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- A inteligência artificial está transformando as empresas, mas apenas dados de qualidade não garantem sucesso.
- As organizações precisam adaptar seus dados para a IA, o que exige mudanças culturais e boa governança.
- A liderança em análise de dados deve motivar a alta administração a adotar uma mentalidade orientada a dados.
- CDAOs são fundamentais nessa transição, alinhando dados com a estratégia de negócios.
A inteligência artificial (IA) está transformando o mundo corporativo, mas a qualidade dos dados por si só não garante o sucesso. Segundo Jorg Heizenberg, do Gartner, os dados precisam estar adaptados aos negócios, um processo que exige mudança de comportamento nas organizações e melhor governança. Entenda como os CDAOs para IA estão liderando essa transformação, focando em valorizar os dados e impulsionar a cultura data-driven nas empresas.
O Novo Papel dos CDAOs na Era da IA
Heizenberg, em conversa com a imprensa durante a Conferência Gartner Data & Analytics em São Paulo, explicou que preparar os dados para a IA é um processo demorado, que exige uma mudança cultural nas empresas. Não basta ter dados de qualidade; é preciso ter controle e governança eficazes.
O especialista do Gartner ressaltou que os líderes em análise de dados enfrentam desafios complexos no cenário atual da IA. As dificuldades não se resumem à falta de plataformas ou tecnologias de governança, mas sim em como motivar a alta administração a adotar uma mentalidade orientada por dados (data-driven).
O papel do líder de análise de dados, conhecido como CDAO (Chief Data Analytics Officer), está evoluindo rapidamente. Muitos clientes do Gartner percebem que o que começou como uma simples iniciativa está se transformando em um papel crucial. Os CDAOs, especialmente no primeiro ano de projeto, têm um papel fundamental em ajudar a empresa a se adaptar.
Os CDAOs são uma evolução dos CDOs (Chief Data Officer), que se concentravam na gestão de dados. Enquanto isso, os CDAOs atuam mais na área de negócios, colaborando com o C-Level (alta administração) para agregar valor à empresa, sua tecnologia e seus colaboradores através da valorização dos dados.
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De acordo com o Gartner, 40% dos CDAOs que estão em sua primeira experiência (recém-nomeados ou promovidos de CDO) focam em dados e tecnologia. Os outros 60%, que representam a segunda geração de Chief Data Analytics Officer, estão mais voltados para os negócios e as pessoas.
Jornada dos Dados para a Inteligência Artificial
Com a IA impactando e pressionando os líderes de análise e dados, Heizenberg enfatizou que os CDAOs precisam se destacar nessa área. Ele delineou três jornadas que devem ser incorporadas pelos profissionais que desejam transformar suas empresas em organizações data-driven e preparadas para a IA. São elas:
- Jornada de desenvolvimento de negócios: Estabelecer modelos confiáveis, monetizar melhorias na produtividade e comunicar os valores de dados e analytics para toda a organização.
- Jornada de capacidade em data & analytics: Criar uma arquitetura modular e aberta de tecnologia, preparar os dados para uso e explorar o uso de agentes de IA.
- Jornada de mudança de comportamento: Estabelecer hábitos repetitivos, desenvolver novas funções e habilidades e colaborar com outras áreas da empresa.
Heizenberg concluiu que os CDAOs não são apenas líderes de tecnologia ou dados, mas sim líderes transformacionais. Eles precisam alinhar os dados com a estratégia de negócios e facilitar a transformação dentro das empresas, como investir em tecnologia de câmeras com IA para aumentar a segurança, por exemplo. Alfabetizar os dados é importante, mas não suficiente. É essencial mostrar que a estratégia está funcionando, medindo e comunicando os resultados para o resto da organização.
Para que a IA seja efetiva, as empresas precisam de mais do que apenas dados; necessitam de uma transformação cultural liderada por CDAOs para IA que entendam tanto de tecnologia quanto de negócios, para que realmente possa gerar valor para a organização.
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