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- O elenco e o diretor de ‘Eddington’, novo filme de Ari Aster, compartilharam suas impressões sobre a crítica social e política do longa.
- O filme aborda temas como polarização política, pandemia e individualismo, refletindo preocupações atuais da sociedade americana.
- O debate gerado pelo filme pode incentivar reflexões sobre o futuro da sociedade e o papel da arte na discussão de problemas complexos.
- A recepção mista em Cannes sugere que o filme promete gerar polêmica e diferentes interpretações.
O elenco e o diretor de Eddington, novo filme de Ari Aster, revelaram algumas perspectivas sobre a produção, incluindo o que o filme representa sobre os Estados Unidos. O longa, que conta com nomes como Joaquin Phoenix, Pedro Pascal e Emma Stone, teve uma recepção morna em sua estreia no Festival de Cannes.
Durante a coletiva de imprensa, que também contou com Austin Butler, Micheal Ward e Luke Grimes, o elenco compartilhou suas impressões sobre as mensagens transmitidas pelo filme. A trama se passa em 2020, em uma pequena cidade do Novo México, e aborda temas como a pandemia, eleições e polarização política.
O que Eddington, de Ari Aster, revela sobre a América
Ari Aster explicou que escreveu o filme em um momento de medo e ansiedade em relação ao mundo. Seu objetivo foi mostrar como é viver em uma realidade onde as pessoas não conseguem concordar sobre o que é verdadeiro. O diretor expressou preocupação com o individualismo exacerbado e a necessidade de reconectar as pessoas, vendo nisso a única esperança.
Aster descreveu o cenário americano como perigoso, comparando-o a um experimento que deu errado, onde as pessoas se sentem impotentes e amedrontadas. Pedro Pascal ecoou esse sentimento, descrevendo Aster como um “denunciante” da situação nos EUA, oferecendo uma visão interna dos problemas complexos da cultura e política americana.
Quando questionado sobre a deportação de imigrantes latinos nos EUA, Pascal, que é imigrante e filho de refugiados chilenos, expressou seu medo de abordar o assunto diretamente, mas reafirmou seu apoio à proteção dos imigrantes. Ele enfatizou a importância de contar histórias e expressar-se, encorajando a não ceder ao medo imposto por outros.
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Emma Stone e Pedro Pascal concordaram que o roteiro de Aster validou seus medos sobre o país e o impacto da internet. Pascal mencionou a sensação de uma realidade distorcida, levando a um ponto sem retorno, enquanto Stone expressou preocupação com o sistema de algoritmos da internet, que pode reforçar e intensificar esses medos.
A recepção do filme em Cannes
A estreia de Eddington em Cannes teve uma recepção mista, com uma ovação de cinco minutos, consideradabrandapara um dos filmes mais aguardados do festival. Joaquin Phoenix, no entanto, recebeu grandes aplausos, chegando a se emocionar. Após a exibição, Aster agradeceu a seus colaboradores e expressou seu privilégio por estar presente, admitindo não saber o que dizer e pedindo desculpas.
O crítico de cinema do The Hollywood Reporter, David Rooney, descreveu Eddington como um “fardo” e afirmou que o filme não é suficientemente engraçado ou emocionante para funcionar como uma comédia ou suspense. Ele o classificou como um western moderno com elementos de comédia dark, mas que falha em entregar ambos os gêneros de forma satisfatória.
Apesar da recepção inicial, o elenco e o diretor parecem confiantes na mensagem que o filme busca transmitir, e esperam que ele possa gerar reflexão e diálogo sobre o estado atual da sociedade americana. A trama de Eddington, com sua crítica social e política, promete gerar discussões e diferentes interpretações.
Com um elenco estelar e a direção de Ari Aster, Eddington certamente dará o que falar. Resta aguardar o lançamento para ver como o público receberá essa visão sombria e reflexiva sobre os Estados Unidos. O filme aborda temas complexos e atuais, como a polarização política e o impacto da pandemia, e busca provocar uma reflexão sobre o futuro da sociedade.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via The Hollywood Reporter