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- A Samsung lançou a tecnologia de câmera sob a tela (UDC) inicialmente em modelos dobráveis Galaxy Z Fold, mas não a expandiu para modelos comuns.
- Você que esperava um design limpo e sem recortes nos smartphones Galaxy comuns, pode ficar desapontado com a ausência dessa tecnologia.
- A qualidade inferior e os altos custos da UDC impediram seu avanço nos smartphones Galaxy tradicionais.
- A desistência da tecnologia pela Samsung indica que dificilmente veremos ela em modelos comuns no futuro próximo.
A Samsung sempre buscou esconder a câmera frontal em seus smartphones Galaxy, uma ideia que a Apple não priorizou tanto. Em 2021, a empresa sul-coreana lançou o Galaxy Z Fold 3 com a tecnologia de Under Display Camera (UDC), ou câmera sob a tela. Contudo, em 2025, essa tecnologia praticamente desapareceu.
O Caminho da UDC em Galaxy Phone
É compreensível que a tecnologia UDC não tenha prosperado, pois não houve grandes avanços ao longo dos anos. A ideia de ter uma tela sem bordas e uma câmera frontal invisível era um sonho para muitos, inclusive para a própria Samsung.
Antes da UDC, a Samsung já havia tentado algo parecido com o Galaxy A80 de 2019. Esse modelo usava uma câmera giratória complexa para evitar o recorte na tela. Quando a UDC chegou em 2021, parecia a solução perfeita para um design mais limpo.
A tecnologia UDC estreou no Galaxy Z Fold 3 e permaneceu exclusiva da linha Z Fold até o Fold 6. Contudo, com o lançamento do Z Fold 7 (e até antes, com o Fold Special Edition), a Samsung abandonou a tecnologia. Havia a esperança de que a UDC evoluísse para smartphones comuns.
Infelizmente, a UDC não conseguiu melhorar o suficiente para substituir as câmeras frontais Infinity-O nos modelos UDC em Galaxy phone que não são dobráveis. Isso é considerado uma perda, pois o potencial de um design totalmente limpo de tela era grande e bastante aguardado.
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Por Que a UDC Não Deu Certo?
O principal problema da tecnologia UDC é de natureza fundamental e, até onde se sabe, a Samsung pode nunca conseguir superá-lo. Para que o sensor da câmera capte luz através da grade microscópica da tela, ele precisa de pixels maiores, o que resulta em uma resolução de imagem mais baixa.
Além disso, a própria área da grade da tela, por onde a luz passa, sempre prejudicará a qualidade e o brilho da imagem capturada. Em outras palavras, as câmeras frontais convencionais são mais baratas e oferecem melhor qualidade de imagem.
A UDC simplesmente não conseguiu competir, seja em custo ou em desempenho. A série Fold usou a UDC por alguns anos porque estava em uma posição única: possuía duas câmeras frontais. Uma delas era uma câmera comum e poderosa, capaz de compensar as limitações da UDC, garantindo uma boa experiência ao usuário.
Com a Samsung aparentemente desistindo da UDC, mesmo para dobráveis, dificilmente veremos um smartphone Galaxy tradicional com essa tecnologia. O sonho de uma tela sem recortes parece distante. Para quem esperava essa inovação em modelos comuns, a notícia pode gerar um pouco de frustração.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via SamMobile

