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- A extrema-direita associou a eleição do novo papa a alegações infundadas de fraude no INSS.
- O objetivo é manter o tema da fraude do INSS em evidência e prejudicar a imagem do governo Lula.
- A estratégia pode influenciar a opinião pública e aumentar a polarização política no Brasil.
- A disseminação de desinformação pode impactar negativamente a credibilidade das instituições.
Começam a circular nas redes sociais notícias falsas que ligam a eleição do novo papa a um suposto esquema de corrupção no sistema previdenciário brasileiro. Entenda como a extrema-direita está tentando manipular a opinião pública, aproveitando-se de um evento religioso de grande repercussão para disseminar desinformação e atacar o governo Lula.
Direita Associa Eleição do Papa a Fraude do INSS em Estratégia de Desinformação
Após a eleição de Robert Francis Prevost como o novo papa Leão 14, a extrema-direita nas redes sociais iniciou uma campanha para associar o evento a alegações infundadas de fraude do INSS. A tática, monitorada pela Palver, busca dar sobrevida ao tema e prejudicar a imagem do governo Lula.
Na última quinta-feira (8), a Igreja Católica elegeu Robert Francis Prevost, um americano de Chicago, como o novo papa, que adotou o nome de Leão 14. A eleição gerou grande repercussão mundial, com fiéis se reunindo em frente à Basílica de São Pedro para celebrar o novo pontífice.
Simultaneamente, a Palver, empresa especializada em monitoramento de redes sociais, detectou uma intensa movimentação em grupos públicos de WhatsApp, com usuários compartilhando informações sobre o novo papa em tempo real.
Antes de ser eleito, o cardeal Prevost utilizava o X (antigo Twitter) para expressar suas opiniões, especialmente sobre o Vaticano. Um dos seus tuítes mais compartilhados criticava o posicionamento do vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance, sobre o amor ao próximo no cristianismo.
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Reações Políticas à Eleição do Papa
A eleição de um papa americano gerou diversas reações nas redes sociais. Usuários de direita celebraram o fato, interpretando como uma vitória de Donald Trump, alegando que o ex-presidente americano influenciou a escolha do novo líder da Igreja Católica. Para corroborar essa teoria, compartilharam uma postagem de Trump na rede social Truth Social, parabenizando Prevost e manifestando interesse em encontrá-lo em breve.
Em contrapartida, usuários de esquerda demonstraram ceticismo quanto ao possível conservadorismo do novo papa. No entanto, à medida que surgiram informações indicando que Leão 14 seguiria uma linha semelhante à do papa Francisco, o ceticismo se transformou em comemoração, vista como uma derrota do conservadorismo.
A Conexão Fabricada com a Fraude do INSS
O monitoramento da Palver revelou que uma parcela da direita aproveitou o grande engajamento em torno da eleição do papa para tentar associá-la à fraude do INSS. Essa estratégia começou a ser articulada no sábado (3), antes mesmo do início do conclave.
As primeiras mensagens divulgavam vídeos acusando o presidente Lula de possuir uma conta bilionária no Banco do Vaticano. Após a eleição do novo papa, as mensagens se intensificaram, mantendo a narrativa de que parte do dinheiro desviado do INSS teria sido levado ao Vaticano no avião presidencial durante o funeral do papa Francisco.
Embora essa narrativa seja completamente fantasiosa, ela faz parte de uma estratégia de comunicação digital bem definida. A disseminação de mensagens com a mesma linha argumentativa, com cerca de 30 menções a cada 100 mil mensagens trocadas no WhatsApp, indica uma adesão orgânica à história.
Ao vincular a fraude do INSS ao Vaticano e à discussão sobre o papa Leão 14, a direita busca evitar que um tema ऑफुस्के ओ outro. Essa estratégia visa manter a fraude do INSS em evidência no debate online, mesmo que através de uma narrativa fantasiosa, prejudicando assim o governo.
Próximos Passos e a Disseminação de Desinformação
Enquanto o governo e a imprensa se preocupam em avaliar a repercussão do vídeo de Nikolas Ferreira sobre a fraude do INSS, uma parcela da direita utiliza a disseminação de desinformação para preparar o próximo ataque. O objetivo é colar a imagem de corrupção em Lula e em seu governo.
A estratégia de comunicação digital da direita visa manter a pauta de discussão desfavorável ao governo, explorando a popularidade de temas como a eleição do papa para disseminar narrativas falsas sobre a fraude no INSS. Resta saber quais serão os próximos capítulos dessa batalha de informação e desinformação nas redes sociais.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.