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- Death Stranding 2 possui um final secreto logo no início, que é revelado após uma escolha no jogo.
- O jogo valoriza a liberdade de decisão do jogador, embora algumas sequências sejam humorísticas e metalinguísticas.
- Rejeitar a proposta de Fragile várias vezes leva a um final peculiar, que quebra a narrativa tradicional.
- Hideo Kojima brinca com as expectativas dos jogadores, inserindo elementos surpreendentes e finais falsos na trama.
- A experiência reforça temas sobre conexão, liberdade de escolha e o humor na narrativa do jogo.
Hideo Kojima, o renomado criador de jogos, é conhecido por surpreender os jogadores com momentos inesperados. Em Death Stranding 2: On the Beach, isso não é diferente. Logo no início, existe um final alternativo inusitado e divertido. Esta cena, um verdadeiro easter egg, mostra como o game valoriza a liberdade de escolha, mesmo que ela leve a um beco sem saída. Inclusive, já existem réplicas de itens de Death Stranding 2 com tecnologia NFC disponíveis para pré-venda.
Como desbloquear o Final secreto de Death Stranding 2
A sequência que revela esse momento inusitado acontece logo após o início do jogo. É quando reencontramos Sam e a pequena Lou, que estão vivendo escondidos em um local tranquilo no interior dos Estados Unidos, em um clima de isolamento e calma.
Nesse ambiente sereno, Fragile aparece trazendo uma nova proposta a Sam. Ela o convida para uma missão crucial de reconexão, desta vez com um objetivo bem específico: ligar o México à misteriosa Rede Quiral, marcando o início da jornada.
É nesse ponto que o jogador recebe a opção de aceitar ou recusar a oferta de Fragile. Caso você decida selecionar as opções de recusa repetidamente no menu, o jogo não hesita em reagir a essa escolha, acionando um “final” peculiar.
A tela escurece completamente, simulando um “game over” temporário, uma brincadeira já clássica nos jogos de Kojima. Em seguida, a narrativa retorna para a casa de Sam, onde um mural de fotos o leva de volta à mesma conversa inicial com Fragile. Veja a cena:
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Rejeite de novo… se tiver coragem
Mas Kojima, fiel ao seu estilo, vai além dessa primeira surpresa. Se o jogador, por curiosidade ou insistência, decidir recusar a proposta de Fragile uma segunda vez, o jogo entrega mais um momento inesperado e com um toque de humor peculiar.
A cena muda de forma abrupta, e, mais uma vez, o protagonista Sam se vê forçado a reconsiderar a missão principal. Para reforçar a situação cômica, é possível ouvir Sam gritando “Não! Não!”, enfatizando a falta de real escolha na progressão da história.
Mesmo com esse looping repetitivo, o game consegue criar um momento divertido e com elementos metalinguísticos. Essa sequência quebra a tensão inicial da narrativa de forma leve, e já dá uma amostra de que Death Stranding 2 está repleto de situações imprevisíveis e cheias de personalidade, como as novidades que chegam em outros jogos.
No fim das contas, a liberdade de escolha nesse ponto é mais uma brincadeira do desenvolvedor. Não existe uma escolha real que desvie do caminho principal; o jogo eventualmente o obriga a aceitar a proposta de Fragile para que a história possa, de fato, seguir em frente. É uma forma de valorizar a exploração e a curiosidade do jogador.
Kojima sendo Kojima
Brincar com a própria estrutura dos jogos e com as expectativas dos jogadores sempre foi uma marca registrada de Hideo Kojima. Essa é uma característica que o acompanha ao longo de toda a sua carreira como desenvolvedor de games.
Desde os icônicos tempos de Metal Gear Solid, o criador japonês é conhecido por adorar inserir finais falsos, diálogos que conversam diretamente com o jogador (os metalinguísticos) e elementos que quebram a quarta parede, oferecendo experiências únicas.
Em Death Stranding 2, ele repete essa dose com maestria, inserindo uma provocação sutil, mas extremamente divertida, logo nas primeiras interações do jogo. É um aceno para os fãs mais antigos e uma forma de mostrar que o humor estará presente na aventura.
Então, se você está começando sua jornada com Sam em On the Beach, pode ser divertido testar essa opção por conta própria. Embora não mude o rumo da história principal, com certeza vai arrancar uma risada e lembrar que, em um jogo de Kojima, até dizer “não” pode ser uma forma divertida de se conectar com a obra e suas peculiaridades.
Um começo simbólico para uma jornada sobre conexão
Essa abertura incomum em Death Stranding 2 funciona como um lembrete importante. Ela mostra que a nova aventura de Sam vai muito além do simples transporte de cargas, que marcou o primeiro jogo e lhe rendeu o apelido de “simulador de Correios”.
Death Stranding 2: On the Beach aborda temas profundos, como o isolamento, o destino e o livre-arbítrio. Esses conceitos estão amplamente presentes e são explorados na rica narrativa do game. Mesmo que o final secreto seja, na prática, um impasse narrativo, ele prepara o terreno para o tom reflexivo que permeia toda a trama.
No novo jogo, Sam embarca em uma nova jornada, saindo da antiga UCA (United Cities of America). Agora, ele enfrentará os perigos dos ambientes hostis do México e da Austrália em busca de novas conexões humanas, reforçando a temática central do universo criado por Kojima.
Com a presença de criaturas sobrenaturais e decisões que continuam a impactar outros jogadores pelo Social Strand System, o game reforça a filosofia de que, apesar de todas as rotas alternativas e escolhas, estamos todos conectados de alguma forma. Death Stranding 2 já está disponível para jogar no PS5, prometendo uma experiência imersiva e singular.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.