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- Elon Musk deixou o governo Trump após 128 dias como chefe do Departamento de Eficiência Governamental.
- O objetivo da notícia é relembrar os principais atos e polêmicas de Musk durante sua passagem pelo governo.
- Sua saída pode impactar as políticas de eficiência governamental e as relações entre o setor privado e o governo.
- A gestão de Musk foi marcada por medidas polêmicas e obstáculos legais, como demissões em massa e bloqueios judiciais.
Elon Musk, conhecido por suas empresas como Tesla e SpaceX, encerrou sua participação no governo de Donald Trump após 128 dias como funcionário especial. Sua saída, marcada por um post de despedida na rede social X, aconteceu após um período de afastamento gradual da Casa Branca e divergências sobre políticas econômicas. Vamos relembrar os principais momentos dessa passagem no governo americano.
Musk ocupou o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), uma iniciativa de Trump para reduzir gastos públicos. Sua nomeação, logo após a vitória eleitoral de Trump, refletia o apoio e as doações de Musk durante a campanha. Mas, será que sua atuação correspondeu às expectativas?
Os Motivos da Saída de Elon Musk
A relação de Musk com o governo Trump começou a esfriar com o anúncio de tarifas comerciais que afetavam os lucros da Tesla. Em abril, ele já havia sinalizado a investidores que diminuiria seu envolvimento no governo para se dedicar mais à empresa, o que impulsionou as ações da Tesla.
Além disso, o trabalho de Musk no DOGE foi marcado por polêmicas e obstáculos legais. Muitas das medidas propostas pelo departamento, como demissões em massa de servidores, foram barradas pela Justiça. Será que a frustração com esses resultados também pesou na decisão de deixar o governo?
Aplicações de Blockchain e o Departamento de Eficiência Governamental
O Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Musk, tinha como objetivo central o corte de gastos na administração pública. Uma das Aplicações de blockchain poderia ser na otimização e rastreamento de gastos governamentais, garantindo maior transparência e eficiência. No entanto, essa abordagem não foi explorada durante a gestão de Musk.
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Apesar das promessas de campanha de Trump e do apoio inicial de Musk, a implementação de medidas eficazes enfrentou resistência e desafios legais. A seguir, veja uma linha do tempo dos principais acontecimentos durante os 128 dias de Musk no governo Trump.
Linha do Tempo: 128 Dias de Elon Musk no Governo Trump
Vamos relembrar os principais acontecimentos da passagem de Elon Musk pelo governo Trump, desde sua posse até sua saída.
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21 de janeiro: O DOGE retira do ar o site do Conselho Executivo de Diretores-Chefes de Diversidade, marcando seu primeiro ato no governo Trump.
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28 de janeiro: Trump, sob orientação do DOGE, congela parte dos gastos federais e solicita uma revisão dos recursos utilizados pelas agências.
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29 de janeiro: É anunciado um programa de demissão voluntária para 2 milhões de servidores federais, visando enxugar a máquina pública. O DOGE estimava que 10% dos servidores adeririam ao programa.
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3 de fevereiro: A sede da USAID em Washington é fechada sem aviso prévio, e Musk anuncia a decisão em uma transmissão ao vivo, chamando o órgão de “ninho de vermes”.
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4 de fevereiro: Trump confirma o encerramento da USAID e elogia Musk, alegando que a agência estava repleta de fraudes.
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6 de fevereiro: A Justiça dos EUA suspende o “ultimato” para que servidores públicos se demitissem voluntariamente.
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7 de fevereiro: A revista Time publica uma montagem de Musk na cadeira presidencial, simbolizando seu crescente poder no governo.
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8 de fevereiro: Um juiz federal bloqueia o acesso do DOGE aos dados do Tesouro dos EUA em uma ação movida por 19 procuradores democratas.
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9 de fevereiro: Trump anuncia que o DOGE investigará supostas fraudes nas áreas de Educação e Segurança.
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10 de fevereiro: Musk anuncia o desmantelamento da Agência de Proteção Financeira ao Consumidor e o acesso de sua equipe aos sistemas internos da agência.
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12 de fevereiro: Trump assina uma ordem que fortalece o poder de Musk, punindo servidores federais que não fossem fiéis à agenda do governo.
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13 de fevereiro: Musk defende a eliminação de agências inteiras para reformar o governo dos EUA durante uma cúpula em Dubai.
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14 de fevereiro: Aproximadamente 10 mil servidores federais são demitidos em uma semana.
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22 de fevereiro: Musk anuncia que servidores federais deverão prestar contas de seus trabalhos sob pena de demissão.
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24 de fevereiro: Musk ameaça colocar em licença funcionários que não retornassem ao trabalho presencial, revertendo políticas de home office da pandemia.
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25 de fevereiro: Dados do DOGE mostram que quase 40% dos contratos cancelados não gerariam economia para o governo.
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1º de março: O DOGE demite dezenas de funcionários de tecnologia, chamando-os de “escritório de computadores de extrema-esquerda”.
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4 de março: Trump elogia o trabalho de Musk à frente do DOGE durante seu discurso no Congresso.
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14 de março: Trump anuncia a expulsão do embaixador sul-africano, influenciado pela defesa de Musk de que sul-africanos brancos são vítimas de “leis racistas de propriedade”.
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20 de março: O The New York Times publica que Musk teria acesso a um plano secreto dos EUA sobre uma possível guerra contra a China, o que Trump nega.
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21 de março: Musk se reúne com líderes militares no Pentágono, negando que teria acesso a qualquer plano.
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24 de março: Musk afirma que sua equipe no DOGE recebe ameaças de morte diariamente.
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2 de abril: A imprensa começa a noticiar a iminente saída de Musk da Casa Branca.
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4 de abril: Musk pressiona Trump a reverter as tarifas comerciais anunciadas.
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8 de abril: Musk critica publicamente Peter Navarro, assessor comercial da Casa Branca, chamando-o de “imbecil”. A Reuters noticia que o DOGE usava inteligência artificial para monitorar a comunicação entre servidores.
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11 de abril: Uma decisão do DOGE adiciona milhares de imigrantes a uma base de dados de beneficiários da Previdência Social falecidos.
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18 de abril: Uma juíza suspende as demissões em massa na Agência de Proteção Financeira ao Consumidor, e testemunhas acusam o DOGE de desrespeitar ordens judiciais.
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30 de abril: Trump afirma que Musk estava fazendo um “trabalho fantástico” e economizou bilhões de dólares.
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1º de maio: Musk expressa frustração com os resultados obtidos no DOGE, afirmando que os cortes ficaram abaixo de sua meta original.
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22 de maio: O governo dos EUA anuncia o fim da produção da moeda de 1 centavo, uma proposta cogitada pelo DOGE devido ao alto custo de produção.
Elon Musk encerrou seu período no governo Trump com um misto de expectativas não atendidas e controvérsias. Sua tentativa de aplicar uma visão de eficiência governamental esbarrou em desafios políticos e legais, marcando uma passagem breve, mas intensa, na administração americana.
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