Cansado de ovos cozidos com a gema ressecada ou a clara borrachuda? A ciência tem a solução! Um estudo recente revelou a técnica do “cozimento periódico”, um método que promete revolucionar a forma como você prepara seus ovos. Esqueça os tempos fixos e prepare-se para alternar entre água quente e fria para alcançar a perfeição. Quer saber como? Continue lendo e descubra o segredo para um ovo cozido perfeito!
O que é um ovo?
Antes de tudo, vamos entender o que estamos cozinhando. Para nós, um simples alimento, mas para as aves, um meio de reprodução. Os ovos são as células reprodutivas desses animais, e assim como nós precisamos de óvulo e espermatozoide, as aves também precisam de esperma para fecundá-los.
Quando não há fecundação, temos apenas um zigoto envolto em uma casca rica em cálcio, que é o ovo que consumimos. Algumas culturas utilizam ovos fecundados como iguarias, mas vamos nos concentrar nos ovos não fecundados, ok?
Com o potencial de gerar descendentes, essas células possuem partes específicas para atender às demandas de um novo ser. A clara e a gema têm características químicas e funções biológicas distintas. A gema oferece ferro, cálcio, vitaminas e gorduras (como ômega 3), enquanto a clara é rica em água, proteínas e minerais. Essa diferença na composição afeta o comportamento do ovo e seus valores calóricos.
Se você já fez dieta à base de claras, saiba que o motivo é a ausência de gordura, embora você perca outros nutrientes importantes. Cada parte do ovo reage de forma diferente ao calor, por isso é tão difícil acertar o ponto. Mas hoje, vamos resolver o problema dos ovos cozidos!
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Tempo, paciência, ciência e ovo cozido perfeito
Um estudo publicado na revista Communications Engineering apresenta uma solução inovadora: o cozimento periódico. A equipe utilizou modelos computacionais para simular as condições ideais de propagação de calor dentro do ovo, garantindo que a clara e a gema cozinhem de maneira homogênea, preservando seus nutrientes.
A técnica é crucial porque a clara e a gema têm pontos de cozimento ideais em temperaturas diferentes: 85 °C para a clara e 65 °C para a gema. Quem já fritou um ovo sabe o desafio de evitar que ele fique com a textura de uma sola de sapato.
Alguns chefs resolvem esse problema cozinhando as partes separadamente, unindo-as apenas na apresentação. Em casa, isso pode não ser um grande esforço, mas em cozinhas profissionais, preparar mais de 200 ovos por dia dessa forma seria inviável, equivalente ao consumo anual de ovos por pessoa, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal.
Para superar esse desafio, os pesquisadores compararam quatro métodos de preparo: cozimento “duro” (12 minutos), cozimento “mole” (6 minutos), sous vide (baixa temperatura, 65 °C por uma hora) e o “cozimento periódico”.
Como funciona o cozimento periódico?
A técnica do “cozimento periódico” envolve ciclos de dois minutos, alternando entre água a 87 °C – 100 °C e água a 30 °C – 65 °C. No total, são necessários 8 ciclos, resultando em um tempo de preparo de 32 minutos.
Nos testes, o cozimento periódico se destacou, mantendo a gema a uma temperatura constante de 67 °C, ideal para uma consistência macia e agradável. A clara, por sua vez, cozinhou adequadamente devido à variação constante da temperatura da água, acompanhando a gema em suavidade e textura.
Os métodos tradicionais têm suas falhas. No cozimento de 12 minutos, o ovo atinge 100°C, desnaturando as proteínas e ressecando a gema. No cozimento “mole”, a gema pode não atingir a temperatura ideal, ficando excessivamente mole. Já no sous vide, a clara pode ficar gelatinosa, embora a gema fique perfeita.
Testes de espectroscopia e textura confirmaram que o “cozimento periódico” oferece os melhores resultados na preservação do valor nutricional e na experiência sensorial. Controlando a irradiação de calor, o tempo e as propriedades químicas do alimento, o resultado é um ovo quase perfeito.
Cozinha de sobrevivência
Gastar 32 minutos para preparar um ovo pode parecer impraticável para o almoço, mas em larga escala, essa técnica pode economizar tempo e reduzir o desperdício de alimentos, além de garantir uma alimentação mais nutritiva. Que tal usar a ciência para aprimorar o preparo de um alimento tão versátil?
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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.