Descubra como Neuralink está transformando o controle robótico

Neuralink busca revolucionar o controle robótico ao permitir que dispositivos respondam diretamente aos pensamentos humanos, trazendo inovações incríveis para a tecnologia.
Atualizado há 2 meses
Neuralink

Outros destaques

Chatbot IA Firefox
AMD versus NVIDIA em IA
Ameaças da IA
iOS 18.2.1 bateria fraca
Plano Cloudflare de jornalismo

Um braço robótico que responde aos pensamentos humanos é a nova meta da Neuralink, a startup de Elon Musk. Recentemente, a empresa anunciou um estudo de viabilidade que visa conectar seu implante cerebral N1 a um braço robótico experimental. Essa iniciativa pode ter um impacto significativo na vida de pessoas paralisadas, permitindo que elas realizem movimentos com mais autonomia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A proposta da Neuralink se baseia em uma interface cérebro-máquina (ICM) miniaturizada. O chip é implantado em uma área do cérebro responsável pelo movimento, captando sinais neuronais e transmitindo-os para um dispositivo externo. Esse dispositivo interpreta as intenções motoras do usuário, possibilitando o controle do braço robótico.

Este não é o primeiro teste da Neuralink com implantes cerebrais. Em janeiro de 2024, um paciente com quadriplegia conseguiu usar o implante para controlar o cursor de um computador. Os resultados iniciais foram promissores, embora ajustes no algoritmo do dispositivo ainda sejam necessários.

Com a previsão de realizar oito novas implantações até o final do ano, a Neuralink busca demonstrar a viabilidade em maior escala de seu sistema. Além disso, a empresa espera oferecer suporte real a pessoas que enfrentam paralisia. Em novembro, a Neuralink também obteve aprovação para o primeiro estudo internacional, que contará com a participação de seis pacientes voluntários no Canadá.

O projeto CONVOY, que combina o controle de um braço robótico com o implante N1, está em fase de testes. Os pesquisadores estão explorando como essa conexão pode permitir movimentos precisos, como segurar objetos ou realizar gestos complexos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Embora a Neuralink esteja avançando rapidamente, a empresa não é a única a explorar essa tecnologia. Iniciativas anteriores, como a do Caltech em 2015, já mostraram que próteses robóticas podem ser controladas por sinais cerebrais. No entanto, a Neuralink se destaca pela sua abordagem integrada e pela promessa de miniaturização avançada.

Esse avanço tecnológico levanta questões éticas importantes. As implicações sobre privacidade, segurança dos dados neuronais e consentimento dos pacientes precisam ser cuidadosamente analisadas. O entusiasmo em torno do projeto não deve ofuscar os riscos envolvidos.

Para Elon Musk, a ideia de um braço controlado pelo pensamento representa um passo significativo em direção a uma fusão mais estreita entre humanos e máquinas. A expectativa é que essa visão possa transformar a relação da sociedade com a tecnologia.

O implante cerebral desenvolvido pela Neuralink é uma interface cérebro-máquina que conecta o cérebro a um dispositivo externo. Ele é colocado cirurgicamente em uma área específica do cérebro, responsável pelo planejamento de movimentos. Fios ultrafinos com eletrodos detectam os sinais neuronais e os transmitem sem fio para um computador.

Um algoritmo decodifica esses sinais para extrair a intenção do movimento. O sinal interpretado é convertido em comandos que são enviados ao braço robótico, permitindo que ele execute movimentos desejados, como segurar um objeto ou realizar gestos precisos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com o avanço da tecnologia, a Neuralink pode abrir novas possibilidades para pessoas com limitações motoras. Essa inovação pode não apenas melhorar a qualidade de vida, mas também redefinir o que significa interagir com dispositivos tecnológicos.

Fique atento às atualizações sobre a Neuralink e suas inovações, pois o futuro pode trazer mudanças significativas na forma como interagimos com a tecnologia.

Via Techno-Science.net

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.