Diretor é preso por fraudar Netflix em US$ 11 milhões com série de Keanu Reeves

Diretor é preso após fraudar Netflix em US$ 11 milhões com série protagonizada por Keanu Reeves. Entenda o caso.
Atualizado há 34 dias atrás
Fraudar a Netflix
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Em 2025, Carl Rinsch, diretor do filme 47 Ronins, foi preso em West Hollywood, Califórnia, sob a acusação de fraudar a Netflix em US$ 11 milhões. O valor seria para a produção da série Conquest, estrelada por Keanu Reeves, que nunca foi finalizada. A seguir, entenda os detalhes do caso que chocou a indústria do entretenimento.

## Entenda o caso do diretor que tentou fraudar a Netflix

Em janeiro de 2018, Carl Rinsch convenceu a Netflix a investir em Conquest, também conhecida como White Horse. O projeto foi aprovado por Cindy Holland, ex-executiva da Netflix, e tinha um orçamento de US$ 44 milhões.

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Rinsch apresentou seis episódios curtos já gravados e um trailer promocional para garantir o investimento. A participação de Keanu Reeves, um dos maiores astros de Hollywood, também foi crucial para a aprovação do projeto.

As filmagens da série começaram em 2019, passando por países como Quênia, México, Romênia, Berlim, Hungria e Uruguai. No entanto, durante as filmagens no Brasil, o diretor alegou ter estourado o orçamento, afirmando que conseguiria entregar apenas um episódio dos seis prometidos. Que perrengue, hein?

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A produção foi retomada em dezembro do mesmo ano, após a Netflix concordar em investir mais US$ 11 milhões para finalizar a primeira temporada. A plataforma de streaming alega que Rinsch transferiu esse montante para suas contas pessoais em março de 2020, logo após o dinheiro ser liberado.

Investimentos arriscados e gastos extravagantes

De acordo com o processo movido pela Netflix, metade do dinheiro foi investida em uma empresa biofarmacêutica que prometia a cura para a COVID-19, mas o investimento não deu certo. A outra parte foi aplicada na criptomoeda DOGE, rendendo ao diretor cerca de US$ 27 milhões, que também não foram usados no projeto.

A Netflix cancelou Conquest, considerando o projeto como um prejuízo comercial sem chances de lançamento. A empresa exige que Rinsch devolva os US$ 11 milhões adicionais investidos. Em sua defesa, o diretor alega que os bens de luxo que adquiriu não foram para uso pessoal.

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Segundo Rinsch, os gastos com colchões de US$ 638 mil, lençóis de US$ 295 mil e acessórios de cozinha de US$ 180 mil seriam para a produção de uma segunda temporada da série, que nunca foi aprovada pela Netflix. Outras aquisições incluem US$ 5,4 milhões em móveis e US$ 2,4 milhões para comprar uma Ferrari e cinco carros da Rolls Royce. Ostentação pouca é bobagem!

A Netflix afirma que percebeu que Conquest jamais seria finalizada em uma reunião realizada em junho de 2020. Na ocasião, Rinsch estaria mais interessado em discutir teorias sobre a COVID-19, o universo e religião do que sobre a produção da série.

Em resposta ao processo, o diretor alega que a Netflix ainda lhe deve US$ 14 milhões e que havia encomendado 13 episódios da série. O juiz responsável pelo caso negou o apelo, resultando na prisão de Rinsch, que é acusado de fraude, lavagem de dinheiro e apropriação indébita de fundos. Ele pode ser condenado a anos de prisão e ter seus bens confiscados.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.