Demanda por IA pode aumentar emissões na fabricação de chips, alerta Greenpeace

Greenpeace alerta que a demanda por IA pode elevar emissões na fabricação de chips, superando o consumo anual da Irlanda. Saiba mais.
Atualizado há 2 dias
Demanda por IA pode aumentar emissões na fabricação de chips, alerta Greenpeace
Aumento da demanda por IA pode elevar emissões de fabricação de chips a patamares alarmantes. (Imagem/Reprodução: Neowin)
Resumo da notícia
    • A demanda por chips de IA pode aumentar significativamente as emissões de carbono, segundo o Greenpeace.
    • O objetivo da notícia é alertar sobre o impacto ambiental do crescimento da indústria de chips.
    • Você pode ser afetado indiretamente pelo aumento das emissões e pela possível escassez de energia renovável.
    • O relatório sugere que empresas de tecnologia adotem energia renovável para mitigar o problema.
<p>A crescente demanda por chips de Inteligência Artificial (IA) pode gerar um aumento significativo nas emissões de carbono, alerta o Greenpeace. A organização ambiental estima que o consumo de energia na fabricação desses chips saltará para 37.238 GWh até 2030, superando o consumo anual da Irlanda. A preocupação foca no impacto ambiental dessa expansão, especialmente nas cadeias de suprimentos asiáticas.</p>

<h2>O Crescimento Exponencial do Consumo de Energia</h2>

<p>O Greenpeace apontou que, em 2023, o consumo global de energia para fabricar chips de IA foi de 218 GWh. Esse número pulou para 984 GWh já em 2024. Mas o cenário futuro é ainda mais preocupante: a projeção para 2030 atinge <b>37.238 GWh</b>. Para se ter uma ideia, isso é mais energia do que a Irlanda inteira consome em um ano.</p>

<p>Essa expansão energética levanta um sinal amarelo. Governos asiáticos estariam usando essa necessidade crescente como justificativa para o que o Greenpeace chama de "falsas soluções climáticas", como gás natural liquefeito (GNL) e energia nuclear. Essa tendência é observada principalmente em potências da fabricação de semicondutores.</p>

<p>Na Coreia do Sul, por exemplo, o governo aprovou projetos de GNL de 1.05 GW e 3 GW para suprir as demandas energéticas da SK Hynix e da <a href='https://tekimobile.com/noticia/samsung-avanca-na-producao-chips-2nm-atrai-gigantes-como-apple-nvidia/'>Samsung</a>. Da mesma forma, a indústria em Taiwan também pressiona por mais fontes de GNL e nucleares para dar conta da produção, essencial para gigantes da tecnologia.</p>

<p>O relatório destaca que essa dependência crescente de fontes não renováveis ou controversas pode comprometer metas climáticas globais, mesmo enquanto a tecnologia de IA avança.</p>

<h2>O Alerta do Greenpeace e as Emissões na fabricação de chips</h2>

<p>Diante desse cenário, o Greenpeace está pedindo às empresas de tecnologia que ajam rapidamente. A principal recomendação é ampliar o uso de energia renovável, com foco especial nas emissões geradas pela fabricação dos chips, que se tornará um ponto crítico em breve. A organização ambiental enfatiza a responsabilidade das empresas que projetam e vendem esses componentes.</p>

<p>Katrin Wu, líder do projeto da cadeia de suprimentos do Greenpeace Leste Asiático, comentou: "Enquanto empresas de hardware <i>fabless</i> como <a href='https://tekimobile.com/noticia/reducao-tarifas-dos-eua-beneficia-nvidia-parceiros-como-micron-super-micro-computer/'>Nvidia</a> e <a href='https://tekimobile.com/noticia/amd-radeon-rx-9070-xt-substituicao-almofadas-termicas-reduz-temperatura-memoria-gddr6/'>AMD</a> lucram bilhões com o boom da IA, elas negligenciam o impacto climático de suas cadeias de suprimentos no Leste Asiático."</p>

<p>Ela acrescentou que a fabricação de chips de IA está sendo usada para justificar novas capacidades de combustíveis fósseis em Taiwan e na Coreia do Sul. Wu argumenta que essa demanda "poderia, e deveria, ser atendida por fontes de energia renovável". Segundo ela, existem muitas oportunidades para investimento direto em energia eólica e solar na região, mas os fabricantes de chips ainda não aderiram a isso em escala significativa.</p>

<p>O apelo se estende além dos fabricantes diretos. O Greenpeace quer que empresas como <a href='https://tekimobile.com/noticia/vazamentos-revelam-desempenho-nvidia-geforce-rtx-5060-ti-ate-14-mais-rapida-que-rtx-4060-ti/'>Nvidia</a> e AMD busquem 100% de energia renovável em suas cadeias de suprimentos. Além disso, a organização pede que as empresas de IA (<a href='https://tekimobile.com/noticia/google-lanca-novo-chip-ironwood-impulsionar-inteligencia-artificial-na-nuvem/'>como o Google</a>) colaborem com os fabricantes para atingir essa meta.</p>

<h3>Propostas Concretas</h3>

<p>O Greenpeace sugere ações específicas para as empresas de tecnologia:</p>
<ul>
    <li>Construir e investir diretamente em instalações de geração de energia renovável.</li>
    <li>Assinar contratos de compra de energia de longo prazo (<i>Power Purchase Agreements - PPAs</i>) com fornecedores de energia limpa.</li>
    <li>Pressionar seus fornecedores na cadeia de suprimentos a adotarem metas ambiciosas de energia renovável.</li>
    <li>Aumentar a transparência sobre o consumo de energia e as emissões em toda a cadeia de valor da IA.</li>
</ul>

<p>A organização acredita que essas medidas são essenciais para garantir que o avanço da IA não ocorra às custas do progresso climático, alinhando o desenvolvimento tecnológico com a sustentabilidade ambiental.</p>

<p>O crescimento acelerado da inteligência artificial traz consigo a necessidade urgente de pensar em como essa tecnologia impacta o planeta. A questão das <strong>emissões na fabricação de chips</strong> é apenas uma parte do desafio, indicando que a busca por soluções energéticas sustentáveis na indústria de tecnologia se torna cada vez mais crucial para um futuro equilibrado entre inovação e responsabilidade ambiental.</p>

<p><i>Este conteúdo foi <b>auxiliado</b> por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.</i></p>
<p><em>Via <a href="https://www.neowin.net/news/your-demand-for-ai-is-set-to-cause-massive-emissions-in-chip-manufacturing-industry/" rel="nofollow">Neowin</a></em></p>
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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.