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- A desinformação no WhatsApp foi usada pela extrema direita para influenciar as eleições em Portugal.
- Você pode entender como narrativas falsas impactam a política e a sociedade.
- O fenômeno mostra como a desinformação pode afetar eleições e a confiança nas instituições.
- O caso serve de alerta para o combate à desinformação em períodos eleitorais.
A desinformação em Portugal durante as eleições tem se tornado um problema crescente, com táticas coordenadas que visam influenciar a opinião pública. No pleito geral português, convocado após a queda do governo de Luís Montenegro, a extrema direita brasileira se mobilizou em torno do partido Chega e seu líder, André Ventura. Mensagens falsas e teorias conspiratórias se espalharam rapidamente, impactando o debate político e a confiança nas instituições.
Articulação Bolsonarista e a Desinformação em Portugal
Nos grupos de WhatsApp e Telegram, monitorados em tempo real pela Palver, foi possível verificar a forte ligação entre a extrema direita brasileira e o partido Chega. A hospitalização de André Ventura, líder do partido, desencadeou uma onda de comoção e desinformação. Em diversos grupos, especialmente os bolsonaristas, proliferaram mensagens alegando que Ventura havia sido envenenado e clamando por orações.
Esse episódio aumentou a popularidade de Ventura entre os apoiadores de Bolsonaro, mostrando como narrativas falsas podem ser usadas para fortalecer figuras políticas. A situação evidencia a complexidade do cenário político português, onde a instabilidade abriu espaço para a disseminação de ódio e notícias não confirmadas.
O Chega e a Pauta Migratória
Entre as principais propostas do Chega, a questão migratória tem ganhado destaque. André Ventura, líder do partido, tem defendido medidas anti-imigração e criticado o número de imigrantes no país, principalmente em relação ao acesso a benefícios sociais. Essa retórica tem ecoado em grupos online, alimentando discussões acaloradas e, por vezes, xenófobas.
Um vídeo que viralizou nesses grupos mostra uma mulher atacando a imprensa portuguesa, acusando-a de comparar erroneamente imigrantes em Portugal com emigrantes portugueses que vivem no exterior. A presença de brasileiros em Portugal é significativa, e a xenofobia contra essa comunidade foi tema de discussão durante a visita de Lula ao país em fevereiro deste ano.
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Paralelos com a Extrema Direita Global
A articulação da extrema direita global tem chamado atenção pela convergência de estratégias. Ataques à imprensa, defesa do nacionalismo, críticas à globalização e à Agenda 2030 são elementos comuns em diversos movimentos. A semelhança nos métodos de comunicação digital e o uso estratégico da mídia tradicional também são notáveis.
Tanto na campanha de André Ventura quanto na de Donald Trump, nos Estados Unidos, observa-se a repetição de fórmulas já conhecidas. Essa tendência pode indicar o que esperar nas eleições presidenciais de 2026 no Brasil, com a repetição de estratégias de desinformação e polarização.
A situação em Portugal serve como um alerta sobre os perigos da disseminação de notícias falsas e discursos de ódio, especialmente em períodos eleitorais. A mobilização da extrema direita brasileira em torno do Chega demonstra como fronteiras políticas são facilmente transponíveis no mundo digital, exigindo atenção e combate à desinformação.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.