Vai viajar de avião e está na dúvida sobre quais eletrônicos proibidos no avião você não pode levar? A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem regras claras sobre o que pode e o que não pode ser transportado, tanto na bagagem de mão quanto na despachada. Além das normas da Anac, as próprias companhias aéreas podem ter suas restrições específicas. Para evitar surpresas desagradáveis no embarque, confira a seguir a lista de itens proibidos e dicas importantes sobre o transporte de eletrônicos.
Restrições em voos: o que você precisa saber sobre eletrônicos proibidos no avião
Na hora de fazer as malas para viajar de avião, é preciso estar atento não só para não esquecer nada importante, mas também para as regras sobre o que pode ou não ser levado a bordo. As restrições variam entre a bagagem de mão e a despachada, e é fundamental conhecê-las para evitar problemas no embarque.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece normas sobre o transporte de diversos itens, incluindo eletrônicos, e as companhias aéreas podem ter regras ainda mais rigorosas. Em caso de dúvidas, o ideal é consultar o site da Anac ou os guias das empresas aéreas antes de arrumar as malas.
Eletrônicos proibidos na bagagem despachada
A bagagem despachada, aquela que é entregue no balcão da companhia aérea e só é recuperada no destino final, tem restrições mais rigorosas do que a bagagem de mão. Isso se deve, principalmente, ao fato de que os itens despachados ficam fora do alcance visual dos passageiros durante o voo, aumentando o risco de incidentes não detectados.
Itens como armas de choque elétrico (tasers) e cigarros eletrônicos são proibidos nesse tipo de bagagem. Powerbanks e baterias externas também têm restrições de capacidade, com limite de 100 Wh ou 2g de lítio. Baterias de íon-lítio ou polímero com mais de 8g de lítio também não podem ser despachadas. Além disso, alguns modelos específicos de eletrônicos também são vetados, como o Samsung Galaxy Note 7 e o MacBook Pro de 15″ fabricado entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017.
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Hoverboards, segways e outros dispositivos similares com bateria de 160 Wh ou mais, ou com mais de 8g de lítio, também não podem ser transportados na bagagem despachada. Veja o funcionamento do Google Gemini no Android Auto e como a tecnologia está cada vez mais presente em nosso dia a dia.
Itens proibidos na bagagem de mão
Na bagagem de mão, aquela que o passageiro leva consigo a bordo do avião, também há restrições importantes. Muitas das proibições da bagagem despachada se aplicam aqui, mas com algumas diferenças. Armas de choque elétrico, powerbanks e baterias com as mesmas restrições de capacidade da bagagem despachada também são proibidas na cabine.
O transporte de baterias de íon-lítio ou polímero com mais de 8g de lítio também é vetado, assim como o famigerado Samsung Galaxy Note 7 e o MacBook Pro de 15″ fabricado entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017. Além disso, o número de baterias de lítio é limitado a 20 unidades. Hoverboards, segways e similares com bateria de 160 Wh ou mais também não podem ser levados na bagagem de mão.
Por que baterias são um problema em aviões?
As baterias, especialmente as de íon-lítio, representam uma grande preocupação em voos devido aos riscos de estufamento, curto-circuito, vazamento de material corrosivo e até incêndio. Esses incidentes podem colocar em risco a segurança dos passageiros, danificar outros eletrônicos próximos e, em casos extremos, comprometer o funcionamento da aeronave.
Baterias com índice de watt-hora superior a 160 Wh são estritamente proibidas em aviões. A maioria das companhias aéreas brasileiras permite, no máximo, 100 Wh para baterias sobressalentes (extras ou separadas do aparelho original). Se permitidas, as baterias devem ser transportadas na bagagem de mão, protegidas em suas embalagens originais ou em sacos plásticos individuais.
Galaxy Note 7 e MacBook Pro: casos específicos de proibição
A proibição de modelos específicos de eletrônicos, como o Galaxy Note 7 e o MacBook Pro de 15″, pode parecer estranha à primeira vista, mas há razões claras para essa medida. No caso do Galaxy Note 7, lançado em 2016, o problema estava nas baterias que pegavam fogo inesperadamente. Vários casos foram registrados, e a Samsung recomendou que os consumidores desligassem e não usassem mais o aparelho.
A explicação oficial da Samsung foi que um erro no processo de fabricação da bateria causava superaquecimento e, em alguns casos, explosões. Apesar de a empresa ter relançado uma versão “revisada” do aparelho, a proibição em voos persistiu. Em 2019, a Anac também proibiu o MacBook Pro de 15″ fabricado entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017, devido a um problema similar na bateria. O embarque com esses aparelhos só é permitido se o usuário comprovar que a bateria foi trocada ou que o dispositivo não faz parte do lote afetado.
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Bagagem despachada versus bagagem de mão
É importante entender a diferença entre bagagem despachada e bagagem de mão para evitar problemas ao viajar. A bagagem despachada é aquela que é entregue no balcão da companhia aérea antes do embarque e só é recuperada no aeroporto de destino. O peso máximo permitido para esse tipo de bagagem varia, mas geralmente é de 23 kg em voos domésticos.
Já a bagagem de mão é levada pelo passageiro a bordo do avião e acomodada nos compartimentos superiores ou sob o assento da frente. O peso máximo permitido é de 10 kg, e as dimensões devem respeitar os limites estabelecidos pela companhia aérea. Além da bagagem de mão, o passageiro pode levar uma bolsa menor.
As regras podem variar em voos nacionais e internacionais. Por exemplo, cigarros eletrônicos e vapes são proibidos de serem trazidos do exterior para o Brasil, mas podem ser transportados na bagagem de mão em voos domésticos. Consulte sempre os sites das companhias aéreas para obter informações atualizadas sobre as restrições.
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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo