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- A diversidade na cadeia de suprimentos ainda avança lentamente, apesar de seu potencial transformador.
- Você pode entender como escolher fornecedores diversos pode gerar impacto social e econômico.
- Essa prática promove inclusão produtiva e redistribuição de oportunidades em comunidades excluídas.
- Empresas que adotam essa estratégia ganham competitividade e reputação no mercado.
A pauta “diversidade” já conquistou espaço nas estratégias de RH, com metas de contratação, ações afirmativas e programas de desenvolvimento voltados à equidade. Mas há um setor onde essa conversa ainda avança a passos lentos, mesmo sendo um dos mais estratégicos e com maior poder de transformação: a área de compras.
Se é verdade que a cultura de uma organização se revela em suas escolhas, poucas delas dizem tanto sobre uma empresa quanto os fornecedores que ela decide contratar.
A escolha de trabalhar com empresas lideradas por mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTQIA+, pessoas com deficiência ou de territórios periféricos na cadeia de suprimentos tem um potencial de impacto exponencial. É uma questão de visão estratégica. Entenda mais sobre diversidade na cadeia de suprimentos e seu impacto no mercado.
Em novembro de 2021, o país tornou permanente a U.S. Department of Commerce Minority Business Development Agency (MBDA), agência do governo americano dedicada exclusivamente ao crescimento e competitividade de negócios controlados por grupos minoritários.
De acordo com a agência, existem mais de 9 milhões de negócios controlados por grupos minoritários nos Estados Unidos, que empregam mais de 8 milhões de pessoas e geram 1,8 trilhões de dólares em receitas anualmente.
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Embora não existam leis específicas ou regras disseminadas de entidades de fomento para as classificações de fornecedores diversos feitas no Brasil, sabemos que fomentar esse ecossistema é uma maneira concreta de estimular a inclusão produtiva, gerar renda em comunidades historicamente excluídas e promover desenvolvimento econômico com impacto social direto.
Cada decisão de compra é uma engrenagem que movimenta cadeias inteiras, com consequências sociais, ambientais e econômicas. Quando uma grande empresa opta por contratar um fornecedor diverso, ela está também ajudando a gerar empregos, fomentar novos negócios e redistribuir oportunidades.
É aí que entra o conceito de compras com propósito: usar o poder de consumo corporativo de forma intencional, considerando não apenas preço e prazo, mas também o impacto que cada contrato gera no mundo.
Vale destacar que a diversidade na cadeia de suprimentos não é apenas um valor ético, mas uma alavanca de competitividade. Fornecedores diversos trazem soluções criativas, olhar atento às necessidades sociais e maior agilidade nos processos. Isso sem falar no diferencial reputacional em mercados e sociedades que valorizam cada vez mais o compromisso com ESG.
Incluir critérios de diversidade nas políticas de compras é uma evolução natural para empresas que realmente levam a sério a sustentabilidade, a inovação e a responsabilidade social.
A área de compras ocupa um lugar de poder que não pode mais ser ignorado no debate sobre diversidade na cadeia de suprimentos. Enquanto o RH contrata, a área de compras financia e quem a gente financia importa – e muito. Se queremos um futuro mais justo, inovador e representativo, é preciso colocar propósito também nas decisões de aquisição. Porque diversidade se pratica com discurso, com ação e, principalmente, com orçamento.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.