▲
- Elon Musk deixou o governo Trump após discordar de um projeto de lei que considerava prejudicial.
- Você entenderá os motivos por trás da saída de Musk e como isso afeta o cenário político e empresarial.
- A decisão pode influenciar as políticas de eficiência governamental e o mercado de ações da Tesla.
- A saída também reflete tensões entre o setor privado e o governo em questões fiscais.
Elon Musk, o bilionário por trás do X e da Tesla, encerrou sua participação no governo de Donald Trump, onde liderava o Departamento de Eficiência Governamental (Doge). A nomeação de Musk como “funcionário especial do governo” permitia que ele trabalhasse até 130 dias por ano. Musk expressou gratidão a Trump e otimismo sobre o futuro da agência de corte de custos.
Musk foi fundamental na criação do Departamento de Eficiência Governamental (Doge) no início do ano. Um representante da Casa Branca informou ao canal de notícias Semafor que o desligamento de Musk ocorreu ainda nesta quarta-feira.
Como “funcionário especial do governo” (SGE), Musk tinha a permissão de dedicar até 130 dias por ano ao serviço público. Considerando que Trump assumiu o cargo em 20 de janeiro, o período de Musk se encerraria no final de maio. Em sua publicação no X, Musk agradeceu a Trump pela oportunidade e manifestou confiança no trabalho futuro da agência de corte de custos.
Musk destacou que espera que o trabalho do departamento recém-criado continue bem e se fortaleça com o tempo.
A saída de Elon Musk do governo Trump acontece em um momento delicado, após críticas do bilionário a um projeto de lei que ele considerava prejudicial. Musk havia expressado sua preocupação com o aumento do déficit federal, que, segundo ele, poderia comprometer os esforços do Doge.
Leia também:
Em entrevista à CBS, parceira da BBC nos Estados Unidos, Musk revelou sua decepção com o projeto de lei, que incluía isenções fiscais e aumento nos gastos com defesa. Essa discordância marcou o fim de um período de colaboração entre Musk e Trump, que havia transformado o empresário em um dos conselheiros mais próximos do governo.
A saída de Elon Musk do governo Trump também coincide com um período de dificuldades financeiras para a Tesla, incluindo uma queda nos lucros. A empresa de carros elétricos já havia alertado os investidores sobre a possibilidade de a crise financeira persistir, abstendo-se de apresentar uma previsão de crescimento e mencionando que “mudanças no sentimento político” poderiam impactar negativamente a demanda por seus veículos.
Musk havia declarado aos investidores, em abril, que seu envolvimento com o Doge diminuiria consideravelmente, permitindo que ele dedicasse mais tempo à Tesla. Após esse anúncio, as ações da Tesla, que estavam em declínio, apresentaram uma recuperação.
Ainda em abril, Trump confirmou à BBC que o governo já estava se preparando para a saída de Elon Musk. “Temos que, em algum momento, deixá-lo ir”, comentou o republicano, expressando confiança na resolução dos problemas da Tesla. Trump também mencionou que Musk estava sendo “tratado de forma muito injusta” por parte do público, reiterando que ele é “um grande patriota”.
Em um fórum econômico realizado em Doha, no dia 27 de maio, Musk confirmou seu compromisso de liderar a Tesla pelos próximos cinco anos.
O trabalho de Musk no Departamento de Eficiência Governamental
Durante sua atuação à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), Musk concentrou seus esforços em reduzir os gastos do governo, implementando demissões em massa de funcionários federais e buscando o fechamento de agências federais inteiras.
Estima-se que cerca de 260.000 funcionários federais perderam seus empregos ou aceitaram acordos de rescisão. Em diversas ocasiões, juízes federais se manifestaram contrários às demissões em massa, ordenando a reintegração de funcionários.
A pressa em reduzir o quadro de funcionários federais resultou, em alguns casos, na demissão equivocada de servidores, incluindo alguns que trabalhavam no programa nuclear dos EUA. Essa situação gerou críticas e protestos.
A abordagem de Musk gerou frustração em muitos americanos, que expressaram sua insatisfação através de boicotes à Tesla, protestos em frente às concessionárias e atos de vandalismo contra veículos e estações de recarga.
A reação negativa à Tesla se intensificou de tal forma que a procuradora-Geral dos EUA, Pam Bondi, chegou a alertar que seu gabinete trataria os atos de vandalismo como “terrorismo doméstico”. Recentemente, a tecnologia tem impulsionado transformações em diversos setores, inclusive no mercado de seguros no Brasil.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via G1