Democratas pressionam Mark Zuckerberg sobre mudanças na política da Meta

Mudanças na política da Meta: democratas pressionam Zuckerberg sobre flexibilização de regras, fim da verificação de fatos e impactos na plataforma. Saiba mais!
Atualizado há 3 horas
Mudanças na política da Meta

Outros destaques

Galaxy S25 com Visible
Cabeça de Dolní Vestonice
Desbloqueio de perfis de Monark
Abate de drones
Manipulação do Google

Um grupo de democratas da Câmara dos Representantes dos EUA está pressionando Mark Zuckerberg em relação às recentes mudanças na política da Meta. Eles manifestaram “profunda preocupação” com a decisão da empresa de flexibilizar suas regras de moderação de conteúdo, acabar com programas de diversidade corporativa e abandonar a verificação de fatos por terceiros. Em uma carta direcionada ao CEO da Meta, quatro membros do Comitê de Energia e Comércio da Câmara exigiram detalhes sobre as amplas alterações anunciadas por Zuckerberg no mês passado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Essas mudanças na política da Meta, cujo momento dá a impressão inevitável de buscar o favor da administração Trump, são abomináveis, inconsistentes e perigosas”, escreveram os legisladores.

Até o momento, a Meta não forneceu muitos detalhes sobre como implementará suas novas políticas, que foram anunciadas pouco antes de Donald Trump assumir o cargo. A carta pede a Zuckerberg para descrever como as “ameaças de retribuição contra você” de Trump podem ter influenciado a decisão de acabar com a verificação de fatos na plataforma. Também pergunta se o fundador do Facebook “teve discussões com alguém representando a administração Trump sobre o caso antitruste da Federal Trade Comission contra a Meta”.

A carta observa ainda que as declarações recentes de Zuckerberg parecem contradizer diretamente as observações anteriores que ele fez quando o Oversight Board foi criado. “O Oversight Board, antes apontado como um farol de responsabilidade, torna-se ineficaz quando a própria Meta se recusa a aderir aos princípios de ‘confiança e segurança’”, diz a carta.

Os legisladores também questionaram Zuckerberg sobre suas declarações públicas de que as corporações precisam de mais “energia masculina”, chamando-o de “particularmente estranho, tendo em vista que a Chief Legal Officer de longa data da Meta e sua atual Chief Financial Officer são ambas mulheres e os três comitês mais importantes de seu Conselho de Administração são presididos por mulheres”.

Leia também:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Foi dado a Zuckerberg um prazo até 21 de fevereiro de 2025 para responder. “Não temos nada mais a dizer além de tudo o que já comunicamos nas últimas semanas”, disse um porta-voz da Meta ao Engadget quando questionado sobre a carta.

Detalhes da carta enviada a Mark Zuckerberg sobre as mudanças na política da Meta

Os democratas da Câmara dos Representantes dos EUA estão pressionando Mark Zuckerberg em relação às recentes mudanças na política da Meta. A carta enviada a Zuckerberg detalha preocupações sobre a flexibilização das regras de moderação de conteúdo, o fim dos programas de diversidade corporativa e o abandono da verificação de fatos por terceiros. Essas ações geraram críticas e questionamentos sobre as motivações por trás dessas decisões.

Os membros do Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes exigiram informações detalhadas sobre as mudanças na política da Meta. A carta questiona se as ameaças da administração Trump influenciaram a decisão de acabar com a verificação de fatos e se houve discussões entre Zuckerberg e representantes do governo sobre o caso antitruste da Federal Trade Comission contra a Meta.

As declarações de Zuckerberg sobre a necessidade de mais “energia masculina” nas corporações também foram alvo de críticas na carta. Os legisladores apontaram a contradição entre essa afirmação e a presença de mulheres em cargos de liderança na Meta, como a Chief Legal Officer, a Chief Financial Officer e as presidentes dos comitês do Conselho de Administração.

A Meta tem até 21 de fevereiro de 2025 para responder à carta. Um porta-voz da empresa afirmou que não há nada mais a acrescentar além do que já foi comunicado nas últimas semanas. A resposta de Zuckerberg será crucial para esclarecer as dúvidas e preocupações levantadas pelos democratas da Câmara dos Representantes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Implicações das mudanças na política da Meta

As mudanças na política da Meta podem ter diversas implicações para a plataforma e seus usuários. A flexibilização das regras de moderação de conteúdo pode levar a um aumento na disseminação de desinformação, discurso de ódio e outros conteúdos prejudiciais. O fim dos programas de diversidade corporativa pode afetar a representatividade e inclusão dentro da empresa.

O abandono da verificação de fatos por terceiros pode comprometer a precisão e a credibilidade das informações compartilhadas na plataforma. Essas decisões podem ter um impacto significativo na confiança dos usuários na Meta e em sua capacidade de fornecer um ambiente online seguro e confiável. Afinal, a busca por segurança online é cada vez maior.

As críticas dos democratas da Câmara dos Representantes refletem a crescente preocupação com o papel das plataformas de mídia social na disseminação de informações e na promoção de valores democráticos. A resposta de Zuckerberg à carta será um teste importante para sua liderança e para o compromisso da Meta com a responsabilidade social.

Diante desse cenário, é fundamental que a Meta considere cuidadosamente as implicações de suas políticas e tome medidas para mitigar os riscos associados a elas. O futuro da plataforma e sua reputação dependem da capacidade da empresa de equilibrar a liberdade de expressão com a necessidade de proteger seus usuários e promover um ambiente online saudável e inclusivo.

Reações e próximos passos sobre as mudanças na política da Meta

A carta dos democratas da Câmara dos Representantes gerou diversas reações e levanta questões sobre os próximos passos da Meta. A empresa enfrenta pressão para fornecer mais detalhes sobre suas novas políticas e explicar como pretende garantir a segurança e a integridade de sua plataforma. A resposta de Zuckerberg à carta será fundamental para acalmar as preocupações dos legisladores e do público.

Além da resposta à carta, a Meta pode enfrentar outras ações por parte do governo e de grupos de defesa dos direitos civis. As mudanças na política da Meta podem ser objeto de investigação por parte da Federal Trade Comission e de outros órgãos reguladores. A empresa também pode ser alvo de processos judiciais por danos causados pela disseminação de informações falsas ou discurso de ódio em sua plataforma.

Diante desse cenário, a Meta precisa adotar uma postura proativa e transparente. A empresa deve se comprometer a trabalhar com especialistas e stakeholders para desenvolver políticas eficazes de moderação de conteúdo e promover a diversidade e a inclusão em sua equipe. A Meta também precisa investir em tecnologia e recursos para combater a desinformação e o discurso de ódio em sua plataforma.

O futuro da Meta dependerá de sua capacidade de responder de forma eficaz aos desafios e críticas que enfrenta. A empresa precisa demonstrar um compromisso genuíno com a responsabilidade social e com a promoção de um ambiente online seguro, confiável e inclusivo para todos os seus usuários. Caso contrário, a Meta corre o risco de perder a confiança do público e enfrentar consequências legais e regulatórias significativas. Afinal, com o aumento da popularidade dos dispositivos móveis, os consumidores estão buscando por aparelhos mais rápidos e eficientes, com mais recursos e conectividade.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Engadget

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.