Egito revela tumbas de Tutmés II, descoberta histórica

Egito anuncia a descoberta do túmulo de Tutmés II, um achado que pode mudar a história.
Atualizado há 22 horas
Túmulo de Tutmés II

Outros destaques

Compartilhamento de torres
Big techs em evento do PL
YouTube com problemas de carregamento
Promoções da T-Mobile
Modem C1 5G da Apple

O Egito anunciou uma descoberta que está agitando o mundo da arqueologia: o túmulo do faraó Túmés II. Considerado o maior achado desde a descoberta da tumba de Tutancâmon em 1922, este evento promete trazer novas perspectivas sobre a história e os mistérios do antigo Egito. A descoberta foi realizada por uma colaboração entre a fundação britânica New Kingdom Research Foundation e o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, revelando segredos bem guardados nos Vales Ocidentais, parte do complexo do Vale dos Reis, perto de Luxor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Descoberta do Túmulo de Tutmés II

A entrada da câmara mortuária, inicialmente catalogada como C4, foi localizada em outubro de 2022 em Wadi Gabbanat el-Qurud, a cerca de 2,4 quilômetros do Vale dos Reis. Inicialmente, os pesquisadores pensaram que o túmulo pertencia a uma das esposas da dinastia tutmósida, devido à proximidade com as sepulturas das esposas de Tutmés III e da rainha Hatshepsut, a única mulher a reinar como faraó. Essa suposição inicial logo mudaria com novas descobertas no local.

Piers Litherland, pesquisador do Instituto McDonald de Pesquisa Arqueológica da Universidade de Cambridge, liderou a equipe de escavação. Ele explicou que a descoberta de cenas do Amduat, um texto religioso exclusivo para reis, nas paredes da câmara funerária, foi um momento crucial. Foi a primeira indicação de que realmente se tratava do túmulo de um rei. A decoração e os textos encontrados trouxeram uma nova luz sobre a importância do local.

Além dos textos religiosos, duas características arquitetônicas também indicaram que se tratava de um túmulo real. A primeira era uma escadaria larga, um padrão nas entradas dos túmulos dos reis. A segunda era uma câmara mortuária ricamente decorada com ilustrações complexas. Esses elementos arquitetônicos juntos indicavam a grandiosidade e a importância do local, reforçando a tese de que se tratava de um túmulo real.

Entre os artefatos encontrados no túmulo, destacam-se fragmentos de jarros de alabastro com inscrições dos nomes de Tutmés II e sua esposa, a Rainha Hatshepsut. Esses achados confirmaram a identidade do proprietário do túmulo. Hatshepsut, que era meia-irmã e esposa de Tutmés II, o sucedeu no trono após sua morte, já que o príncipe herdeiro Tutmés III era muito jovem para governar. Essa descoberta oferece mais informações sobre a relação entre os dois.

Leia também:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Detalhes da Sepultura Real

As características de uma sepultura real no Egito Antigo são marcantes e reveladoras. A presença de uma escadaria larga, por exemplo, não era apenas uma questão de estética, mas sim um símbolo de poder e acesso exclusivo ao mundo dos mortos. As câmaras mortuárias ricamente decoradas também tinham um propósito importante: guiar o faraó em sua jornada para a vida após a morte.

Além dos aspectos arquitetônicos, os artefatos encontrados nas tumbas reais também fornecem informações valiosas sobre a vida e os costumes da época. Os jarros de alabastro, por exemplo, eram utilizados para armazenar óleos e perfumes, enquanto as inscrições nas paredes e nos objetos revelavam detalhes sobre a história e as crenças do faraó. A descoberta de um depósito de fundação intacto também sugere que um segundo túmulo pode estar escondido no mesmo vale, gerando expectativas para novas revelações.

A relação entre Tutmés II e Hatshepsut é um dos pontos altos dessa descoberta. Hatshepsut não foi apenas a esposa do faraó, mas também sua sucessora e uma das figuras mais importantes da história egípcia. Ao assumir o trono, ela adotou uma iconografia masculina, incluindo a barba cerimonial, e governou com sabedoria e prosperidade. Saiba mais sobre a história de superação de Hatshepsut, um exemplo de liderança e determinação.

Para quem se interessa por história e arqueologia, essa descoberta é um prato cheio. Cada novo achado nos ajuda a montar o quebra-cabeça do passado e a entender melhor como viviam os antigos egípcios. A tumba de Tutmés II é mais uma peça importante dessa história, e promete trazer muitas novidades nos próximos anos.

O Reinado de Tutmés II

Tutmés II ascendeu ao trono ainda jovem, sendo chamado de “o falcão no ninho”. Seu reinado, que durou de 1493 a.C. a 1479 a.C., foi curto, com estimativas de apenas quatro anos. Ele se casou com sua meia-irmã, Hatshepsut, com quem teve uma filha, Neferure. Seu herdeiro, Tutmés III, nasceu da esposa secundária Ísis. Apesar do breve período no poder, seu governo foi marcado por eventos significativos e preparou o terreno para o reinado de sua sucessora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Após a morte de Tutmés II, Hatshepsut assumiu o poder como regente de Tutmés III. Inicialmente, ela agiu como uma rainha viúva tradicional, mas, após sete anos, garantiu apoio político para se tornar faraó, adotando o nome de Maatkare Hatshepsut. Sua representação era totalmente masculina, incluindo a barba cerimonial e o torso nu nas imagens. Quer saber mais sobre figuras históricas? Descubra como Alexandre de Moraes enfrenta processo nos EUA.

O reinado de Tutmés II pode ter sido ofuscado pelo de seu pai, que expandiu o império egípcio até a Mesopotâmia, mas o de Hatshepsut foi marcado por grandes realizações arquitetônicas. Um exemplo é o templo de Deir el-Bahari, além de expedições comerciais, especialmente para a terra de Punt. Sob sua liderança, o Egito viveu um período de paz e prosperidade que durou quase duas décadas, até sua morte por volta de 1458 a.C.

Apesar da importância de seu reinado, há poucos registros históricos detalhados sobre o governo de Tutmés II. As informações disponíveis são fragmentadas, e muitos aspectos de seu reinado permanecem um mistério. No entanto, a descoberta de seu túmulo pode trazer novas informações e ajudar a preencher as lacunas em nossa compreensão desse período da história egípcia.

O Legado de Hatshepsut

Hatshepsut, ao contrário do reinado curto de seu marido, deixou um legado duradouro no Egito. Seu governo foi marcado por grandes projetos de construção, incluindo o magnífico templo de Deir el-Bahari, que ainda hoje impressiona pela sua arquitetura e beleza. Além disso, ela promoveu expedições comerciais que trouxeram prosperidade e riqueza para o Egito, consolidando seu poder e influência.

Ao se tornar faraó, Hatshepsut desafiou as convenções de gênero da época e se apresentou como um governante masculino. Ela usava as vestimentas tradicionais dos faraós, incluindo a barba cerimonial, e era retratada com um corpo musculoso nas estátuas e representações. Essa atitude ousada e inovadora demonstra sua determinação em governar o Egito com força e autoridade.

O reinado de Hatshepsut foi um período de paz e estabilidade para o Egito, permitindo que o país florescesse e prosperasse. Ela investiu em infraestrutura, promoveu o comércio e expandiu as fronteiras do império. Sua liderança sábia e visionária garantiu que o Egito se tornasse uma potência regional e um centro de cultura e conhecimento. Além disso, que tal conhecer mais sobre a cultura e história egípcia, com informações sobre os mistérios que ainda rondam essa civilização.

A história de Hatshepsut é uma fonte de inspiração para mulheres em todo o mundo. Sua determinação, coragem e liderança servem como um exemplo de como as mulheres podem superar obstáculos e alcançar seus objetivos, mesmo em sociedades que tentam limitá-las. Seu legado continua vivo até hoje, e sua história é contada e celebrada em todo o mundo.

A Múmia de Tutmés II

A múmia de Tutmés II não foi encontrada no túmulo recém-descoberto. Ela foi removida na antiguidade para protegê-la de saqueadores. Durante o Terceiro Período Intermediário do Egito, os sacerdotes da XXI Dinastia realocaram várias múmias reais, como Ramsés II e Seti I, para esconderijos, a fim de evitar que fossem roubadas. Essa prática era comum para proteger os restos mortais dos faraós.

A múmia de Tutmés II foi transferida para um esconderijo conhecido como DB320, ou “esconderijo de Deir el-Bahari”, e descoberta em 1881. Atualmente, ela está no Museu Nacional de Civilização Egípcia, no Cairo. A múmia, assim como todo o conteúdo do túmulo, foi transferida para uma segunda sepultura antes do sexto ano do reinado de Tutmés III, devido a uma inundação na construção original. Veja também qual foi o impacto do Instagram nos treinos físicos.

A missão atual descobriu um depósito de fundação intacto, sugerindo que o segundo túmulo pode estar escondido no mesmo vale. Isso levanta a questão: o corpo CG61066 encontrado no Royal Cache em 1881 é realmente de Tutmés II? Embora identificado por semelhança familiar com Tutmés I, a múmia exposta no museu tinha mais de 30 anos quando morreu, segundo testes realizados. Essa questão continua em aberto e pode ser alvo de novas pesquisas.

Se você gosta de desvendar mistérios arqueológicos, compartilhe essa importante descoberta nas suas redes sociais e continue acompanhando nossas “expedições” por outras pesquisas no TecMundo. A cada escavação, uma peça do quebra-cabeça da história se encaixa. Fique ligado para mais novidades e descobertas fascinantes.

O Esconderijo de Deir el-Bahari

O esconderijo de Deir el-Bahari, também conhecido como DB320, é um local de grande importância para a arqueologia egípcia. Descoberto em 1881, o esconderijo continha um grande número de múmias reais, incluindo as de alguns dos faraós mais famosos do Egito, como Ramsés II, Seti I e Ahmose I. Essa descoberta foi fundamental para preservar os restos mortais desses governantes e aprender mais sobre suas vidas e reinados.

A transferência das múmias para o esconderijo de Deir el-Bahari foi uma medida desesperada para protegê-las de saqueadores, que estavam profanando os túmulos reais em busca de tesouros e artefatos valiosos. Os sacerdotes da XXI Dinastia decidiram realocar as múmias para um local secreto, na esperança de que elas pudessem descansar em paz e evitar novos roubos e danos.

O esconderijo de Deir el-Bahari permaneceu desconhecido por séculos, até que foi redescoberto por um grupo de ladrões de túmulos em 1871. As autoridades egípcias foram alertadas sobre a existência do esconderijo e enviaram uma equipe de arqueólogos para investigar o local. A descoberta das múmias reais foi um momento emocionante e histórico, e ajudou a impulsionar o estudo da arqueologia egípcia.

Atualmente, as múmias encontradas no esconderijo de Deir el-Bahari estão em exibição no Museu Nacional de Civilização Egípcia, no Cairo, onde podem ser admiradas por visitantes de todo o mundo. A história do esconderijo de Deir el-Bahari é um testemunho da importância da preservação do patrimônio histórico e cultural do Egito, e um lembrete da necessidade de proteger os sítios arqueológicos de saqueadores e danos.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.