Edtech ucraniana Promova planeja expansão no Brasil para democratizar ensino de inglês

A Promova, edtech ucraniana, quer ampliar sua presença no Brasil, usando IA para tornar o aprendizado de inglês mais acessível e personalizado.
Atualizado há 7 horas atrás
Edtech ucraniana Promova planeja expansão no Brasil para democratizar ensino de inglês
Promova traz inovação à aprendizagem de inglês no Brasil com IA personalizada. (Imagem/Reprodução: Startupi)
Resumo da notícia
    • A edtech ucraniana Promova está expandindo suas operações no Brasil, focando no ensino de inglês com apoio de IA.
    • O objetivo é democratizar o acesso ao aprendizado de idiomas, tornando-o mais acessível e personalizado.
    • Isso pode beneficiar milhões de brasileiros que buscam melhorar sua proficiência em inglês para oportunidades profissionais e acadêmicas.
    • A empresa também planeja abrir um escritório no país e contratar profissionais locais, impulsionando o mercado de edtechs.
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A edtech ucraniana Promova, especializada em soluções de aprendizado de idiomas personalizadas com apoio de inteligência artificial (IA), está expandindo sua atuação no Brasil. Fundada em 2019, a empresa já conquistou mais de um milhão de usuários brasileiros e busca consolidar o país como um dos seus principais mercados de crescimento global, com o objetivo de quadruplicar o número de usuários ainda este ano.

A Promova oferece cursos que vão desde inglês para negócios até conteúdos personalizados para quem quer aprender assistindo a séries e filmes. Andrew Skrypnyk, CEO e fundador, destaca que a IA é uma ferramenta para um aprendizado real e contextualizado.

O Brasil foi escolhido como foco estratégico devido ao seu grande potencial de mercado, impulsionado por uma população de cerca de 212 milhões de pessoas, alta penetração de internet (86%) e um baixo nível de proficiência em inglês. Segundo o EF English Proficiency Index (EF EPI), o Brasil ocupa uma posição baixa no ranking global, evidenciando uma grande oportunidade para empresas como a Promova.

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Segundo Skrypnyk, o objetivo é democratizar o acesso ao aprendizado de idiomas, que muitas vezes é um privilégio no Brasil. A empresa começou a contratar brasileiros em 2024 e planeja abrir um escritório no país.

Expansão da Promova no Brasil e o mercado de edtechs

O mercado brasileiro de edtechs tem crescido significativamente, impulsionado pela digitalização da educação, popularização de dispositivos móveis e uma demanda crescente por ensino de idiomas. Dados do EF EPI mostram que o Brasil ocupa a 86ª posição em um ranking de 116 países, atrás de vizinhos como Argentina e Uruguai.

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Para a Promova, essa realidade representa tanto um desafio quanto uma oportunidade. A empresa enxerga no Brasil um mercado com grande potencial de crescimento, desde que o ensino de inglês ainda é um privilégio, similar ao que acontecia na Ucrânia.

O nome da empresa, Promova, tem um significado especial em português, remetendo a crescimento e promoção, o que está alinhado com o propósito da empresa. Desde o início de 2024, a Promova tem investido na contratação de profissionais brasileiros e considera a possibilidade de abrir um escritório físico no país.

A equipe global da Promova é composta por cerca de 200 pessoas, com base principalmente na Europa e na Ucrânia. A empresa está em negociação com hubs de startups em São Paulo e outros estados para definir a localização do escritório.

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A estratégia de Expansão da Promova no Brasil é baseada no reinvestimento contínuo. Até o momento, a startup não recebeu aportes de fundos de venture capital, sendo financiada inicialmente pelos próprios fundadores. No entanto, a empresa considera iniciar uma rodada de captação ainda este ano e está em contato com alguns VCs no Brasil.

Internacionalização de startups ucranianas

A iniciativa da Promova faz parte de um movimento maior de internacionalização de startups ucranianas. Assim como outras edtechs de destaque do país, como Grammarly, Preply e Headway, a Promova aposta na exportação de tecnologia e conhecimento como um diferencial competitivo.

Skrypnyk acredita que o domínio do inglês foi crucial para que empreendedores ucranianos alcançassem escala global. Ele observa que muitos profissionais que começaram a trabalhar com clientes ocidentais decidiram criar suas próprias empresas, abrindo caminho para startups que hoje são referência mundial.

O CEO da Promova acredita que o Brasil pode seguir uma trajetória semelhante, já que o aprendizado de inglês facilita o acesso à informação e a construção de negócios com alcance global. A longo prazo, a Promova almeja se consolidar como uma empresa global e lucrativa. O objetivo é se tornar um unicórnio, no sentido de uma empresa rara, que cresce de forma sustentável e obtém lucratividade em mercados competitivos como o de ensino de línguas.

Empresas de tecnologia estão sempre buscando caminhos para inovar, como a Microsoft que integra modelos de IA de terceiros ao Azure AI Video, a Promova segue essa tendência ao usar a IA como ferramenta de ensino.

O futuro da Promova no Brasil

A Promova quer se posicionar como uma empresa de alcance mundial — e lucrativa. A empresa está apostando alto no mercado brasileiro, onde o ensino de inglês ainda é considerado um diferencial. No entanto, para garantir o sucesso da Expansão da Promova no Brasil, será necessário superar alguns desafios.

A competição no mercado de edtechs é acirrada, com diversas empresas oferecendo soluções de aprendizado de idiomas. Além disso, é importante considerar as particularidades do público brasileiro, que busca por métodos de ensino dinâmicos e personalizados. A Promova está atenta a essas questões e busca oferecer um produto que atenda às necessidades dos brasileiros.

O sucesso de uma empresa está atrelado a vários fatores, como o compartilhamento de tecnologias com outras empresas, algo que está cada vez mais comum no mercado. Para saber mais sobre temas relacionados, você pode conferir como a inteligência artificial está revolucionando os aplicativos Android.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via Startupi

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.