Desenvolvedor de jogos critica uso da IA em processos criativos

Desenvolvedor temerário sobre IA na criatividade dos games, debatendo futuro do setor e seu impacto na indústria.
Atualizado há 2 horas
Desenvolvedor de jogos critica uso da IA em processos criativos
(Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Desenvolvedor de jogos Richard Pillosu defende que a criatividade deve ser humana, não gerada por IA.
    • Você pode se beneficiar do uso da IA para tarefas repetitivas em jogos, mas não na criação artística.
    • A indústria de jogos debate como a IA pode afetar empregos e a essência criativa dos games.
    • Especialistas como Hideo Kojima concordam que IA deve apoiar, não substituir, a criatividade humana.
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A Inteligência Artificial (IA) tem gerado debates intensos em diversas áreas, incluindo o desenvolvimento de jogos. Enquanto a indústria explora o potencial da IA generativa para otimizar custos e tempo de produção, desenvolvedores como Richard Pillosu, da Epictellers Entertainment, expressam ceticismo sobre seu uso em aspectos criativos dos games, levantando uma discussão importante.

A indústria de jogos já usa IA há muito tempo para tarefas como dar vida a personagens não-jogáveis e preencher mundos virtuais. No entanto, o recente avanço das IAs generativas mudou o cenário. Com os orçamentos e prazos de desenvolvimento de games crescendo, muitos estúdios começaram a pensar se essa nova geração de IA poderia ajudar a cortar custos e acelerar a produção. Esta discussão é crucial para o futuro do setor.

O Papel da IA para criação de jogos na Indústria: Uma Visão Crítica

Em uma entrevista recente com a desenvolvedora independente Epictellers Entertainment, falamos sobre seu próximo cRPG, Starfinder: Afterlight. Questionamos a equipe espanhola sobre o uso da IA no processo criativo. O CEO e co-fundador, Richard Pillosu, foi bem direto: ele gostaria que a IA o ajudasse com tarefas domésticas, como em casos onde o Google Fi anuncia melhorias na qualidade de áudio e resumos de faturas com IA, mas não quer que ela interfira em nenhuma área criativa. Para ele, a criatividade deve ser exclusivamente humana.

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Pillosu explicou que a função da IA deveria ser cuidar das tarefas que não queremos fazer. Contudo, parece que ela está se direcionando para justamente as atividades que mais nos atraem. Desenvolvedores de jogos adoram criar enredos, inventar personagens cativantes e projetar mundos. É a essência da diversão no desenvolvimento. Ele questiona: por que precisaríamos de IA para isso? Para ele, o lado divertido da criação de videogames está nesse processo. Enquanto empresas como a OpenAI Lança ChatGPT Atlas e quer destronar Google Chrome, mostrando o avanço da IA, Pillosu reforça que a IA deveria estar limpando seu apartamento, liberando tempo para a verdadeira criação. Ele expressa preocupação com o tipo de IA que está sendo promovido, que parece substituir a criatividade, em vez de complementá-la.

O renomado designer e diretor de jogos Hideo Kojima também falou sobre o assunto. Ele vê a IA como uma “amiga” capaz de ajudar a se manter à frente no futuro. No entanto, ele compartilha da visão de Pillosu. Kojima deseja que a IA cuide de tarefas mais repetitivas, permitindo que ele se concentre nos aspectos criativos. Essa visão ressoa com muitos na indústria, incluindo discussões como a dos Desenvolvedores de Ghost of Yōtei avaliam possibilidade de DLC, que mostra o foco na expansão criativa.

O ator Feodor Chin, em uma entrevista anterior, apresentou uma perspectiva semelhante. Para ele, a IA tem seu lugar como uma ferramenta, assim como qualquer outra tecnologia. Contudo, Chin enfatizou que ela nunca deve substituir completamente os seres humanos. Essa visão adiciona uma camada importante ao debate, mostrando a preocupação com o papel da força de trabalho humana. A discussão sobre tecnologia no universo dos jogos é constante, desde a criação até as plataformas, como o Próximo console Xbox será uma experiência premium e de alta performance, afirma CEO.

A grande questão que fica é se a indústria de jogos conseguirá aproveitar os avanços da inteligência artificial para potencializar a criatividade humana sem eliminar empregos. Ainda não há uma resposta clara para isso. O cenário atual mostra um equilíbrio delicado entre inovação e a preservação do trabalho humano. Há movimentos no setor, como quando a Meta anuncia proibição de IAs de terceiros no WhatsApp a partir de 2026, evidenciando a gestão de como a IA pode ser integrada.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.