Dispositivos Android infectados por botnet BadBox 2.0 chegam ao Brasil

Milhões de dispositivos Android no Brasil já vêm com a botnet BadBox 2.0, representando riscos de segurança, fraudes e invasões domésticas.
Atualizado há 4 horas atrás
Dispositivos Android infectados por botnet BadBox 2.0 chegam ao Brasil
Dispositivos Android no Brasil estão ameaçados pela botnet BadBox 2.0. (Imagem/Reprodução: Androidauthority)
Resumo da notícia
    • Milhões de dispositivos Android no Brasil já vêm infectados por uma botnet chamada BadBox 2.0 antes mesmo de serem ligados.
    • Usuários de aparelhos baratos correm risco de invasão, fraude e perda de dados pessoais.
    • A presença dessa botnet pode facilitar invasões a webcams, microfones e registros de atividades ilícitas na rede doméstica.
    • A Google atua judicialmente contra os responsáveis, visando interromper o esquema ilegal.
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Milhões de dispositivos Android adquiridos no Brasil e no mundo já vêm infectados por uma botnet chamada BadBox 2.0 antes mesmo de serem ligados. Essa ameaça, que infecta aparelhos de marcas baratas, vem operando de forma silenciosa e causando prejuízos à segurança digital dos usuários, além de possibilitar fraudes na publicidade e esconder atividades criminosas na rede doméstica.

O que é a botnet BadBox 2.0 e como ela atua

A Botnet BadBox 2.0 é um conjunto de dispositivos Android infectados controlados remotamente por hackers. Segundo o site especializado, essa botnet é considerado a maior até agora que atua em TVs conectadas e outros gadgets baseados em Android. Mais de 10 milhões de aparelhos já estavam comprometidos, de acordo com dados da Google.

Normalmente, esses dispositivos vêm pré-infectados já na fábrica, principalmente tablets, caixas de streaming econômicas e projetores produzidos na China. Essas instalações invadem a segurança do aparelho logo na origem, sem que o consumidor perceba. Ao ligar o dispositivo, o usuário já encontra com a ameaça instalada, o que torna difícil sua descoberta e remoção.

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A ação da BadBox 2.0 é duplo: além de gerar lucros com anúncios fraudulentos, ela também serve como plataforma para esconder atividades de cybercrimes. Os aparelhos infectados podem ser utilizados para manipular campanhas publicitárias ou atuar como pontos de ocultação de atividades ilegais na rede doméstica, dificultando o rastreamento pelas autoridades.

Fraudes e riscos ocultos na sua casa

A utilização desses dispositivos infectados vai além do simples controle remoto de funções. Os hackers exploram a botnet para realizar fraudes de publicidade e desviar recursos financeiros de anunciantes. Essas ações prejudicam empresas e consumidores ao gerar tráfego inválido na internet, além de potencialmente perverter a navegação e extensão de atividades ilícitas na rede doméstica.

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Para o usuário comum, isso significa que a segurança do seu ambiente digital está comprometida desde a compra. Muitos desses aparelhos vêm com o malware já embutido, dificultando a sua identificação. Além disso, a presença da botnet pode permitir que hackers acessem webcams, microfones ou roubem dados pessoais, ampliando o risco de invasões mais graves.

Ainda que o aparelho não pare de funcionar, a presença do BadBox 2.0 no dispositivo representa uma ameaça constante. A Google afirma estar atuando judicialmente contra os responsáveis pelo esquema, tentando interromper essa operação ilegal que compromete milhões de gadgets em toda a região.

Para quem deseja evitar que sua casa se torne um ponto de controle de hackers, é importante ficar atento às atualizações de segurança e comprar dispositivos de fabricantes confiáveis. Empresas de tecnologia vêm reforçando o monitoramento de dispositivos de baixo custo, mas a fiscalização ainda é insuficiente para impedir a proliferação desse tipo de malware.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.