Desempenho de Borderlands 4 no PC: o jogo mais visualmente avançado, porém exigente para hardware atual

Borderlands 4 no PC chegou prometendo visuais impressionantes, mas também se apresenta como um dos títulos mais exigentes para os computadores. Para muitos jogadores, o uso de tecnologias como upscaling e geração de quadros (frame generation) será indispensável para garantir uma experiência fluida. Acompanhe a seguir os testes de desempenho e as configurações recomendadas para encarar este lançamento.

Desafios Visuais de Borderlands 4 no PC

Desde o seu lançamento, Borderlands 4 se mostra como a edição mais visualmente sofisticada da franquia. O estilo artístico cel-shading, marca registrada da série, que imita um desenho à mão com seus contornos pretos, está mais presente e detalhado do que nunca. Embora seja possível ajustar via arquivos .ini para remover esses contornos, eles são parte essencial da identidade do jogo.

A série Borderlands mantém sua essência de looter-shooter, com uma variedade enorme de armas e itens para coletar. Os desenvolvedores costumam usar termos como “bazilhões” e “gajilhões” para descrever a quantidade de armamentos, cada um com suas próprias características e estilos de disparo. Essa riqueza de detalhes visuais e de jogabilidade contribui para a demanda de hardware.

Os testes de desempenho em PC indicam que, mesmo com placas de vídeo de ponta, o jogo exige bastante. Isso é um sinal de que os jogadores precisarão otimizar as configurações para obter uma jogabilidade suave. O mundo aberto e a intensidade da ação, características marcantes da série, foram expandidos, elevando os requisitos do sistema.

O título utiliza a Unreal Engine 5, um motor gráfico que, em outros jogos, já apresentou desafios de otimização. A complexidade dos ambientes e a quantidade de elementos na tela contribuem para que o jogo seja pesado. Entender as configurações disponíveis é o primeiro passo para encontrar o equilíbrio entre qualidade visual e desempenho.

Configurações de Jogo Detalhadas

As configurações de vídeo de Borderlands 4 no PC podem ser ajustadas no painel “Visuais”. O painel “Básico” oferece opções para modo de exibição, resolução e limites de taxa de quadros. Também é possível configurar a sincronização vertical (Vertical Sync), ajustar a exibição, e calibrar a área do HUD, além de controlar o Campo de Visão (Field of View) para jogabilidade padrão e para veículos.

Já o painel “Avançado” permite uma personalização mais profunda, com descrições detalhadas para cada ajuste à direita da tela. Os jogadores podem escolher entre cinco predefinições gráficas, com “Badass” sendo a mais alta, ou usar a opção de “Auto-Detect Graphics Preset” para que o sistema configure automaticamente com base nas especificações do PC. Há também a opção de ativar ou desativar o Anti-Aliasing, que é desabilitado ao usar modos de upscaling.

Uma boa notícia é que Borderlands 4 suporta várias tecnologias de upscaling, como TSR, NVIDIA DLSS, AMD FSR e Intel XeSS. A qualidade do upscaling pode variar de “Ultra Performance” até “Full Resolution Native”. Para hardwares mais antigos, há também a opção de upscaling espacial. A qualidade de captura de cena (Scene Capture Quality) também pode ser ajustada para otimizar o visual.

A geração de quadros (Frame-Generation) é outro recurso disponível e compatível com todas as GPUs. Contudo, as placas NVIDIA RTX 50 oferecem suporte a modos 2x, 3x e 4x de MFG. É possível ainda habilitar o modo de baixa latência NVIDIA Reflex. As configurações de ambiente incluem diversas opções, como alcance de carregamento HLOD, qualidade de geometria, textura, filtragem anisotrópica, densidade de folhagem, neblina volumétrica, nuvens volumétricas, qualidade de sombra e iluminação.

Por fim, há três configurações de pós-processamento: qualidade de pós-processamento, quantidade de desfoque de movimento (Motion Blur Amount) e qualidade de desfoque de movimento (Motion Blur Quality). Essas opções permitem refinar ainda mais a experiência visual, ajustando a estética geral do jogo de acordo com a preferência do jogador e a capacidade do hardware.

Análise dos Benchmarks de Desempenho

Nos testes de desempenho nativo em 4K, o desempenho de Borderlands 4 é bastante exigente. Nenhuma das placas de vídeo testadas, incluindo a RTX 5090, conseguiu manter 60 FPS. A RTX 5090 atingiu uma média de 48 FPS, enquanto outras placas ficaram na casa dos 30 FPS, ou até mesmo com taxas de quadros bem baixas. Isso demonstra que rodar o jogo em 4K sem tecnologias de auxílio é um desafio.

Ao reduzir a resolução para 1440p nativo, algumas placas, como a RTX 5090 e a RTX 4090, conseguem ultrapassar os 60 FPS. As demais GPUs testadas apresentaram resultados entre 20 e 40 FPS, o que ainda pode não ser ideal para uma experiência de jogo fluida. A necessidade de otimização se torna mais evidente à medida que o hardware diminui de potência.

Em 1080p, um número maior de placas, incluindo a RTX 4070 Ti e modelos superiores, alcançam mais de 60 FPS. No entanto, as GPUs mais populares e de gama média entregam entre 20 e 40 FPS. Isso sugere que, para a maioria dos jogadores, será preciso sacrificar qualidade gráfica ou utilizar as tecnologias de upscaling e geração de quadros para uma jogabilidade aceitável.

O uso de upscaling, como DLSS/FSR/XeSS, se mostra crucial. Com o DLSS no modo “Quality”, a RTX 5090 atinge 74 FPS em 4K, e a RTX 4090 chega a 54 FPS. Em 1440p, com upscaling ativado, um leque maior de GPUs, a partir da RTX 5070, consegue mais de 60 FPS. Mesmo assim, em áreas de combate intenso, pode haver quedas para a faixa de 40-50 FPS.

Em 1080p com upscaling em “Quality”, placas como a RTX 4060 Ti e superiores superam os 60 FPS. Já os usuários das RTX 5060 e 4060 precisarão ativar a geração de quadros ou diminuir as configurações visuais para atingir essa marca. A VRAM utilizada varia de 10.22 GB em 1080p nativo a 14.76 GB em 4K nativo, mostrando que o jogo demanda bastante memória de vídeo.

Impressões e Desafios Técnicos

Borderlands 4 é considerado o jogo mais visualmente atrativo da série, mas também um dos mais intensos em termos de recursos de hardware. Ele pode ser classificado como um dos jogos mais pesados lançados em 2025. Essa exigência alta pode ser atribuída ao seu vasto mundo aberto e à quantidade de ação simultânea, que superou os títulos anteriores da franquia.

O jogo foi desenvolvido com a Unreal Engine 5, motor gráfico que já teve problemas de otimização em outros lançamentos. Gaguejadas (traversal stutters) são perceptíveis durante a movimentação, e o jogo demanda muito não só da GPU, mas também da CPU. Em alguns testes, a CPU i9-13900K chegou a operar acima de 85 °C, com alta utilização em todos os núcleos.

Um processo de compilação de shaders ocorre no início do jogo e leva cerca de um minuto para ser concluído. Isso pode ser preocupante para usuários de processadores Intel de 13ª ou 14ª geração que estejam operando com configurações diferentes das padrão, o que poderia levar a travamentos ou reinicializações do sistema. Há também uma observação sobre a geração de quadros.

Ativar a geração de quadros pode afetar a fluidez do jogo, resultando em movimentos irregulares da arma, o que só é corrigido ativando o V-Sync. Outro ponto é a ausência de uma opção para desligar o Ray Tracing, o que poderia ajudar a melhorar o desempenho em hardwares menos potentes. Embora esses problemas sejam frustrantes, é esperado que futuras atualizações possam corrigi-los.

Apesar dos problemas de desempenho no lançamento, o jogo oferece uma experiência divertida para quem possui hardware de ponta e pode aproveitar os recursos de upscaling e geração de quadros. Para jogadores com PCs de médio ou baixo custo, a situação é mais complicada, pois a performance pode não ser a ideal, limitando o acesso a uma base de fãs considerável da série.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.