CPQD Inova com Soluções Quânticas para Segurança Digital

CPQD desenvolve tecnologias quânticas para salvaguardar computadores contra ciberataques.
Atualizado há 3 dias
Segurança cibernética quântica

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O CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) acaba de iniciar um projeto ambicioso para fortalecer a segurança cibernética no Brasil. Intitulado “Segurança Cibernética no Domínio Quântico (PDI 06)”, o projeto foi aprovado pelo Programa Prioritário em Informática (PPI) da Softex, com o apoio do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação). Com um investimento de R$ 12,2 milhões e duração de 30 meses, a iniciativa visa posicionar o país no cenário global da segurança cibernética quântica.

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Brasil Investe em Segurança Cibernética Quântica

Com um investimento de R$ 12,2 milhões e duração de 30 meses, o projeto busca colocar o Brasil em destaque no cenário mundial da segurança cibernética quântica. A computação quântica representa um desafio para os sistemas de criptografia tradicionais, pois tem o potencial de quebrar os métodos de proteção de dados que usamos hoje.

Existem três tipos principais de sistemas criptográficos: simétricos, assimétricos e híbridos. A ameaça da computação quântica depende de dois fatores principais: a criação de um computador quântico especificamente desenvolvido para esse fim e o desenvolvimento de algoritmos quânticos capazes de auxiliar nesse processo.

Diante desse cenário, o projeto do CPQD vai explorar três áreas tecnológicas diferentes: distribuição de chave quântica (QKD), criptografia pós-quântica (PQC) e geração quântica de números aleatórios (QRNG). O objetivo é testar como essas soluções podem ser aplicadas na interconexão de infraestruturas e sistemas de Tecnologia da Informação (TI), abrangendo redes de acesso e de longa distância, além de identificar possíveis impactos e vulnerabilidades.

O projeto também terá uma fase experimental, onde será desenvolvido um ambiente de testes controlado para integrar as tecnologias quânticas com diferentes aplicações, como blockchain, inteligência artificial, redes de comunicação, computação em nuvem e dispositivos IoT. O CPQD planeja colaborar com universidades e empresas de diversos setores para realizar testes e experimentos nessas áreas.

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Frentes Tecnológicas do Projeto de Segurança Cibernética Quântica

O projeto do CPQD vai se aprofundar em três frentes tecnológicas cruciais: distribuição de chave quântica (QKD), criptografia pós-quântica (PQC) e geração quântica de números aleatórios (QRNG). A ideia é verificar como essas soluções podem ser usadas para proteger a interconexão de infraestruturas e sistemas de TI, tanto em redes de acesso quanto em redes de longa distância, além de identificar os possíveis pontos fracos.

Durante a fase experimental do projeto, será criado um ambiente de testes controlado para integrar as tecnologias quânticas com diversas aplicações. Isso inclui blockchain, inteligência artificial e até computação em nuvem. O CPQD quer firmar parcerias com universidades e empresas de diferentes áreas para realizar testes e experimentos nessas aplicações.

A segurança cibernética é uma preocupação crescente, e o Brasil está tomando medidas importantes para se preparar para os desafios do futuro. O projeto do CPQD é um passo significativo nessa direção, buscando garantir a proteção de dados e informações em um mundo cada vez mais digital e interconectado.

Com a evolução da tecnologia, é fundamental que os sistemas de segurança acompanhem o ritmo. A computação quântica traz novas ameaças, mas também novas oportunidades para fortalecer a proteção de dados. O Brasil, ao investir em segurança cibernética quântica, está se preparando para enfrentar os desafios e aproveitar os benefícios dessa nova era.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.