A Microsoft, gigante da tecnologia, está investindo pesado no desenvolvimento de seus próprios Modelos de IA Microsoft, buscando reduzir a dependência de parceiros como a OpenAI. Essa mudança estratégica visa fortalecer o Copilot, assistente de IA da empresa, e criar alternativas aos modelos de raciocínio da OpenAI, como a família GPT-o. A iniciativa representa um passo importante para a Microsoft dominar o cenário da inteligência artificial.
Microsoft Investe em Novos Modelos de IA
A Microsoft, conhecida por ser uma das principais apoiadoras da OpenAI, tem promovido o Copilot, seu assistente de IA, destacando o acesso aos mais recentes modelos ChatGPT. No entanto, a empresa parece estar mudando de direção, com planos de impulsionar seus próprios modelos de IA em sua linha de softwares e até mesmo desenvolver um concorrente para os modelos de raciocínio da OpenAI, como a família GPT-o.
De acordo com o The Information, a unidade de IA da Microsoft concluiu recentemente o treinamento de uma nova família de modelos de IA, que estão sendo desenvolvidos sob o codinome “MAI”. A equipe interna está otimista de que esses modelos internos terão um desempenho próximo ao dos principais modelos de IA da OpenAI e da Anthropic.
Sob a liderança de Mustafa Suleyman, chefe de IA da Microsoft, essa iniciativa tem como objetivo diminuir a dependência da empresa em relação à OpenAI e construir sua própria estrutura de IA para os aplicativos Copilot. Essa evolução não chega a ser uma surpresa, considerando o crescente investimento da Microsoft em IA.
Construindo um Ecossistema de IA Próprio
No final de fevereiro, a Microsoft lançou novos modelos de linguagem pequenos chamados Phi-4-multimodal e Phi-4-mini. Esses modelos possuem recursos multimodais, o que significa que podem processar texto, fala e visão como formatos de entrada, assim como o ChatGPT da OpenAI e o Gemini do Google. A Microsoft está investindo em novas tecnologias, como o recurso de pixel inteligente, para seus Chromebooks.
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Os dois novos modelos de IA já estão disponíveis para desenvolvedores por meio do Azure AI Foundry da Microsoft e de plataformas de terceiros, como HuggingFace e o Catálogo de APIs da NVIDIA. Em testes comparativos divulgados pela empresa, o modelo Phi-4 já supera os modelos da série Gemini 2.0 do Google em diversos parâmetros.
A Microsoft destacou em sua publicação no blog que o Phi-4 está entre os poucos modelos abertos a implementar com sucesso a sumarização de fala, alcançando níveis de desempenho comparáveis ao modelo GPT-4o. A empresa espera lançar seus modelos “MAI” comercialmente através de seu serviço Azure. A Microsoft também lançou o Edge 134, que traz melhorias de configuração e gerenciamento de links.
Explorando Alternativas e Rivais
Além de testar seus próprios modelos de IA para o Copilot, a Microsoft também está explorando opções de terceiros, como DeepSeek, xAI e Meta. A DeepSeek ganhou destaque recentemente ao oferecer um alto desempenho a um custo de desenvolvimento significativamente menor. Já adotada por diversas empresas, a DeepSeek reivindicou recentemente uma relação teórica custo-benefício de mais de 500% ao dia. Esses avanços mostram que a discussão sobre Inteligência Artificial vai além das TICs.
Além de desenvolver seus próprios Modelos de IA Microsoft para substituir a infraestrutura GPT da OpenAI para o Copilot, a Microsoft também estaria trabalhando em seus próprios modelos de raciocínio de IA. Isso colocaria a Microsoft em confronto direto com produtos da OpenAI, como o GPT-o1, bem como com empresas chinesas em ascensão, como a DeepSeek, que oferecem recursos de raciocínio.
Aparentemente, o trabalho em um modelo de raciocínio interno foi acelerado devido ao relacionamento tenso entre as equipes da Microsoft e da OpenAI em relação ao compartilhamento de tecnologia. Segundo o The Information, Suleyman e a OpenAI estão em desacordo devido à falta de transparência da OpenAI em relação ao funcionamento intrincado de seus modelos de IA, como o GPT-o1.
Os modelos de raciocínio são considerados a próxima fronteira para o desenvolvimento da IA, pois oferecem uma compreensão mais detalhada das consultas, dedução lógica e melhores recursos de resolução de problemas. A Microsoft também afirma que seu modelo Phi-4 oferece habilidades mais fortes de raciocínio em linguagem, matemática e ciência visual.
Com essa iniciativa, a Microsoft busca não apenas fortalecer sua posição no mercado de IA, mas também garantir maior controle sobre o desenvolvimento e aprimoramento de seus produtos, como o Copilot. A concorrência acirrada entre as empresas de tecnologia impulsiona a inovação e o desenvolvimento de soluções cada vez mais avançadas. Outras empresas, como a Xiaomi, estão apresentando planos para novos dispositivos em 2025, o que demonstra a dinâmica do mercado tecnológico.
A Microsoft está claramente empenhada em se tornar uma força dominante no campo da inteligência artificial. Ao investir no desenvolvimento de seus próprios modelos de IA e explorar alternativas de terceiros, a empresa busca garantir que seus produtos e serviços permaneçam na vanguarda da inovação tecnológica. As decisões do STF, como a de manter o bloqueio do Rumble, também influenciam o cenário tecnológico e a disponibilidade de plataformas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Digital Trends