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- David Cronenberg, diretor de filmes como ‘A Mosca’, afirma não sentir falta do cinema analógico, descrevendo a edição em película como um ‘pesadelo’.
- Ele destaca como a tecnologia digital trouxe mais liberdade e eficiência ao processo criativo, permitindo ajustes rápidos e precisos.
- A transição para o digital impacta diretamente cineastas e profissionais do setor, que agora podem focar mais na narrativa e menos em limitações técnicas.
- A adoção de ferramentas digitais também reflete a evolução do cinema moderno, abrindo portas para novas possibilidades criativas.
David Cronenberg, mestre do terror corporal, revela que não sente falta de trabalhar com filme, descrevendo a edição como um “pesadelo”. O diretor, conhecido por filmes como “A Mosca” e “Videodrome”, compartilhou suas reflexões sobre a evolução do cinema e sua preferência pelos métodos digitais atuais.
A Era Digital e o Fim do Sofrimento Analógico ao Trabalhar com Filme
Cronenberg não hesitou em expressar seu alívio em relação ao fim da era da edição em película. Para ele, o processo de corte e montagem era extremamente complicado e frustrante. A transição para o digital trouxe uma liberdade e flexibilidade que ele aprecia profundamente.
A edição digital permite experimentar e ajustar o material de forma muito mais rápida e eficiente. Essa agilidade criativa é algo que Cronenberg valoriza, pois possibilita refinar sua visão sem as limitações físicas e demoradas do filme.
Além disso, a precisão da edição digital oferece um controle maior sobre o resultado final. Cada detalhe pode ser ajustado com precisão, algo que seria impensável nos tempos da moviola e da tesoura.
Adaptação à Tecnologia e Visão Sobre o Cinema Moderno
Cronenberg sempre foi um cineasta que explorou temas complexos e perturbadores, muitas vezes utilizando efeitos visuais impactantes. A tecnologia digital abriu novas portas para a criação dessas imagens, permitindo que ele materializasse suas ideias de maneira mais eficaz.
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Com a evolução constante do cinema, o diretor se mantém adaptado às novas ferramentas e narrativas. O uso de inteligência artificial no cinema, por exemplo, já é realidade e foi pauta na Academia do Oscar. Essa capacidade de adaptação é fundamental para a relevância de qualquer artista.
Para Cronenberg, o importante é a história e a visão do diretor. As ferramentas são apenas um meio para atingir um fim, e a tecnologia digital oferece um leque de possibilidades antes inimagináveis.
Os Horrores do Passado e a Liberdade do Presente
Ao relembrar os desafios de trabalhar com filme, Cronenberg não esconde o desconforto. A necessidade de lidar com materiais físicos, a dificuldade de realizar edições precisas e o tempo gasto no processo eram fatores que limitavam sua criatividade.
Hoje, com a tecnologia digital, ele pode se concentrar na narrativa e na direção, sem se preocupar com os aspectos técnicos que antes consumiam tanto tempo e energia. Essa liberdade é essencial para que ele possa continuar explorando os temas que o fascinam, sem se sentir preso por limitações tecnológicas.
Apesar de sua longa carreira, Cronenberg continua a ser um cineasta relevante e inovador. Sua capacidade de se adaptar às novas tecnologias e de explorar temas complexos e perturbadores o mantém na vanguarda do cinema contemporâneo.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via The Hollywood Reporter