Desafios do escalonamento de agentes de IA em grandes empresas

Entenda como gerenciar múltiplos agentes de IA em grandes corporações e os obstáculos na expansão dessa tecnologia.
Atualizado em 27/06/2025 às 10:59
Desafios do escalonamento de agentes de IA em grandes empresas
Gerenciando agentes de IA em corporações: desafios e estratégias de expansão. (Imagem/Reprodução: Venturebeat)
Resumo da notícia
    • Empresas de grande porte enfrentam dificuldades ao ampliar o uso de agentes de IA em diversos setores.
    • Novas estratégias de gestão e plataformas específicas são adotadas para facilitar o escalonamento de IA.
    • A implementação de equipes multidisciplinares melhora o controle, segurança e adaptação dos agentes.
    • A tecnologia de IA autônoma exige novos modelos de infraestrutura e processos de gerenciamento.
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Equipes de grandes empresas enfrentam um desafio significativo ao tentar expandir o uso de agentes de inteligência artificial em diferentes departamentos. Gerenciar essas ferramentas se torna complexo. May Habib, da Writer, destaca que as abordagens tradicionais de desenvolvimento de software não funcionam para os agentes de IA, e revela as estratégias que companhias da Fortune 500 estão adotando para superar essa barreira.

O Desafio do Scaling de agentes de IA em Empresas

Empresas de grande porte estão percebendo que, apesar do potencial da inteligência artificial, o gerenciamento de múltiplos agentes de IA por diversos setores da companhia apresenta obstáculos. Isso significa que implementar e supervisionar essas tecnologias em larga escala não é uma tarefa simples, exigindo novas formas de organização e controle.

A dificuldade reside em como esses agentes de IA operam. Diferente de softwares comuns, que seguem fluxos pré-definidos, os agentes de IA são mais autônomos e interagem de maneiras dinâmicas. Esse comportamento flexível, que é uma de suas maiores vantagens, também cria uma “parede de escalonamento”, dificultando a padronização e o controle em ambientes corporativos complexos.

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De acordo com especialistas, o modelo de desenvolvimento de software tradicional, com seus ciclos de lançamento e manutenção estruturados, não se encaixa bem na natureza adaptativa dos agentes de IA. Essa metodologia pode se mostrar rígida demais para acompanhar as constantes evoluções e interações que um agente de IA exige ao ser implementado em diferentes contextos dentro de uma empresa.

É como tentar usar um mapa antigo para navegar em uma cidade que está sempre mudando. As empresas precisam de ferramentas e processos mais flexíveis para gerenciar esses sistemas inteligentes. A solução não está em apenas adaptar, mas sim em repensar a forma como a infraestrutura de TI interage com a inteligência artificial, criando um ambiente mais dinâmico.

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Novas Abordagens para o Gerenciamento de IA

Grandes corporações, incluindo as listadas na Fortune 500, já estão procurando caminhos alternativos para lidar com a complexidade do desafio do escalonamento de agentes de IA. Uma das estratégias é investir em plataformas específicas que são criadas para governar e orquestrar esses agentes. Isso permite uma gestão centralizada, mesmo com a natureza distribuída das operações.

Outra tática é a criação de equipes multidisciplinares, que combinam conhecimentos de engenharia de software, ciência de dados e gestão de projetos. Essas equipes são responsáveis por desenvolver e implementar políticas que garantam a consistência e a segurança no uso dos agentes de IA, promovendo um ambiente controlado para sua expansão.

Além disso, muitas empresas estão explorando a automatização de processos com IA para otimizar suas operações internas, o que exige um controle mais rigoroso sobre o comportamento dos agentes. A transparência e a capacidade de auditoria dos sistemas de IA também se tornam cruciais, garantindo que as decisões tomadas pelos agentes sejam compreensíveis e justificáveis.

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Essas companhias também buscam soluções que permitam a rápida adaptação dos agentes a novos dados e cenários, sem a necessidade de um redesenvolvimento completo a cada mudança. Isso inclui o uso de técnicas como aprendizado contínuo e a capacidade de atualizar os agentes de forma modular, minimizando interrupções e garantindo a agilidade das operações.

A experiência de empresas como o Walmart, que amplia o uso de IA para atender milhões, mostra a importância de uma abordagem estratégica. A prioridade é a confiança e a segurança. A discussão sobre o futuro da inteligência artificial também aborda a capacidade das máquinas de aprender e se adaptar. Especialistas em todo o mundo debatem o futuro da humanidade com a IA, e esse diálogo é essencial para guiar o desenvolvimento responsável dessas tecnologias.

Além disso, plataformas como a Claude agora permite criação e teste de aplicativos pelo chatbot, oferecendo ferramentas que podem facilitar o desenvolvimento e a experimentação com agentes de IA em ambientes controlados, antes de um lançamento em larga escala. A busca por sistemas que possam lidar com a expansão de agentes de IA é um movimento natural. À medida que mais empresas percebem o potencial transformador da inteligência artificial, a demanda por infraestruturas robustas e metodologias eficientes para sua gestão continuará a crescer, moldando o futuro do desenvolvimento de software empresarial.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.