Se você está planejando morar nos EUA, é bom ficar de olho no que você anda postando nas redes sociais. As autoridades americanas estão de olho nos perfis de quem busca entrar no país, tudo em nome da “segurança nacional”. Essa proposta já foi até publicada no Diário Oficial dos Estados Unidos pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) e pelo Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS), que é quem cuida dos vistos. Por enquanto, a ideia ainda está aberta para comentários do público e de outras instituições federais.
A coleta de informações nas redes sociais segue uma ordem executiva do ex-presidente Donald Trump. O objetivo? Proteger os EUA de terroristas estrangeiros e outras ameaças. A ordem de Trump determina que o DHS use todos os recursos possíveis para examinar e rastrear estrangeiros que querem entrar ou já estão nos EUA.
Como funciona a análise de redes sociais para morar nos EUA?
Ainda não dá para saber todos os detalhes, já que a proposta ainda está em discussão. Mas, provavelmente, quem quiser entrar nos EUA vai precisar colocar os links dos seus perfis nas redes sociais no formulário de registro. Essa regra valeria para quem busca o green card, cidadania americana, asilo, refúgio e familiares de refugiados ou asilados. Segundo o USCIS, essa mudança pode afetar cerca de 3,5 milhões de pessoas.
Essa não é a primeira vez que o governo dos EUA demonstra interesse nas redes sociais dos imigrantes. No primeiro mandato de Trump, foi proposto que todos os estrangeiros mostrassem seus perfis nas redes sociais dos últimos cinco anos.
Para quem sonha em morar nos EUA, essa notícia serve de alerta: todo cuidado é pouco com o que se posta online. Afinal, suas redes sociais podem ser decisivas no processo de imigração.
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O governo dos EUA está endurecendo as políticas de imigração, e as redes sociais se tornaram uma ferramenta de análise. A medida, vista como proteção contra ameaças, é criticada por grupos independentes, que a consideram uma forma de vigilância anti-democrática e um ataque à liberdade de expressão.
Críticas às políticas migratórias e o impacto nas redes sociais
Beatriz Lopez, diretora-executiva da Catalyze/Citizens, critica a proposta, afirmando que ela serve para alimentar um discurso contra os imigrantes e representa uma vigilância anti-democrática. Segundo Lopez, “Trump está transformando espaços online em armadilhas de vigilância, onde os imigrantes são forçados a observar cada movimento e censurar sua fala ou arriscar seu futuro neste país. Hoje são os imigrantes, amanhã são os cidadãos americanos que discordam de Trump e sua administração”.
Apesar das críticas, a política de revisão de redes sociais não é totalmente nova no USCIS. Os mandatos de Trump expandiram esse modo de operação, institucionalizando a verificação em redes sociais desde 2016. Entre 2017 e 2019, a administração intensificou os esforços, tornando o procedimento obrigatório nos formulários DS-160 e DS-260 para não-imigrantes e imigrantes. A expectativa é que a proposta para 2025 seja aplicada em outros tipos de visto.
Essa medida de análise de redes sociais se alinha com a postura de Donald Trump em relação à imigração. Durante seu período eleitoral, o combate à imigração ilegal foi uma das principais pautas. Em janeiro, ele assinou ordens executivas que fortalecem os órgãos de fiscalização contra imigrantes ilegais.
Entre as ações implementadas, destaca-se a remoção acelerada, que permite a expulsão de pessoas sem documentação que comprove a residência no país nos últimos dois anos, sem a necessidade de audiência judicial. Além disso, após ser fechado pelo governo Biden, o centro de detenção em Dilley, Texas, será reativado para prender famílias que aguardam deportação.
Trump e as medidas contra a imigração
A postura de Trump em relação à imigração não é novidade. Desde sua campanha eleitoral, o ex-presidente já demonstrava a intenção de endurecer as políticas contra a imigração ilegal. A proposta de analisar as redes sociais de quem pretende morar nos EUA reforça essa visão.
As ordens executivas assinadas por Trump em janeiro dão mais poder aos órgãos de fiscalização, permitindo ações mais rápidas e eficientes contra imigrantes ilegais. A remoção acelerada é um exemplo disso, já que agiliza o processo de deportação, sem a necessidade de audiência com um juiz.
A reativação do centro de detenção em Dilley, Texas, também mostra o endurecimento das políticas de imigração. O local será utilizado para prender famílias que aguardam o processo de deportação, demonstrando uma postura mais rigorosa em relação à permanência de imigrantes ilegais no país.
Portanto, quem pretende morar nos EUA precisa estar atento às novas regras e políticas de imigração. As redes sociais se tornaram um ponto de atenção, e é importante ter cuidado com o que se posta online. Além disso, é fundamental estar em dia com a documentação e comprovar a residência no país, para evitar problemas com as autoridades.
As mudanças nas políticas de imigração dos Estados Unidos, com a análise das redes sociais de quem busca morar nos EUA, geram debates sobre segurança, privacidade e direitos individuais. As medidas implementadas pelo governo Trump refletem uma postura mais rigorosa em relação à imigração ilegal, com o objetivo de proteger o país de ameaças externas.
É importante que os imigrantes estejam cientes dessas mudanças e tomem as precauções necessárias para evitar problemas com as autoridades. O cuidado com o que se posta nas redes sociais, a regularização da documentação e a comprovação da residência no país são medidas importantes para garantir uma experiência tranquila nos Estados Unidos.
Em meio a essas discussões, é fundamental que a sociedade reflita sobre os valores de inclusão, diversidade e respeito aos direitos humanos. A imigração é um fenômeno complexo e multifacetado, que exige soluções equilibradas e justas, que garantam a segurança do país sem comprometer os direitos e a dignidade dos imigrantes.
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