▲
- O documentário “Desastre da OceanGate” revela as causas da implosão do submarino Titan, que matou cinco pessoas em 2023.
- Você pode entender os riscos de tecnologias não testadas e falhas de gestão em projetos de alto risco.
- O caso serve como alerta para a indústria marítima e de exploração sobre a importância de supervisão e testes rigorosos.
- O documentário também destaca a cultura organizacional tóxica que contribuiu para a tragédia.
Já disponível na Netflix, o documentário Desastre da OceanGate revela novos detalhes sobre a tragédia que matou cinco pessoas em 2023. A produção mostra como tecnologias experimentais, decisões questionáveis e falhas estruturais levaram à implosão do submarino Titan durante expedição aos destroços do Titanic.
Material do casco pode ter causado o acidente
O filme aponta que o principal fator para o desastre foi a escolha do material de construção. Diferente de submarinos tradicionais, que usam aço ou titânio, o Titan foi fabricado com uma combinação de fibra de carbono e titânio. Essa mistura, apesar de mais leve e barata, apresentava riscos conhecidos.
- A fibra de carbono é porosa e tem superfície irregular, tornando-a vulnerável sob alta pressão
- Investigadores suspeitam que danos acumulados em mergulhos anteriores enfraqueceram a estrutura
- Problemas na janela de acrílico e nas junções do casco também são apontados como possíveis causas
O documentário destaca que, mesmo após dois anos, não há relatório final sobre o acidente. O diretor Mark Monroe explica que a Guarda Costeira ainda precisa assinar o documento, o que pode levar mais tempo. Enquanto isso, o caso continua sendo investigado por especialistas em acidentes marítimos, como os que analisaram o vazamento de dados em sistemas críticos.
Falhas de gestão e cultura organizacional
O CEO Stockton Rush, que morreu no acidente, é apontado como principal responsável pelas decisões que levaram à tragédia. O filme revela que ele ignorou alertas de engenheiros e se recusou a realizar testes externos no submarino.
Funcionários relatam que Rush demitia quem questionava suas escolhas, criando um ambiente de medo. Muitos profissionais qualificados deixaram a empresa ao perceber os riscos, sem conseguir mudar a direção dos projetos. Essa cultura tóxica lembra casos como o da falha de segurança no Microsoft 365 que poderia ter sido evitada.
Leia também:
Especialistas entrevistados no documentário são claros: a OceanGate deveria ter parado suas operações muito antes do acidente. A combinação de tecnologia não testada, gestão arrogante e falta de supervisão externa criou a tempestade perfeita para a tragédia.
O Desastre da OceanGate serve como alerta sobre os riscos de inovações mal testadas em ambientes extremos. Enquanto a investigação oficial continua, o documentário oferece uma análise detalhada dos erros que levaram à implosão do Titan. Para quem se interessa por investigações de acidentes, o filme complementa conteúdos como séries sobre investigações forenses.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.