Diretor recebeu US$ 55 milhões da Netflix e gastou com carros, hotéis e processos

Diretor recebeu US$ 55 milhões da Netflix e gastou com carros, hotéis e processos judiciais. Saiba mais sobre o caso.
Atualizado há 9 horas
Netflix pagou diretor

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A Netflix pagou um diretor US$ 55 milhões para a criação de uma série, mas o projeto nunca saiu do papel. O montante, ao invés de ser investido na produção, foi gasto em carros de luxo, estadias em hotéis caros e até em um processo contra a própria Netflix. Entenda os detalhes dessa história que envolve desvio de dinheiro e acusações de fraude.

O Caso do Diretor Carl Erik Rinsch

O caso veio à tona após a prisão do diretor Carl Erik Rinsch, acusado de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Segundo os promotores federais, Rinsch teria usado indevidamente os fundos da Netflix, que deveriam ser destinados à produção da série White Horse, também conhecida como Conquest.

Em vez de investir na série, Rinsch teria gasto US$ 2,4 milhões em cinco carros Rolls Royce e uma Ferrari. Além disso, cerca de US$ 1,8 milhão foram utilizados para quitar faturas de cartão de crédito, US$ 638 mil em dois colchões de luxo e US$ 395 mil em hospedagens no hotel Four Seasons. Gastos com relógios e roupas somaram US$ 652 mil.

A situação se agrava ainda mais com a informação de que Rinsch gastou US$ 1 milhão em honorários advocatícios para processar a Netflix, buscando obter ainda mais dinheiro. Ele também usou parte dos recursos para custear seu divórcio. A trama toda parece um roteiro digno de Hollywood, mas, infelizmente, é a realidade.

O Projeto Abandonado e os Gastos Extravagantes

A série White Horse tinha potencial para ser um grande sucesso de ficção científica. Em 2017, Rinsch apresentou a ideia para a Amazon com o apoio de Keanu Reeves. No entanto, a Netflix ofereceu US$ 44 milhões adiantados, garantindo os direitos do projeto. Após receber a quantia, o diretor começou a apresentar comportamentos estranhos.

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Rinsch alegou ter descoberto o mecanismo secreto de transmissão da COVID-19 e afirmava prever quedas de raios. Em seguida, solicitou mais US$ 11 milhões à Netflix, que foram enviados para a conta de sua produtora. O dinheiro foi transferido para sua conta pessoal e usado para gastos pessoais e investimentos em criptomoedas.

A Netflix se recusou a comentar o caso, e o advogado de Rinsch não respondeu aos contatos da imprensa. Essa falta de transparência levanta ainda mais questionamentos sobre a gestão de recursos da empresa e os critérios para aprovação de projetos.

Aumento nos Preços das Assinaturas

Essa notícia surge em um momento delicado para a Netflix, que recentemente aumentou o preço de suas assinaturas. O plano mais caro já chega a US$ 24,99 por mês, representando um aumento de 66% nos últimos cinco anos. Os assinantes se sentem lesados ao saber que parte do dinheiro pago nas mensalidades pode ter sido desviado para fins pessoais.

Os custos para os clientes têm aumentado constantemente ao longo dos anos, passando de US$ 11,99 pelo plano premium em 2013 para os atuais US$ 24,99. Esse aumento de 108% em 12 anos pesa no bolso do consumidor, que busca alternativas mais acessíveis no mercado de streaming.

A má gestão dos recursos da Netflix, evidenciada no caso de Carl Erik Rinsch, gera desconfiança e insatisfação entre os assinantes. É fundamental que a empresa reveja seus processos internos e adote medidas para garantir a transparência e a responsabilidade na aplicação dos investimentos.

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Afinal, os assinantes merecem ter a certeza de que seu dinheiro está sendo utilizado para produzir conteúdo de qualidade e não para financiar o estilo de vida luxuoso de diretores desonestos. Além disso, é possível jogar alguns jogos gratuitos para se distrair enquanto espera por novos lançamentos.

Relembre outros casos polêmicos envolvendo a Netflix

A polêmica envolvendo o diretor Carl Erik Rinsch não é um caso isolado na história da Netflix. Ao longo dos anos, a empresa se viu envolvida em diversas situações controversas que geraram debates e críticas. Relembre alguns dos casos mais marcantes:

Esses casos demonstram que a Netflix precisa aprimorar sua gestão e adotar práticas mais transparentes e responsáveis em todas as áreas. A empresa deve estar atenta às demandas da sociedade e buscar soluções para garantir a qualidade de seus conteúdos e o bem-estar de seus colaboradores. Além disso, rever os processos internos é essencial para evitar novos escândalos e manter a confiança dos assinantes.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Digital Trends

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.