Xiaomi

Os dispositivos Xiaomi dependem de SoCs que integram o modem, como os Snapdragon da Qualcomm e os Dimensity da MediaTek. Cada um tem uma filosofia de engenharia distinta, impactando na eficiência do modem. Os Snapdragon são tradicionalmente reconhecidos por oferecer maior estabilidade na conexão e melhor gerenciamento de energia, enquanto os MediaTek enfatizam desempenho e custo-benefício, frequentemente apresentando consumo maior em rede móvel.

Essa diferença tem impacto direto na autonomia do aparelho. Por exemplo, em testes independentes, o Xiaomi 14, com processador Snapdragon 8 Gen 3, consegue cerca de 18% a mais de uso ativo em relação ao Xiaomi 13T Pro, equipado com Dimensity 9200+. Apesar de ter uma bateria menor, a otimização do modem de Xiaomi com Snapdragon proporciona maior eficiência e menor consumo de energia do que os modelos com MediaTek.

Para quem busca aparelhos com maior estabilidade de conexão, especialmente em regiões com sinal instável, é importante considerar o chipset que integra o modem de Xiaomi. Dispositivos com Snapdragon costumam apresentar melhor desempenho no gerenciamento de rede, o que se reflete na durabilidade da bateria em usos cotidianos, como mostra o caso do site especializado.

Casos de uso e exemplos práticos

Modelos como o Xiaomi 14, com Snapdragon 8 Gen 3, atingem quase 14 horas de uso ativo em testes independentes, enquanto o Xiaomi 13T Pro, com Dimensity 9200+, alcança cerca de 12 horas. Mesmo com baterias grandes, essa diferença evidencia como a eficiência do modem de Xiaomi influencia na autonomia real. Além disso, smartphones intermediários, como o Redmi Note 13 Pro 5G com Snapdragon 7s Gen 2, apresentam melhor desempenho em áreas de sinal fraco do que os concorrentes com Dimensity.

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Para usuários que vivem em regiões com cobertura móvel instável, a escolha de um aparelho com ótima eficiência na rede é fundamental. Dispositivos que dependem de um modem de Xiaomi orientado para maior economia energética podem oferecer uma experiência mais satisfatória, principalmente no que diz respeito à durabilidade da bateria durante o uso em movimento.

Outra consideração importante é o impacto do modo de operação do modem durante a busca por sinal. Como destacado em [essa análise](https://xiaomitime.com/xiaomi-phones-battery-depends-more-on-modem-than-mah-75484/), a performance do modem de Xiaomi pode determinar o tempo de uso entre cargas, impactando diretamente a satisfação do cliente em ambientes com cobertura variável. Assim, entender essa relação ajuda na escolha de um aparelho adequado às necessidades de conectividade e autonomia.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.