Crítica dos Registros Perdidos: Bloom & Rage Parte 1

Leia nossa análise completa de Bloom & Rage Parte 1 e conheça os pontos altos e baixos dessa produção.
Atualizado há 2 dias
Lost Records: Bloom & Rage

Outros destaques

Atuel para Android
Novo jogo de estratégia
Tribe Nine para iOS e Android
Melhores jogos de simulação para PS5
Drives externos para Xbox

A primeira parte de Lost Records: Bloom & Rage promete uma experiência focada em narrativa, onde suas decisões moldam o futuro. Ambientado nos anos 90, o jogo tece uma trama vibrante com estética retrô e toques neon, evocando memórias nostálgicas. No entanto, o jogo também aborda temas delicados como a pandemia, que pode ser desconfortável para alguns jogadores. Será que a nostalgia e o visual atraente superam os momentos problemáticos?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Imersão e Nostalgia em Lost Records: Bloom & Rage

Ao iniciar o jogo, somos envolvidos por uma cutscene intensa que prenuncia os eventos marcantes do verão. A trama se desenrola com Swann recebendo uma ligação de sua mãe, e ao examinar os objetos no carro, somos confrontados com máscaras que remetem ao período da pandemia. Para alguns, essa imersão pode trazer à tona lembranças dolorosas e desconfortáveis.

Após a cena inicial, conhecemos Swann na adolescência, uma jovem que adora registrar o mundo ao seu redor com sua camcorder. A perspectiva da câmera nos transporta para um universo nostálgico, reminiscente de Life is Strange, onde colecionáveis se manifestam em fotografias. Em Lost Records: Bloom & Rage, você cria um diário filmando cenas da vida em Velvet Cove, desde pássaros até momentos com seus amigos.

A estética do jogo é um dos seus pontos fortes. A paleta de cores vibrantes dos anos 90, combinada com a trilha sonora, dão vida ao mundo do jogo. A iluminação, que realça os detalhes nos personagens e objetos, é um deleite visual. A implementação de um modo fotografia é um acerto, permitindo que os jogadores capturem a beleza do jogo.

Explorar os ambientes e interagir com objetos como livros e fitas em casa de Swann, despertam memórias da infância, como as fitas cassete e CDs. A atenção aos detalhes em cada item, desde uma garrafa de cerveja no parque até os livros no quarto de Swann, demonstra o carinho e o cuidado dedicados ao desenvolvimento do jogo, proporcionando uma experiência imersiva. Cada gravação contribui para a construção do mundo e oferece evidências valiosas em situações desafiadoras.

Leia também:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Desenrolar Lento e os Problemas Técnicos

A narrativa de Lost Records: Bloom & Rage se desenvolve de forma gradual, preparando o terreno para o segundo episódio. A trama deixa muitas perguntas em aberto, aumentando a expectativa para o desfecho dessa história com toques sobrenaturais.

No entanto, alguns momentos do jogo podem parecer um pouco estranhos. Em jogos que dependem das escolhas do jogador, pausas para dar tempo para responder são comuns. No entanto, em Lost Records: Bloom & Rage, as conversas parecem se arrastar demais, mesmo quando o jogador não está participando ativamente. As longas pausas e sobreposições de falas podem incomodar. Embora a sobreposição de vozes possa simular uma conversa realista entre várias pessoas, a demora para a opção de resposta surgir pode comprometer a imersão.

Além disso, algumas animações durante as conversas apresentam falhas. Por exemplo, em um encontro com Autumn em um bar, a voz da personagem pode ser ouvida antes mesmo de sua boca se mover, ou a animação labial pode ocorrer com atraso, resultando em frases incompletas. Esses problemas, embora pequenos, quebram a imersão do jogo.

A ausência de um sistema de salvamento manual, dependendo apenas de autosaves, também é um ponto negativo. Isso significa que as sessões de jogo precisam ser mais longas para garantir o progresso na história, já que os pontos de salvamento são espaçados.

Reflexões Sobre a Adolescência e a Experiência Geral

Apesar dos problemas técnicos, vivenciar as interações entre as garotas é divertido e evoca lembranças da adolescência, embora sem os elementos sobrenaturais presentes no jogo. A estética do jogo é agradável e há muito conteúdo opcional para explorar com a camcorder.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Algumas partes do jogo podem parecer arrastadas, como a cena em que Swann e Autumn procuram as chaves de Autumn. A cena, que pretendia mostrar a amizade entre as duas, se estende além do necessário, contribuindo para a sensação de lentidão da narrativa.

As cenas que retratam as personagens na fase adulta parecem ter um ritmo mais acelerado, com momentos menos prolongados do que na adolescência. A expectativa para o segundo episódio é grande, e a busca por colecionáveis certamente será um atrativo a mais.

Em suma, Lost Records: Bloom & Rage oferece uma viagem nostálgica com um mundo detalhado e personagens cativantes, mas sofre com conversas arrastadas e problemas técnicos que prejudicam a imersão.

Características Lost Records: Bloom & Rage
Plataforma PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC
Publicadora DON’T NOD
Desenvolvedora DON’T NOD
Data de Lançamento 18 de fevereiro de 2025

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via WCCFTech

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.