Dono da Marabraz processa filho “califa” que namora Marina Ruy Barbosa

Marabraz enfrenta polêmica com o processo de Jamel Fares contra seu filho, acusado de esbanjar fortunas. Entenda os detalhes dessa situação familiar complicada.
Atualizado há 13 horas
Marabraz

Outros destaques

Champions League
IPVA 2025
Selic
Desvio de recursos públicos
câncer terminal

O empresário Jamel Fares, de 64 anos, cofundador da rede de varejo Marabraz, está processando seu filho, Abdul Fares, de 40 anos, em um conflito familiar que envolve o controle de um império avaliado em R$ 1 bilhão. A disputa judicial se intensificou após Abdul mover um processo de interdição contra o pai, alegando problemas de saúde e comportamento agressivo. A informação foi inicialmente divulgada pela Folha de S.Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O caso está sendo tratado na comarca de Simões Filho, na Bahia, e gerou reações imediatas de Jamel, que contratou o escritório Warde Advogados para sua defesa. Em uma petição apresentada no dia 5 de dezembro, a defesa de Jamel acusa Abdul de falsidade ideológica, chamando-o de “ingrato e parasita”. O patriarca questiona a escolha do foro baiano, alegando que nenhum dos dois tem ligação com a cidade.

Marabraz: Conflito Familiar e Acusações

O escritório Warde Advogados argumenta que Abdul teria utilizado documentos falsificados para manipular a jurisdição do processo de interdição, o que pode resultar em penas de até cinco anos de prisão e multa. A defesa descreve a situação como “estarrecedora” e afirma que a escolha da comarca é uma tentativa de dificultar a contestação da interdição, que também envolve um pedido de curatela provisória.

Ambos os envolvidos residem em condomínios de luxo em Alphaville, Barueri (SP), mas Abdul declarou um endereço em uma casa simples alugada por R$ 2.500 na Bahia para justificar a escolha do foro. O Ministério Público recomendou a suspensão da apreciação da curatela até que a questão do domicílio seja esclarecida.

A ação de interdição é parte de uma longa disputa entre as gerações da família Fares. Jamel e seu irmão Nasser, que administram a holding LP Administradora, já haviam acionado a Justiça de São Paulo para recuperar as ações da empresa, que estão no nome de seis herdeiros. Segundo a defesa de Jamel, Abdul teria “torrado pelo menos R$ 22,5 milhões” em despesas pessoais, incluindo viagens de jatinho, helicópteros e presentes luxuosos, como um anel de US$ 1 milhão dado à atriz Marina Ruy Barbosa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Leia também:

Marabraz: O Estilo de Vida de Abdul Fares

O escritório Warde Advogados detalhou na queixa-crime que Abdul vive um estilo de vida que se assemelha ao de um “potentado árabe”, financiado pelas rendas de aluguel dos imóveis da família. “Nada mais doloroso para um pai do que processar criminalmente o próprio filho”, afirma o documento apresentado ao 2º Distrito Policial de Barueri.

O impasse familiar começou em 2011, quando o patrimônio foi colocado no nome dos herdeiros como uma estratégia de blindagem. Contudo, essa estratégia se deteriorou nos últimos anos, com acusações mútuas de má gestão e gastos incompatíveis com o perfil austero dos fundadores da Marabraz.

Abdul, que possui 153 mil seguidores no Instagram, mantém uma vida discreta nas redes sociais, mas é frequentemente associado a viagens e festas luxuosas. Marina Ruy Barbosa, por sua vez, anunciou recentemente que o casal decidiu morar junto, descrevendo a decisão como um “test-drive” antes do casamento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Marabraz: O Futuro do Império

Enquanto isso, o futuro do império da Marabraz permanece incerto, com os fundadores buscando retomar o controle administrativo da holding. A ação de interdição, vista pela defesa de Jamel como um “antídoto” para evitar a devolução das cotas, coloca em xeque o equilíbrio da dinastia Fares.

O desenrolar desse caso promete ser um capítulo intrigante na história da Marabraz, refletindo não apenas as complexidades das relações familiares, mas também as dinâmicas de poder em um dos maiores impérios do varejo brasileiro.

Via Brasil 247

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.