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- Spotify divulgou resultados do segundo trimestre de 2025, com aumento de usuários e receita.
- Apesar da expansão, o lucro operacional ficou abaixo do esperado por encargos maiores.
- Variações cambiais e encargos sociais influenciaram o resultado financeiro da empresa.
- Empresa mantém fluxo de caixa positivo e aumenta programa de recompra de ações.
O Spotify divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025, apresentando um crescimento notável em sua base de usuários. Apesar do aumento no número de assinantes e da receita total, a empresa enfrentou alguns desafios inesperados que afetaram seu lucro operacional. Os detalhes financeiros mostram uma complexidade que vai além dos números positivos de expansão de sua audiência.
Desempenho Financeiro e Crescimento de Usuários do Spotify
No segundo trimestre de 2025, o Spotify registrou um aumento de 11% ano a ano (*Y/Y*) em seus usuários ativos mensais (*MAUs*), alcançando 696 milhões. Esse número superou as expectativas da própria empresa, demonstrando a contínua atração da plataforma no mercado global.
Além disso, o número de assinantes Premium também cresceu, atingindo 276 milhões. Este aumento representa uma alta de 12% *Y/Y*, indicando que mais usuários estão optando pelos serviços pagos da plataforma. O crescimento de assinantes é uma métrica chave para a sustentabilidade da empresa.
A receita total do Spotify subiu 10% *Y/Y*, chegando a €4,193 bilhões no período. Esses resultados mostram uma expansão da geração de receita, impulsionada principalmente pelo aumento da base de usuários e dos assinantes pagantes.
No entanto, o lucro operacional da companhia ficou abaixo do esperado, registrando €406 milhões. Uma das razões para isso foram os *Social Charges*, que totalizaram €116 milhões. Este valor foi €98 milhões acima do previsto, um impacto direto no preço das ações do Spotify, já que esses encargos estão ligados à compensação baseada em ações, que varia com o valor de mercado da empresa.
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Variações na Receita de Publicidade
A receita com assinaturas Premium do Spotify cresceu 12% *Y/Y*, mantendo um ritmo de expansão positivo. Contudo, o segmento de publicidade apresentou um cenário diferente, com desafios notáveis. A receita proveniente de anúncios (*Ad-Supported Revenue*) teve uma queda de 1% *Y/Y*.
Em uma base de moeda constante, a receita com anúncios teria crescido 5% *Y/Y*. A variação cambial desfavorável impactou a receita total reportada em €104 milhões, em comparação com as projeções da empresa. Isso demonstra que o negócio de publicidade continua sendo um setor com flutuações para a plataforma.
A empresa explicou que não considera as oscilações da moeda ou do valor de suas ações em suas previsões. Esses fatores são considerados externos e fora de seu controle. Este posicionamento é comum em empresas globais com operações em diversas moedas.
Fluxo de Caixa e Recompra de Ações
Apesar dos desafios pontuais, o Spotify apresentou dados financeiros favoráveis para seus investidores. A empresa gerou um *Free Cash Flow* de €700 milhões, alcançando um nível recorde para o período. Nos últimos doze meses (*LTM*), o *Free Cash Flow* totalizou €2,8 bilhões.
Diante desses resultados, o Conselho de Administração aprovou um aumento de US$1 bilhão no programa de recompra de ações existente. Com isso, a autorização total para recompra de ações agora é de US$2 bilhões. Essa medida visa fortalecer o valor da empresa e beneficiar os acionistas.
Essa estratégia de recompra de ações pode ajudar a sustentar o valor dos papéis da empresa no mercado, oferecendo um sinal positivo aos investidores. O movimento reflete a confiança da diretoria na saúde financeira e no futuro do negócio, mesmo com as flutuações de custos e receita de publicidade.
A volatilidade no setor de publicidade e a sensibilidade a fatores externos, como taxas de câmbio, continuam sendo pontos de atenção. No entanto, o crescimento constante de sua base de usuários e o forte fluxo de caixa líquido indicam a capacidade do Spotify de gerar valor a longo prazo.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Neowin