Dois funcionários são demitidos da Microsoft após protesto no escritório do presidente

Dois funcionários da Microsoft foram demitidos após protesto contra parcerias do Azure com governo israelense.
Publicado dia 28/08/2025
Dois funcionários são demitidos da Microsoft após protesto no escritório do presidente
(Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Dois funcionários foram demitidos da Microsoft após protestarem contra contratos do Azure com o governo israelense.
    • Você pode entender como ações internas de funcionários podem influenciar a postura corporativa e segurança no trabalho.
    • A atitude da empresa destaca a importância do cumprimento das políticas internas em ambientes corporativos globais.
    • Essa situação ressalta o aumento do ativismo entre colaboradores e suas consequências nas grandes empresas de tecnologia.
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Dois funcionários foram Demitidos da Microsoft após realizarem um protesto de ocupação no escritório do presidente Brad Smith. A manifestação, ocorrida em Redmond, Washington, questionava as parcerias da plataforma Azure com o governo israelense. A empresa considerou as ações como graves violações de suas políticas e código de conduta, resultando no desligamento dos colaboradores.

Protesto de Funcionários na Microsoft

A recente demissão segue uma série de atividades de funcionários na Microsoft. Não faz muito tempo, um evento de 50 anos da companhia foi palco de confrontos semelhantes, onde a ética por trás da implantação da tecnologia de IA foi questionada publicamente. Esses incidentes destacam uma crescente postura ativista por parte de alguns colaboradores da gigante da tecnologia.

De acordo com um relatório da Reuters, os dois funcionários foram dispensados após o protesto de ocupação que aconteceu em 27 de agosto de 2025. O objetivo principal era pressionar a empresa a interromper contratos com o governo israelense, em meio a tensões geopolíticas. A manifestação ocorreu no escritório de Brad Smith, presidente da Microsoft.

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A porta-voz da Microsoft classificou as ações como violações graves das políticas e do código de conduta da empresa. O acesso não autorizado a um espaço executivo foi um dos pontos cruciais que levaram às demissões. A companhia busca manter um ambiente de trabalho seguro e aderir às suas diretrizes internas de conduta.

Essa não é a primeira vez que funcionários da Microsoft se envolvem em manifestações com relação a diversas questões. No entanto, o incidente mais recente foi considerado particularmente alarmante pela empresa devido à sua natureza direta e confrontadora, ocorrendo dentro de um espaço executivo de alta segurança.

Detalhes da Manifestação e Consequências

Os engenheiros de software Anna Hattle e Riki Fameli foram os protagonistas do protesto. Eles não apenas participaram da ocupação, mas também transmitiram a ação ao vivo pela plataforma Twitch. A intenção era aumentar a visibilidade e a pressão para que a Microsoft cortasse seus laços com o governo israelense.

A principal preocupação levantada durante a manifestação era o suposto uso dos serviços do Azure para vigilância contra palestinos. Os ativistas alegam que a tecnologia de nuvem da empresa estaria sendo empregada de maneira questionável. A empresa, por sua vez, agiu rapidamente, ordenando um bloqueio de segurança na área executiva para controlar a situação.

Embora vários funcionários envolvidos na demonstração tenham sido detidos, Hattle e Fameli foram desligados da empresa devido à gravidade da violação das políticas. A Microsoft enfatizou que ações que comprometem a segurança e a ordem no local de trabalho não seriam toleradas.

Posicionamento da Microsoft e Campanhas Ativistas

Após as demissões, a Microsoft realizou uma coletiva de imprensa para esclarecer as medidas tomadas. Brad Smith, presidente da companhia, reiterou o compromisso da empresa com os direitos humanos e mencionou que as alegações sobre o papel do Azure no conflito já estavam sendo investigadas. Ele também reforçou a intolerância a interrupções que comprometam a segurança.

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O protesto faz parte de uma campanha contínua chamada “No Azure for Apartheid” (Não ao Azure para o Apartheid), que tem promovido ocupações e outras formas de demonstração. Esse movimento demonstra uma tensão crescente entre o posicionamento da empresa e o ativismo de seus colaboradores.

As recentes demissões sublinham a política de tolerância zero da Microsoft para com violações de segurança ou interrupções consideradas antiéticas no ambiente corporativo. A empresa busca equilibrar seu compromisso com questões sociais com a manutenção da ordem e segurança internas. A continuidade dessa dinâmica entre a Microsoft e seus funcionários ativistas permanece um ponto de atenção.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.