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- O filme ‘Rua do Medo: Rainha do Baile’ tenta inovar, mas repete clichês e revela o clímax precocemente.
- Analisar as falhas do filme e como ele pode desapontar os fãs do gênero terror adolescente.
- O filme pode influenciar negativamente a percepção da franquia e desanimar espectadores que buscam originalidade.
- Apesar das críticas, algumas cenas de violência podem agradar fãs de filmes slasher.
Claro, aqui está o artigo reescrito conforme suas orientações:
“Rua do Medo: Rainha do Baile”, a mais recente adição ao universo adaptado das obras de R.L. Stine, tenta impressionar com truques narrativos já batidos, como revelar o clímax logo de cara. Em vez de criar tensão, o filme entrega de bandeja o que deveria ser suspense, como se confundir o caminho com o destino fosse suficiente para emocionar. A tentativa de ser sofisticado acaba prejudicando o filme logo no início.
A ambientação nos anos 1980 parece mais uma vitrine estética do que uma imersão na cultura da época. Roupas, músicas e penteados estão lá, mas sem parecer enraizados no comportamento do período. O roteiro, cheio de gírias e dilemas modernos, quebra a ilusão temporal, deixando claro que o visual vintage é só maquiagem mal aplicada. O tempo e o espaço se tornam irrelevantes diante de uma narrativa que não consegue sustentar sua própria lógica.
Lori Granger, a excluída que se vê no centro de uma disputa pelo título de rainha do baile, é uma protagonista construída a partir de estereótipos. Sua jornada, que deveria mostrar a tensão entre aceitação e rejeição, se perde em cenas rápidas, com personagens mal desenvolvidos em diálogos previsíveis. A revelação do assassino acontece tão cedo e de forma tão óbvia que qualquer esperança de reviravolta morre antes da primeira vítima. O mistério, que deveria ser o foco, já era.
Apesar disso, alguns podem encontrar prazer nas cenas de carnificina coreografadas. As mortes, com sua brutalidade estilizada, lembram o prazer estético do gênero slasher, mesmo sem impacto dramático. Quem não busca lógica ou profundidade pode se divertir com os movimentos do algoz – um vilão eficiente, mas pouco crível. A perfeição na execução dos crimes elimina qualquer chance de erro ou resistência. O suspense depende da incerteza, mas aqui só há certeza. A previsibilidade domina a narrativa.
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A escolha de Matt Palmer para a direção pode indicar a falta de ambição da Netflix nesta continuação. Em vez de expandir o universo de “Rua do Medo” com criatividade, a opção foi um exercício genérico de estilo. A construção dramática é fraca: personagens com potencial são descartados rapidamente, enquanto outros sem graça são mantidos até o fim. A lógica das mortes parece aleatória, sem construção. Não há evolução emocional, apenas um desfile de mortes desconexas.
O problema de “Rainha do Baile” não é só a execução, mas a visão limitada do que poderia ser. Em vez de explorar os dilemas morais e afetivos dos jovens em um ambiente hostil como o colégio, o filme prefere uma caricatura do ensino médio americano, onde nada se sustenta: nem os conflitos, nem os afetos, nem o medo. No final, fica a sensação de desperdício de tempo, potencial e inteligência do espectador.
Não é um filme “ruim” no sentido tradicional, mas sim um filme sem propósito, feito para preencher catálogo, não para se conectar com o público. Há uma grande diferença entre algo esquecível e algo memorável, e “Rainha do Baile” parece não perceber essa diferença. O terror, quando bem feito, revela profundas camadas da condição humana, mas aqui ele mal arranha a superfície.
“Rua do Medo: Rainha do Baile” mostra como não fazer um thriller adolescente: sem mistério, sem alma e sem inteligência. É um amontoado de clichês ultrapassados, onde tudo já está anunciado, inclusive o fracasso.
Ficha Técnica:
- Filme: Rua do Medo: Rainha do Baile
- Diretor: Matt Palmer
- Ano: 2025
- Gênero: Crime/Suspense/Terror
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Revista Bula