Descubra o animal que inspirou lendas da Sibéria

Conheça o animal que pode ter dado origem aos contos de fadas na Sibéria.
Atualizado há 5 horas
Unicórnio da Sibéria

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Já imaginou que os contos de fadas sobre unicórnios podem ter um fundo de verdade? Há milhares de anos, um rinoceronte gigante com um chifre enorme vagueava pela Terra, mais precisamente nas vastas pradarias da Eurásia. Esse animal pré-histórico, apelidado de “Unicórnio da Sibéria“, pode ter sido a inspiração por trás das lendas que conhecemos hoje.

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Essa criatura majestosa, cujo nome científico é Elasmotherium sibiricum, possuía um único chifre proeminente no topo de sua cabeça, o que o distanciava bastante da imagem dos rinocerontes modernos que conhecemos. Vamos descobrir mais sobre esse fascinante animal e como ele se encaixa na história da Terra.

Descoberta e Características do Unicórnio da Sibéria

O Elasmotherium sibiricum viveu durante o período Pleistoceno, circulando os campos abertos da Eurásia. Sua aparência marcante, com um grande chifre em sua testa, o fez ganhar o apelido de “Unicórnio da Sibéria” nos tempos atuais. A primeira ilustração conhecida do animal data de 1878.

Acredita-se que tenha sido extinto há cerca de 39 mil anos, uma descoberta relativamente recente. Até então, os cientistas pensavam que o E. sibiricum havia desaparecido há pelo menos 100 mil anos. Isso significa que ele coexistiu com os neandertais e os humanos modernos. Há até indícios de que o bicho possa ter inspirado o mito do unicórnio, aqueles cavalos mágicos com um chifre espiralado na cabeça.

Essa teoria ganha força quando comparada com outras explicações sobre a origem do mito do unicórnio, que apontam para animais como o narval, uma baleia com um dente canino retorcido. Afinal, a imagem do rinoceronte com um único chifre é bem mais similar à dos unicórnios dos contos de fadas.

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Essa criatura surgiu há aproximadamente 43 milhões de anos, quando a subfamília Elasmotheriinae se separou da família Rhinocerotidae, que inclui os rinocerontes de hoje. Essa divisão evolutiva deu origem ao Elasmotherium sibiricum, uma espécie distinta com características únicas.

O Habitat e a Dieta do Unicórnio da Sibéria

O Unicórnio da Sibéria era quase do tamanho de um elefante e habitava uma vasta região que se estendia da Ucrânia até o Cazaquistão e a Sibéria. Apesar de seu tamanho enorme, esses animais eram capazes de se mover rapidamente para escapar de predadores, o que lhes garantia alguma segurança em um mundo cheio de perigos.

A alimentação do Unicórnio da Sibéria era baseada em grama seca, como evidenciado por seus molares planos e a ausência de dentes frontais. Essa especialização alimentar, no entanto, acabou se tornando um problema quando o clima mudou durante a última Era Glacial, tornando-os vulneráveis à extinção.

“Mudar de uma dieta baseada em capim provou ser muito difícil para o Unicórnio da Sibéria, com seus dentes especiais, dobrados e resistentes ao desgaste, e uma cabeça baixa, bem na altura da grama”, escreveram os pesquisadores envolvidos nos estudos recentes sobre a espécie. A adaptação a novos tipos de alimento se mostrou um desafio insuperável.

A extinção do Unicórnio da Sibéria, portanto, é um lembrete de como as mudanças climáticas e a disponibilidade de alimentos podem afetar a sobrevivência de uma espécie. Mesmo os animais mais bem adaptados podem enfrentar dificuldades quando as condições do ambiente se alteram drasticamente.

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Extinção e Legado do Unicórnio da Sibéria

Os cientistas estimam que o último E. sibiricum tenha morrido há 39 mil anos. Essa espécie conviveu com outros tipos de Elasmotherium, como o E. primigenium (o mais antigo), o E. chaprovicum (descoberto no Cáucaso) e o E. caucasicum (possivelmente maior que o Unicórnio da Sibéria).

É possível que todos esses animais tenham sido extintos juntos, com apenas a família Rhinocerotidae sobrevivendo e dando origem aos rinocerontes que conhecemos hoje. Estudar o desaparecimento do Unicórnio da Sibéria pode fornecer pistas importantes sobre o futuro dos rinocerontes que ainda existem.

Atualmente, restam apenas cinco espécies de rinocerontes no mundo, e poucas conseguem sobreviver fora de reservas e parques nacionais. A principal causa dessa situação é a caça ilegal e a perda de habitat ao longo de décadas. Os caçadores matam os animais para extrair seus chifres, utilizados em tratamentos de doenças reumáticas, abandonando seus corpos.

Diante desse problema, diversas organizações lutam pela preservação dos rinocerontes, buscando recursos para que eles possam viver em áreas protegidas. Estima-se que existam apenas 27 mil rinocerontes vivos em todo o mundo, o que demonstra a urgência de ações para garantir a sobrevivência desses animais.

O estudo do Unicórnio da Sibéria e de sua extinção nos lembra da importância de proteger a biodiversidade e de tomar medidas para evitar que outras espécies sigam o mesmo caminho. A história desse animal fascinante serve como um alerta para os desafios que enfrentamos na conservação da vida selvagem.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.