Criador de Dead Space busca viabilizar o desenvolvimento do quarto jogo e comenta possível venda da IP pela EA

Glen Schofield deseja desenvolver Dead Space 4 e sugere que EA pode vender a franquia após nova gestão.
Atualizado há 7 horas
Criador de Dead Space busca viabilizar o desenvolvimento do quarto jogo e comenta possível venda da IP pela EA
(Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • O criador da série Dead Space, Glen Schofield, quer desenvolver o quarto jogo da franquia.
    • Você que é fã pode ter a chance de ver Dead Space 4 se tornando realidade no futuro.
    • O futuro da franquia está em discussão após a recente aquisição da EA por um grupo de investidores.
    • A EA pode vender a propriedade intelectual de Dead Space para equilibrar finanças e focar em outras franquias.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O criador da aclamada franquia Dead Space, Glen Schofield, está muito empenhado em viabilizar o desenvolvimento de um quarto jogo. Ele acredita que, com os novos proprietários da Electronic Arts (EA), existe uma oportunidade para que a empresa possa até mesmo vender a propriedade intelectual (IP) do título. Essa movimentação acontece em meio a discussões sobre o futuro de grandes editoras de jogos e suas estratégias após aquisições de grande porte.

Recentemente, Schofield, um veterano no desenvolvimento de jogos, conversou com o site IGN durante a Gamescom Asia x Thailand Game Show. Ele revelou seu forte desejo de ver Dead Space 4 se tornar realidade. Sua proposta para a Electronic Arts incluía trazer de volta a antiga liderança da Visceral Games e economizar entre 30 e 40 milhões de dólares.

A economia seria possível pelo reaproveitamento de ativos que a Motive Studio criou para o remake de 2023 do jogo original. No entanto, a EA recusou a oferta de Schofield. Não está claro se ele se referia a uma proposta já feita há quase um ano ou se tentou novamente em 2025.

O Futuro de Dead Space com a Nova Gestão da EA

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar da recusa inicial, Schofield, co-criador da franquia quando ainda estava na Visceral Games, não desistiu. Ele vê uma nova chance após a aquisição alavancada da EA por 55 bilhões de dólares, realizada por um consórcio de investidores. Atualmente, ele está fazendo contatos para explorar essa possibilidade.

Schofield está ciente de que a EA não teve grandes lucros com o remake do primeiro jogo, o que levou ao arquivamento do remake do segundo título e à paralisação da franquia de terror e ficção científica. Essa situação levanta questões sobre o foco da empresa em suas grandes franquias como Battlefield.

Com a aquisição, a EA precisará reduzir sua dívida por meio de cortes de custos, o que pode incluir demissões e a possível venda de estúdios ou franquias. Analistas acreditam que a empresa pode focar em seus títulos de maior desempenho, como os jogos de esporte e a série Battlefield. Isso deixaria pouco espaço para franquias de um jogador, como Dragon Age ou Mass Effect, que nem sempre atingiram as expectativas de vendas. Jogos como esses, muitas vezes, geram preocupações entre os desenvolvedores, como foi o caso dos profissionais da BioWare após a aquisição da EA.

É interessante notar a postura otimista de Glen Schofield. Em julho, ele havia confessado que *The Callisto Protocol* poderia ter sido seu último jogo como diretor. Esse título foi bastante inspirado em *Dead Space*. Apesar de um grande orçamento da Krafton, o jogo não alcançou as expectativas dos fãs e investidores, levando à saída de Schofield da Striking Distance Studios. A venda de jogos como Dead Space no mercado de consumo pode ser impactada por essas mudanças corporativas.

A situação da Electronic Arts e a possibilidade de a empresa se tornar privada continuam a gerar debates na indústria. A discussão sobre a venda de IPs como *Dead Space* pode ser uma das estratégias para a EA equilibrar suas finanças e se concentrar em seu portfólio principal. Resta saber se o desejo de Schofield por *Dead Space 4* encontrará um novo caminho.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.