Descubra como Neuralink está transformando o controle robótico

Neuralink busca revolucionar o controle robótico ao permitir que dispositivos respondam diretamente aos pensamentos humanos, trazendo inovações incríveis para a tecnologia.
Atualizado há 3 semanas
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Um braço robótico que responde aos pensamentos humanos é a nova meta da Neuralink, a startup de Elon Musk. Recentemente, a empresa anunciou um estudo de viabilidade que visa conectar seu implante cerebral N1 a um braço robótico experimental. Essa iniciativa pode ter um impacto significativo na vida de pessoas paralisadas, permitindo que elas realizem movimentos com mais autonomia.

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A proposta da Neuralink se baseia em uma interface cérebro-máquina (ICM) miniaturizada. O chip é implantado em uma área do cérebro responsável pelo movimento, captando sinais neuronais e transmitindo-os para um dispositivo externo. Esse dispositivo interpreta as intenções motoras do usuário, possibilitando o controle do braço robótico.

Este não é o primeiro teste da Neuralink com implantes cerebrais. Em janeiro de 2024, um paciente com quadriplegia conseguiu usar o implante para controlar o cursor de um computador. Os resultados iniciais foram promissores, embora ajustes no algoritmo do dispositivo ainda sejam necessários.

Com a previsão de realizar oito novas implantações até o final do ano, a Neuralink busca demonstrar a viabilidade em maior escala de seu sistema. Além disso, a empresa espera oferecer suporte real a pessoas que enfrentam paralisia. Em novembro, a Neuralink também obteve aprovação para o primeiro estudo internacional, que contará com a participação de seis pacientes voluntários no Canadá.

O projeto CONVOY, que combina o controle de um braço robótico com o implante N1, está em fase de testes. Os pesquisadores estão explorando como essa conexão pode permitir movimentos precisos, como segurar objetos ou realizar gestos complexos.

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Embora a Neuralink esteja avançando rapidamente, a empresa não é a única a explorar essa tecnologia. Iniciativas anteriores, como a do Caltech em 2015, já mostraram que próteses robóticas podem ser controladas por sinais cerebrais. No entanto, a Neuralink se destaca pela sua abordagem integrada e pela promessa de miniaturização avançada.

Esse avanço tecnológico levanta questões éticas importantes. As implicações sobre privacidade, segurança dos dados neuronais e consentimento dos pacientes precisam ser cuidadosamente analisadas. O entusiasmo em torno do projeto não deve ofuscar os riscos envolvidos.

Para Elon Musk, a ideia de um braço controlado pelo pensamento representa um passo significativo em direção a uma fusão mais estreita entre humanos e máquinas. A expectativa é que essa visão possa transformar a relação da sociedade com a tecnologia.

O implante cerebral desenvolvido pela Neuralink é uma interface cérebro-máquina que conecta o cérebro a um dispositivo externo. Ele é colocado cirurgicamente em uma área específica do cérebro, responsável pelo planejamento de movimentos. Fios ultrafinos com eletrodos detectam os sinais neuronais e os transmitem sem fio para um computador.

Um algoritmo decodifica esses sinais para extrair a intenção do movimento. O sinal interpretado é convertido em comandos que são enviados ao braço robótico, permitindo que ele execute movimentos desejados, como segurar um objeto ou realizar gestos precisos.

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Com o avanço da tecnologia, a Neuralink pode abrir novas possibilidades para pessoas com limitações motoras. Essa inovação pode não apenas melhorar a qualidade de vida, mas também redefinir o que significa interagir com dispositivos tecnológicos.

Fique atento às atualizações sobre a Neuralink e suas inovações, pois o futuro pode trazer mudanças significativas na forma como interagimos com a tecnologia.

Via Techno-Science.net

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.