Cyberpunk 2077 chega ao Nintendo Switch 2 em 2025

Análise do port de Cyberpunk 2077 para o Nintendo Switch 2, destacando desempenho, tecnologia e experiência portátil em 2025.
Atualizado há 1 dia atrás
Cyberpunk 2077 chega ao Nintendo Switch 2 em 2025
Cyberpunk 2077 no Switch 2: desempenho surpreendente e experiência portátil imersiva. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Cyberpunk 2077 foi adaptado para rodar no Nintendo Switch 2 em 2025, demonstrando avanço técnico da Nintendo.
    • O jogo oferece uma experiência portátil inovadora com recursos como mouse nos Joy-Cons e alta qualidade visual.
    • O desempenho do jogo, com modos qualidade e performance, indica uma evolução na compatibilidade de jogos complexos em consoles híbridos.
    • Desafios de estabilidade em cenas intensas mostram limitações atuais, mas não comprometem a jogabilidade.
    • O port reforça o potencial do Switch 2 e a estratégia de otimização de jogos de grandes títulos no hardware híbrido.
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No final dos anos 2000, um jogo virou o teste definitivo para qualquer computador focado em games: o famoso Crysis. Ninguém perguntava sobre a placa de vídeo ou o processador, mas sim se a máquina “aguentava” o alto nível de exigência operacional daquele título. Assim como Crysis, outros jogos marcaram época por elevar o padrão de qualidade e aproveitar ao máximo o potencial de novas placas ou consoles.

Foi o que aconteceu com Red Dead Redemption 2, Cyberpunk 2077 e, mais recentemente, Alan Wake 2. Em 2020, a versão para PC de Cyberpunk 2077, tirando os problemas iniciais nos consoles da geração anterior, já demonstrava uma excelência técnica notável, algo que poucos jogos conseguem alcançar. Agora, em 2025, a CD Projekt Red traz essa experiência para o Nintendo Switch 2.

A desenvolvedora aprendeu com os erros das versões para Xbox One e PlayStation 4. O título foi adaptado ao Nintendo Switch 2 e se tornou um ponto de referência para exibir a capacidade técnica do novo console. Anteriormente, a Nintendo enfrentava uma limitação de hardware que dificultava a competição com outras plataformas. Com o Switch 2, essa barreira foi superada, permitindo que jogos complexos rodem com fluidez.

O Legado dos Jogos Exigentes e a Chegada de Cyberpunk 2077 no Switch 2

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Cinco anos de aprimoramentos e correções fizeram bem a Cyberpunk 2077. Desde seu lançamento, a CD Projekt Red tem trabalhado para melhorar o jogo e recuperar sua credibilidade. As atualizações contínuas transformaram a experiência, adicionando polimento e estabilidade. Um exemplo disso é o lançamento de Phantom Liberty, uma expansão que trouxe ainda mais profundidade ao universo do game.

Jogar Cyberpunk em um console portátil já era uma realidade em dispositivos como o Steam Deck e o ROG Ally. No entanto, o Switch 2 oferece uma nova perspectiva para o jogo de tiro em primeira pessoa. A experiência não se limita apenas à portabilidade; o console da Nintendo aproveita os recursos do híbrido de maneira única, incluindo a funcionalidade de mouse dos Joy-Cons.

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A capacidade de rodar um jogo tão vasto como Cyberpunk 2077 no Switch 2 é algo notável. Seu mapa aberto, denso e cheio de detalhes, cabe em um cartucho físico pequeno. É interessante como um RPG futurista, imersivo, com muitas cutscenes e um mundo que reage às ações do jogador, consegue ser compactado em uma mídia tão pequena da Nintendo.

A Night City que aparece no Switch 2 não perde em qualidade para as versões dos consoles da atual geração, como PlayStation 5 e Xbox Series S|X. A iluminação dos painéis de neon mantém a intensidade, e as sombras e texturas são comparáveis às de equipamentos mais potentes. A resolução também se mantém em um alto nível, auxiliada pela tecnologia de upscaling do DLSS, que otimiza a imagem. Para quem se interessa por performance, desenvolvedores de jogos como Monster Hunter Wilds irão falar sobre otimização e performance, o que demonstra a importância desse tema na indústria atual.

A Experiência Aprimorada em Night City Portátil

A tecnologia Ray Tracing, que é um grande atrativo no PC, não chega a fazer falta no Switch 2, especialmente quando o jogo é executado no modo portátil. Nesse formato, os detalhes mais minuciosos acabam passando despercebidos pela maioria dos jogadores. Para olhos menos exigentes ou com alguma dificuldade de visão, a ausência dessa técnica de renderização não compromete a imersão na experiência.

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A CD Projekt Red tem um histórico de entregar jogos com mundos abertos detalhados e narrativas envolventes. A adaptação de Cyberpunk 2077 para o Switch 2 mostra o empenho em otimizar o game para diferentes plataformas. A portabilidade do console híbrido adiciona uma flexibilidade para os jogadores, permitindo que a aventura em Night City seja levada para qualquer lugar, um benefício notável em um título de grande escopo.

A integração dos recursos do Switch 2 é um ponto forte. A capacidade de usar os Joy-Cons como um mouse gamer wireless oferece uma precisão adicional em certos momentos do jogo, como na navegação de menus ou na mira. Essa funcionalidade contribui para uma experiência de jogo mais fluida e intuitiva, mostrando como o hardware do console é bem aproveitado para complementar o gameplay.

Em um contexto mais amplo sobre a evolução dos consoles, a adaptação de jogos de grande porte para plataformas com configurações específicas levanta questões sobre o futuro do hardware. A discussão sobre estratégias que parecem indicar o fim do hardware próprio em algumas empresas mostra como o mercado de videogames está em constante transformação, buscando novas formas de entregar conteúdo aos jogadores.

Configurações de Desempenho e Seus Desafios

Cyberpunk 2077 no Switch 2 oferece dois modos de jogo: qualidade e performance, herdando as opções de outras plataformas. No modo qualidade, a resolução é um pouco maior e os detalhes do cenário se tornam mais nítidos, com o jogo rodando a 30 quadros por segundo (fps). Já o modo performance busca atingir 40 fps, sacrificando um pouco da qualidade visual em alguns elementos do ambiente.

Ambos os modos visam uma resolução de 1080p, com o auxílio do DLSS. Quando o console está conectado à TV, a escolha do modo performance não resulta em queda de resolução. No entanto, no modo portátil, pode haver uma leve redução na resolução, mas essa mudança é discreta para a maioria dos jogadores, e o DLSS atua bem para manter a nitidez da imagem.

Apesar dos muitos pontos positivos, a versão do Switch 2 apresenta alguns desafios. Embora a experiência do jogo base seja muito fluida, a expansão Phantom Liberty mostra instabilidade para manter os 30 fps na nova área do mapa, Dogtown. Isso explica por que esse conteúdo adicional não foi lançado para os consoles da geração anterior, indicando a exigência de recursos dessa parte do game.

Em cenas com muita ação, como explosões ou grande quantidade de partículas na tela, é possível notar alguns artefatos visuais ou pequenas travadas. Contudo, esses momentos não chegam a comprometer a jogabilidade durante os combates. No modo portátil, essas oscilações podem, em alguns casos, provocar enjoo em pessoas sensíveis à cinetose, mas são ocorrências pontuais na experiência geral.

A Maestria da CD Projekt Red

Deixando de lado os termos técnicos, Cyberpunk 2077 mantém-se como um título de mundo aberto com características notáveis. A cidade futurista da CD Projekt Red oferece personagens não-jogáveis variados, missões que podem ser abordadas de diferentes formas, com elementos de immersive sim, e um sistema de progressão que permite diversas combinações de habilidades. A metrópole é vibrante e reage às ações do jogador.

Se a reputação inicial do jogo ainda te impede de conhecê-lo, saiba que as melhorias trouxeram uma jornada mais completa. A adição de Phantom Liberty, uma aventura que aprofunda aspectos de espionagem e constrói ambientes complexos e com várias camadas narrativas, faz com que a Ultimate Edition se encaixe bem no Switch 2. Outros jogos com temas de aventura fotográfica de mistério também podem oferecer experiências imersivas.

A inclusão da expansão faz da Ultimate Edition um pacote robusto. O conteúdo adicionado e as otimizações elevam a experiência, tornando-a digna do investimento. Para quem gosta de um bom roteiro, as estreias de filmes e séries também trazem histórias complexas e cinematográficas, assim como a expandida narrativa de Cyberpunk.

A versão Ultimate Edition de Cyberpunk 2077 no Switch 2 não é apenas uma adaptação funcional, mas um verdadeiro teste para o hardware do console. A capacidade da CD Projekt Red de otimizar o game demonstra o potencial do híbrido da Nintendo na atual geração. Além disso, a chegada do jogo sinaliza a intenção da empresa japonesa de fortalecer suas parcerias com estúdios externos, aproveitando o poder de processamento do novo dispositivo.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.